A analise e as caracteristicas do fordismo fora da indústria
Por: cristinagsilva • 24/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.819 Palavras (20 Páginas) • 222 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO A DISTANCIA BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 2º PERIODO
CRISTINA GOMES DA SILVA
Da rotina à flexibilidade:
A análise das características do
fordismo fora indústria
cristina gomes da silva
Da rotina à flexibilidade:
A análise das características do fordismo fora indústria
Dissertação apresentada ao Programa de Graduação em administração (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina - UEL e Universidade Norte do Paraná - UNOPAR), como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em administração
Orientador: Prof. Dr. Glauson Barbosa de Oliveira
Resumo
A Administração de Produção é a peça fundamental para alavancagem de qualquer negócio, sendo pilar das decisões e gerenciamentos necessários para o sucesso de cada empreendimento. Será abordado num primeiro momento tratando do histórico da Administração e da Produção,em seguida falaremos Histórico da Administração produção, Gestão e Melhoria de Processo,Conceitos, Organização e Gestão por Processo, e o fordismo fora da industria.
Sumario
1º como surgiu e como evoluiu a Administração da Produção
2ª conceitos relacionados ao tema
3ºferramentas que possibilitem implementar melhorias nos processos de produção
4º Sistemas de Produção
5º como implementar melhorias nas organizações
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Competências e Habilidades
Conhecer o histórico da Administração da Produção
Compreender a evolução do tema até os dias atuais
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O histórico da Administração da Produção é a evolução do tema até os dias atuais
Antes da Revolução Industrial, a atividade de produção era artesanal e manual, o surgimento do termo manufatura vem exatamente por conta da realização de trabalhos feitos de forma manual, com algumas exceções, e em alguns casos usando máquinas muito simples. Os processos naquela época não eram divididos, os artesões cuidavam, desde a aquisição da matéria prima, até a sua comercialização. Os trabalhos eram realizados nas casas desses trabalhadores, que funcionavam como uma espécie de oficinas.
A revolução industrial fez com que os trabalhadores perdessem suas oficinas e passassem a trabalhar para um patrão, passando a ser empregados e perdendo a posse da matéria prima, da comercialização e consequentemente do lucro. Esse momento transitório marca uma verdadeira revolução tecnológica , econômica e social que vinha se processando na Europa desde a baixa idade média. Conforme a teoria geral de Karl Marx a Revolução Industrial iniciada na Grã Bretanha integrou o conjunto das Revoluções Burguesas responsáveis pela passagem do capitalismo comercial para o capitalismo industrial, acompanhados pela independência dos EUA e a Revolução Francesa.
Para Karl Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não a sua causa.A Revolução Industrial teve ainda como características:
Situações de extrema pobreza, alta dependência da agricultura, condições climáticas, doenças e moléstias, expectativa de vida bastante vulneráveis.
Na indústria, base doméstica, subordinadas a agricultura,transferências de ocupação nas épocas de plantio e colheita, pessoas desenvolvendo ao mesmo tempo atividades fabris e domésticas.
Histórico da Administração de Produção
Disparidades regionais também se fizeram presentes com baixos níveis de integração geográfica, sistemas de comunicação precários, maioria das decisões econômicas considerando apenas as condições do mercado local, baixa taxa de desenvolvimento econômico.
A Revolução Industrial abrangeu várias áreas, várias linhas de pensamentos, fazendo-os serem modificados, promovendo uma grande revolução agrária, de transportes e de mercados, mudando-os completamente em relação aos modelos praticados até então, culminando na total modificação na forma de produzir bens.
A divisão do trabalho trouxe algumas vantagens:
1. Repetição da mesma operação. Não há a necessidade de pensar no que fazer a seguir. A operação torna-se quase um reflexo. A repetição aumenta o nível de habilidade; 2. Movimentos secundários são eliminados;
3. Reduz a operação a uma tarefa simplificada. Isso faz com que a mecanização e outras melhorias sejam facilmente introduzidas;
4. Cria mais oportunidades para trabalhadores desqualificados;
5. O treinamento dos novatos é simplificado. Rapidamente novos trabalhadores estão aptos à executar a tarefa simplificada;
6. Como as operações são simples e repetitivas, a manutenção da qualidade é simplificada;
7. A taxa de utilização das máquinas e ferramentas aumenta. A mesma divisão de trabalho também possuía algumas desvantagens : Aumenta a quantidade de áreas de trabalho. Isto cria a necessidade de transportar as peças entre as diversas áreas; O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizada; A repetição de tarefas simples pode gerar tédio; Uma falha ocorrida em uma operação pode propagar-se rapidamente para outras operações.
O Taylorismo: Administração Científica
O Taylorismo ou Administração Científica foi o modelo de Administração criado pelo Americano Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915). Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, tendo como maior objetivo aumentar a eficiência na empresa através do aumento da eficiência nos níveis operacionais. Taylor iniciou seus estudos observando o trabalho de operários , montando um alicerce da sua teoria de baixo para cima , dando ênfase para as tarefas, partindo do princípio que das partes se faz um todo. Os quatro princípios fundamentais da Administração Cientifica são: Planejamento, preparação dos trabalhadores, controle e execução, onde os operários tinham que executar exatamente as tarefas que lhes foram atribuídas pelos gerentes. Abaixo veremos a estratificação e comentários sobre o estudo da Administração Científica:
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