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ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Por:   •  29/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.732 Palavras (7 Páginas)  •  256 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO-ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CAMPUS TATUAPÉ

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

SÃO PAULO

2015

DANIELA SANTUCHES RA: A7752A-7

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Trabalho apresentado como exigência para a avaliação do curso de Administração da Universidade Paulista, sob orientação da professora do semestre.    

                                                                         

Profº. Orientadora: Silvia Helena Hernandes

SÃO PAULO

2015


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10


INTRODUÇÃO

Este trabalho visa destacar a importância do Planejamento Estratégico na gestão das organizações, dentro do conceito de Administração Estratégica. Apresenta as principais etapas para a implantação do processo de administração estratégica e procura esclarecer os aspectos fundamentais do relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do planejamento estratégico, bem como destacar algumas opiniões atuais de como devem ser tratados o planejamento para o presente e o planejamento para o futuro.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Ainda que a utilização do planejamento estratégico venha das épocas mais antigas na história da humanidade, onde era utilizada na economia agrária, na produção, armazenamento e transporte dos produtos da colheita, os estudos mais relevantes sobre o assunto originam-se nos meios militares. Devido à necessidade de mover e alojar tropas com seus suprimentos, tais como alimentação, remédios e armamento, as estratégias militares passaram a ser admiradas e copiadas.

Tanto no estudo de rotas para abastecimento dos alojamentos, quanto para encontrar as melhores posições de ataque aos inimigos, o planejamento estratégico e organizacional e a logística estão presentes na história dos campos de guerra. Nos anos 1950, a estratégia de logística militar, tão admirada, foi transportada para as salas de aula das instituições de ensino e, posteriormente, adaptada aos moldes empresariais: [...] “pois a arte de prever e prover recursos nas quantidades necessárias e nos locais necessários em tempo adequado revelou que os sistemas logísticos atribuem vantagem na competição quando integrados com a estratégia e as táticas” [...]. (BULLER, 2012, p. 12).

Em 1945, o Planejamento Estratégico foi concebido como uma maneira despretensiosa de apurar dados. Na época, o método cumpriu bem seu papel, já que não houve modificação notável ou importante no ambiente mercadológico. No cenário do mercado atual, é necessário que as empresas possuam a atitude e visão para criar um planejamento, algo que sirva de diretriz e que baseie tomadas de decisões em relação às metas, objetivos e resultados a serem alcançados e o caminho que se tomará até lá. (CHIAVENATO, 1999).

  O planejamento estratégico tem como objetivo organizar a empresa, abarcando todos os setores e níveis existentes dentro destes, alinhar seus pensamentos, ações e modos de operação aos propostos pela organização, a fim de aumentar a produtividade, aperfeiçoar o processo de operações e garantir que os caminhos que levarão aos resultados almejados sejam mais curtos e facilitados.

“Planejamento estratégico é o processo de desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e recursos da organização e suas oportunidades de mercado mutantes. O propósito do planejamento estratégico é moldar e remoldar os negócios e produtos da empresa com objetivos de crescimento e lucro”. (KOTLER, 1998, p.71).

O planejamento estratégico tomou caráter de auxiliador no que diz respeito à tomada de decisões, ajuda gestores a descobrir oportunidades de crescimento no mercado e aumentar sua visibilidade e resultados.

[...] planejamento estratégico, por definição, significa planejar o futuro perante as limitações psicológicas e físicas e os pontos fortes e fracos de uma organização, considerando as alterações do comportamento do macroambiente referente aos segmentos econômicos, políticos, tecnológicos, sociais, ecológicos, legais, geográficos, demográficos e, principalmente, competitivos. (RASMUSSEN, 1990, p. 34).

Para que o plano seja mais competitivo perante o mercado e possua realmente valor e aplicabilidade dentro da organização, é necessário que seja elaborado de maneira clara, com objetivos e metas bem delineados. De acordo com Gracioso (1996, p. 11) “o planejamento estratégico consiste na conciliação entre oportunidades (desafios) do ambiente externo e os recursos tangíveis ou intangíveis da empresa, tendo em vista seu desenvolvimento sem traumas”.

Para Chiavenato (1999):

“O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente qual são os objetivos que devem ser atingidos e como devem fazer para alcança-los. Trata-se, pois de um modelo teórico para a ação futura”. (CHIAVENATO, 1999, p.259).

O primeiro passo para elaborar um planejamento estratégico eficiente, segundo Chiavenato (1999) é assegurar que cumpra o escopo pretendido é construir, antes de mais nada, um pensamento estratégico. Uma vez que este pensamento esteja enraizado nas diretrizes da organização, todas as ações tomadas serão de acordo com ele, todos os planejamentos seguirão seus preceitos, a missão da empresa fica clara nas menores e mais rotineiras atitudes e estão naturalmente imputadas sobre todos os colaboradores, que agirão da maneira que se espera.

Antes de implantar um planejamento estratégico, porém, a empresa necessita definir suas culturas e sistemas organizacionais e como a implantação do plano poderá impactar suas rotinas e influenciar sua equipe. Em suma:

“O ponto de partida para esta analise da mudança estratégica é a noção de que a formulação do conteúdo de qualquer nova estratégia, inevitavelmente, supõe controlar seu contexto e processo. O contexto externo refere-se ao ambiente social, econômico, político e competitivo em qual a empresa atua. O contexto interno refere-se à estrutura, à cultura organizacional e ao contexto político da empresa, através do qual as ideias de mudança devem fluir. O conteúdo refere-se as áreas especificas de mudança que estão sendo examinadas”. (FISCHER; et. al, 2006, p. 147).

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