A eficácia do planejamento
Artigo: A eficácia do planejamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maralice • 21/9/2013 • Artigo • 617 Palavras (3 Páginas) • 272 Visualizações
ão se pode ficar na dependência da sorte e do acaso, é necessário planejar o futuro para estar preparado para as ocasiões favoráveis que possam surgir. A atuação do planejamento se verifica, basicamente, através de três formas distintas e complementares: identificação de cursos de ação, divisão racional de esforços e redução da subjetividade na tomada de decisão.
O planejamento empresarial deve ter como finalidade facilitar e criar condições de relacionamento entre os componentes das estruturas organizacionais, interna e externamente à organização, de tal modo que contribua positivamente para o estabelecimento e a implementação dos mecanismos de perpetuação da organização e de seus membros. "O planejamento implica em transformar a realidade existente e construir uma realidade nova. Por isso, planejar é construir a realidade desejada.."[GANDIN, 1994:58]
Dois importantes papéis do planejamento se destacam: Em primeiro lugar, o político, pois torna-se compreensível para todos a necessidade de sacrifícios em prol de um objetivo claro, neste caso, o planejamento funciona como agente de mobilização. E em segundo, o econômico, voltado à criação de condições básicas para o desenvolvimento sadio dos mecanismos de mercado, através da contribuição efetiva para a neutralização ou eliminação de ameaças.
Os métodos tradicionais de planejamento têm sido bastante aplicados no desenvolvimento econômico. Porém, quando aplicados em sua forma tradicional acabam por cometer grandes erros, tornando o plano inútil para a organização. A sua principal falha está em seu conteúdo determinístico e tecnocrático. Ou seja, considera-se o futuro apenas como uma projeção do passado, ignorando as visíveis mudanças no ambiente; além de não se preocupar com a sua efetiva implementação. Outra falha se encontra no modo como é formulado o plano, isto é, muitas vezes ele é imposto pela alta direção, com sua opinião e realidade percebida, sem receber influência dos principais interessados: os indivíduos que irão executá-lo.
O processo tradicional de planejamento produz um plano estático, baseado num modelo simplificado da realidade, tornando-se rapidamente desatualizado. Assim, há um forte descrédito por parte dos responsáveis pela ação. Não existe um processo de realimentação efetivo para realizar as alterações necessárias ao plano; e quando isto ocorre, estes são demorados, perdendo a sua utilidade. Dessa forma, na maior parte dos casos, o plano fica obsoleto num curto espaço de tempo. Por isso, deve ser reavaliada esta postura em relação ao planejamento, a fim de que a atividade de planejamento passe a ser entendida como algo que se processa continuamente.
Outra causa do seu fracasso é a má qualidade das informações disponíveis aos planejadores. Devido a dados incompletos ou mesmo falhos, as decisões tomadas tendo como base esses dados, serão erradas. Nesse caso, é necessário um levantamento dos dados pertinentes, avaliação da confiabilidade e divulgação efetiva a todos os interessados. É fundamental esta melhoria no sistema de informações da organização, a fim de evitar desperdício de tempo, energia, recursos financeiros e humanos.
Ocorre também, o problema da tomada de decisões relevantes no momento correto, porque saber como e quando agir é vital para
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