A Tecnologia deve ser utilizada para ajudar a todos e não apenas alguns poucos privilegiados

Uma breve ideia de empreendedorismo social: A revolução do T.I

        A tecnologia deve ser utilizada para ajudar a todos e não apenas alguns poucos privilegiados. Porém na economia do mercado livre a maioria das empresas está preocupada apenas com a maximização dos lucros.

        Ao contrário, a empresa social deve se antecipar e passar a desempenhar um papel importante para as futuras gerações de T.I.

        Há muitos caminhos para a T. I e um deles sem dúvida é de usá-la como uma força poderosa de indivíduos dedicados a usar o poder das informações para corrigir problemas graves e sociais no mundo. Existem hoje muitas plataformas de negócios nesse sentido, no entanto muito pode ser feito ainda. Como exemplo de um negócio social, pode ser criada uma organização virtual, da qual podem fazer parte, grupo de pessoas assalariadas, voluntários, estagiários que tenham interesse no assunto. Entretanto, a legitimidade e a autoridade virão dos associados, ou seja, pessoas ou organizações influentes e criativas que se comprometerão em contribuir com o seu talento para criar, desenvolver, testar, implementar e comercializar as soluções de T.I, entre os menos favorecidos. Doações de fundações, empresas e governos seriam as fontes iniciais. Posteriormente, haverá um consórcio de doadores e contribuintes para criar um fundo de doações, onde os programas centrais dessa plataforma produzissem e comercializassem produtos de T.I.

        Uma plataforma de T. I com o intuito de melhorar a comunicação entre os menos favorecidos criando conteúdo e ajuda para quem precisa.

        Como exemplo essa plataforma poderia fornecer ideias já prontas para empresas sociais que desejassem usar a tecnologia da informação como instrumento para ajudar. Essa plataforma poderia divulgar amplamente essas ideias, de modo que os investimentos sociais fossem atraídos a usá-las na criação de empresas sociais de verdade.

        Poderia ser utilizada inclusive para criar redes de relacionamento de trabalho com base nas localizações geográficas (nacionais e regionais), nas causas da pobreza (agricultura, comercialização, assistência jurídica, mulheres, crianças, povos indígenas e assim sucessivamente), e nos tipos de participantes (pessoas físicas, ONGS, governos, empresas, etc).

        O adequado para o perfeito controle e funcionamento dessa plataforma seria a criação de um banco de dados que armazenasse habilidades, conhecimento e tecnologias. Esse banco seria usado pelos governos, instituições internacionais, empresas e ONGS que estivessem trabalhando ou planejando trabalhar em programas de erradicação da pobreza e também pelas empresas sociais, tornando-se dessa forma uma central de informações para conectar pessoas e ideias.

        Enfim, uma plataforma como essas é uma rede dinâmica de instituições e pessoas ao redor do planeta, todas trabalhando em favor de metas comuns sistematicamente ordenadas, definidas e monitoradas por uma equipe administrativa. Estabelece parcerias estratégicas com importantes empresas de T.I e suas equipes, instituições acadêmicas e de pesquisa, grupos de ativismo social, empresas financeiras, instituições de microcrédito, agências de desenvolvimento entre outros.

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