A construção do conhecimento e as novas tecnologias
Por: Tatiago • 5/9/2017 • Artigo • 530 Palavras (3 Páginas) • 219 Visualizações
A construção do conhecimento e as novas tecnologias
As novas tecnologias de informação e comunicação se apresentam como elementos fundamentais no processo de construção do conhecimento, isto é, na produção e apropriação de novos saberes. Não podendo ser excluídas do contexto educacional por estarem presentes no mundo e, segundo Freire “a leitura do mundo precede a leitura da palavra” (FREIRE, 1983).
A escola precisa reconhecer que,
[...] as tecnologias da informação e da comunicação deixam de ser encaradas como um mero recurso instrucional moderno e adquirem o status de fato gerador/provocador de uma nova pedagogia: centrada no aluno, orquestrada por docentes e gestores competentes, capaz de promover uma interatividade que derruba os limites físicos da sala de aula e contribui para formar o cidadão crítico, participativo, solidário e responsável (NEVES, 2005).
Focada nessa constatação, a escola precisa reconhecer-se como lócus privilegiado de fomento a novas aprendizagens e novas formas de ensinar e aprender, sentindo-se desafiada a incorporar à sua ação pedagógica as novas tecnologias de informação e comunicação, visando assegurar a democratização do acesso à informação e o fortalecimento do protagonismo do aluno em seu processo de construção de conhecimento.
Ao professor, não compete mais o papel de transmissor de conhecimentos, mas sim o de mediador, aquele que viabiliza oportunidades para o aluno “aprender a aprender”. Um ser criativo que, ciente de que o processo de construção do homem é consequência da interação deste com outros homens e com o meio, extrapola os limites da sala de aula estabelecendo e ampliando redes de conhecimentos, reconhecendo que
“Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo” (FREIRE, 1983).
A utilização das novas tecnologias por parte do professor perpassa o ato de planejar participativamente, na busca de ressignificar os conteúdos
METODOLOGIA EM
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
curriculares, voltando-se para o rompimento com a fragmentação do objeto do
conhecimento e fortalecendo a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
E o aluno? Quem é esse sujeito aprendente nos diversos espaços
tempos? Não é mais um depósito de informações. É um sujeito que se coloca
no devir, gerador de inúmeras possibilidades de aprendizagens, capaz de
estabelecer conexões com múltiplos sujeitos nos mais diversos espaços
tempos, que identifica o professor como parceiro de seu processo de
construção e apropriação de saberes, comprometendo-se com o crescimento
do grupo, com a construção coletiva, ciente de que é artesão de sua própria
partitura, de sua rede de conhecimento.
Assim
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