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A situação do Brasil no contexto mundial

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.069 Palavras (5 Páginas)  •  397 Visualizações

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Com freqüência os governos tem adotado mecanismos para proteger seus mercados, dessa forma conseguindo êxito, muitas vezes, em passar ao largo dos princípios que regem  o multiletarismo nas negociações.

Uma segunda percepção que se tem sobre o comercio internacional é a de que os países emergentes freqüentemente são obrigados a negociar, nos foros multilaterais, muito poucos respaldados por algum poder de barganha. Essa carência tem sido responsável, em boa medida, por atitudes por vezes fechadas demais, ou prudentes demais, desses países nas negociações.

 Uma terceira percepção que nós, brasileiros, adquirimos acerca do comercio internacional decorre das constatações que já fizemos em três momentos da historia recente do pais, em que o Brasil embarcou em experiências econômicas que acabaram malogrando e foram felizmente, rapidamente corrigidas: as lições então aprendidas é a de que “experiências liberais radicais não produzem os efeitos decantados por seus doutrinários, e provocam danos diversos á economia e a sociedade.

Finalmente, há uma quarta percepção importante: a de que o Brasil , como um pais ainda novo, é obrigado a lutar com maiores dificuldades para abrir mercados externos que já estão controlados por economias mais avançadas e mais experientes.

O crescimento industrial e o desenvolvimento econômico foram eleitos como vetores  da política de comercio exterior  do Brasil, dos anos 30 ao final dos anos 80. A  ideologia globalizante neoliberal imiscuiu-se  no governo Collor em 1990, foi contida por Itamar Franco, e ressurgiu durante o governo de F. H. C. , porém temperada pela conciliação entre Estado e nação, por meio de uma denominada diplomacia de consenso, que representa um passo a frente nas relações entre estado e nação agora sem a carga excessiva do super-Estado protetor, como na fase anterior do nacional-desenvolvimentismo.

Existem duas abordagens diferentes adotadas por nosso país, em termos de política comercial, nas décadas mais recentes: primeiro, um protecionismo de mercado que, até os anos 90, foi visto como legitimo e ostentado sem melindres. Foi essa diretriz que serviu de suporte  e fundamento a uma economia agrícola e industrial em formação e, a partir dos anos 90 reformulou-se, gerando um novo modelo de protecionismo mais consistente.

Outra abordagem é a de que é inevitável aceitar os blocos econômicos  como parte do cenário do comercio exterior, frutos que são de uma evolução histórica. Tente-se que tais blocos dificultem, em vez de auxiliar, a aplicação de regras justas e estáveis no comercio internacional. Ainda assim,  eles precisam ser encarados realisticamente, como instrumentos de defesa e promoção dos próprios países que pertencem a eles, até mesmo vendo-os como m meio de chegar à tão pretendida abertura dos mercados em escala global, principio ideal do multiletarismo.

Aumento da carga tributária sobre a importação de gêneros agrícolas e manufaturados, Criação de diversas regras e normas para a entrada de produtos estrangeiros, Utilização de subsídios para baratear os produtos nacionais.

Os países do QUAD, embora exigissem  que os demais países liberassem seu comercio exterior mostraram-se eles mesmos reticentes quando se tratou de discutir a reforma de suas próprias barreiras comerciais, que protegem, alias, setores politicamente sensíveis de suas economias.

O comércio mundial tem crescido rapidamente, desde a Segunda Guerra Mundial, inclusive mais rápido que o produto mundial bruto. Essa é uma das importantes da globalização. A expansão do comércio se deve aos avanços tecnológicos nos meios de transportes e comunicações, que além de terem provocado, podemos dizer o encurtamento das distancias, e portanto reduzindo o tempo gasto para deslocar mercadorias.

O crescimento do comercio mundial, foi como de habito, bastante desigual entre as varias regiões geoeconômicas e nações, e inclusive , entre as nações pertencentes a um mesmo bloco.

Nas exportações mundiais em 2004, por exemplo, os EUA participaram com 11,7% a união européia, com 19,5%, a America Latina, com 6,5%, o leste asiático com 32,7%  e os demais países, somadas contribuíram com 29,6%.

Quanto a importação mundiais, o maior destaque, neste caso, foi o peso representado pelos EUA, com 20% do total mundial das importações em 2004. Também a chinas aumentou bastante sua participação, menos, todavia, do seu crescimento nas exportações.

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