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A importância do planejamento da negociação

Por:   •  25/8/2015  •  Bibliografia  •  1.910 Palavras (8 Páginas)  •  162 Visualizações

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A importância do planejamento da negociação

Para sobreviver em grupo com seus semelhantes, desde a origem da espécie humana, o homem que é um “animal social”, os grupos humanos estabelecem uma série de normas organizacionais para conviver e assim tentar garantir a satisfação do grupo e prosperidade social.

O crescimento do grupo facilita o desenvolvimento, visto que, existe mais disponibilidade de força de trabalho dirigida para o sucesso dos objetivos coletivos. Com esse crescimento, as comunidades passaram a ocupar maiores extensões territoriais para atender suas necessidades de subsistência, nesse momento inicia-se a luta pelo território.

Do enfrentamento dos grupos humanos resulta a dominação de uns sobre outros, que são os dominados, menos favorecidos que acabam trabalhando em função dos dominadores, e por este motivo o grupo dos dominadores tem um desenvolvimento mais acelerado porque se beneficia com o trabalho alheio, em contrapartida o grupo dos dominados privados de alguns resultados é atrasado em relação aos dominadores.

Um grupo reduzido de nações domina em outro grupo mais numeroso, é a relação entre os dominadores e os dominados.

Os países dominantes ou de primeiro mundo apresentam altos níveis de desenvolvimento econômico e social, enquanto os dominados ou de terceiro mundo se caracterizam pelos diferentes graus de atraso.

Os países da América Latina são dependentes, e a organização da produção é voltada para os interesses das nações dominantes, e por isso os benefícios derivados da produção regional não são sentidos dentro do próprio território ou pelos grupos menos favorecidos da sociedade local. Essa característica da América Latina vem desde o tempo da colonização, quando as metrópoles organizaram as relações econômicas em seu beneficio.

Após a segunda Guerra Mundial, inicia-se o processo de industrialização da região, com o surgimento de inúmeras empresas dedicadas a manufatura de artigos que até então não eram produzidos localmente.

Mesmo assim, os fluxos de capital estrangeiro continuam consolidando uma situação de dependência, impedindo o desenvolvimento sadio do capital nacional.

O surgimento de novas políticas econômicas no plano internacional, devido à debilitação européia, fez com que os Estados Unidos da América surjam como a principal potencia do ocidente e dirigente do bloco capitalista. Criou-se um sistema de defesa contra o bloco oriental e um processo de integração de sua economia com os países periféricos.

Os consórcios internacionais começam a investir em nossos países, dando inicio assim a modernização. Mas isto não modifica a estrutura produtiva original, nem a divisão internacional do trabalho dos países da região.

A principal atividade econômica de nossos países continua sendo a agropecuária, cujos padrões de produção procura-se industrializar, mas as inovações tecnológicas tinham um alto custo, e somente grandes empresários puderam pagar.

Assim as pequenas propriedades não se beneficiaram com a nova tecnologia, e ficaram sem condições de competir com os grandes proprietários.

Na América Latina, as revoluções industrial e agrícola não contribuíram para resolver o problema do subdesenvolvimento, a desigualdade e a dependência só aumentaram. Neste momento surgiu entre as classes alta e baixa, uma classe relevante nas comunidades latino-americanas os problemas derivados da dependência adquiriram magnitudes diferentes, mas o que é comum a todos eles é a satisfação, e a atual política de crescimento econômico só pode acentuar esta insatisfação.

A brusca do desenvolvimento econômico e social por parte da América Latina implica uma mudança da estratégia evolutiva, afinal constitui um processo de enriquecimento e de mudança estrutural, reduzindo a dependência.

O papel do planejamento no processo evolutivo da América Latina é combater preocupação com os efeitos sociais negativos da estratégia evolutiva que fora adotada. Então os governos latino-americanos, no final da década de 1950, começaram a aceitar oficialmente a idéia de planejamento.

O planejamento pode ser considerado uma ferramenta básica para se chegar a níveis mais elevados de evolução econômica e social, buscando com ele, um crescimento planejado e não natural. Neste contexto, tentou-se utilizar o planejamento como instrumento de racionalização das decisões, por um lado, e de emprego de recursos, por outro.

Mediante sua aplicação pretendeu-se evitar o desperdício de recursos humanos, técnicos, naturais, e financeiros na geração de bens de serviço.

Dar um enfoque setorial ao planejamento, como parte da política de crescimento planejado, teve como a consolidação das tendências econômicas e sociais que se manifestaram na América Latina ao longo de muitos séculos de sua história. Mas o enfoque e o papel outorgados ao planejamento, juntamente com outros fatores, conduziu a sociedade latino-americana a uma crise generalizada.

Resolver o mais breve possível o problema da dependência e suas seqüelas é inevitável, e para isso deve-se atuar com urgência na própria estrutura da organização social.

Para esses efeitos, o planejamento constitui uma ferramenta muito útil na obtenção de mudanças por meio da negociação. Mas este instrumento de mudança, que é o planejamento, só vai gerar resultados satisfatórios para as comunidades latino-americanas, se tiver as condições necessárias.

Não é difícil pararmos para pensar em nossas vidas, em nossos anseios, sonhos e perspectivas futuras. De uma forma ou de outra sabemos o que desejamos para nosso futuro, seja o que for: bens materiais, desenvolvimento de habilidades, projeção empresarial…

Mas planejar o futuro, além de não ser uma tarefa fácil, não é algo tão normal em nossas vidas. Você pode até pensar que sim, que sabe o que quer para seu futuro e que com isso já o planejou. Porém planejamento é algo muito maior do que apenas saber o que se quer.

Saber aonde se quer chegar é apenas o primeiro passo. Por isso é extremamente necessário ter autoconhecimento e saber o que você deseja para sua vida. O que te deixaria realizado?

Depois disso, é imprescindível programar o que será feito para se alcançar o seu objetivo, traçar meta menores. O que, quando e como será feito. Tudo isso muito bem definido e de preferência por escrito.

Por exemplo, se é de sua vontade adquirir um bem material de R$ 10.000,00, ele é necessário? Como você vai fazer para comprá-lo? Quando irá comprá-lo? Ok, você já sabe o que quer, e deve saber o que deverá fazer alguns

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