TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AGREGANDO VALOR A MARCA

Por:   •  19/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.987 Palavras (16 Páginas)  •  261 Visualizações

Página 1 de 16

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ADMINISTRAÇÃO

AGREGANDO VALOR A UMA MARCA

Por que criar valor para o acionista

KRISHNA NILIÊ FREIRE ARRUDA

Professor Jonas da Silva Abreu

RESUMO

O estudo visa descrever a metodologia EVA® (economic value added – valor econômico adicionado) como uma técnica baseada em valor (GBV- Gestão baseada em valor), para potencializar a marca como atributo de mudança da postura empresarial e de sua administração. Devido à globalização, fusões, consolidações e abertura do mercado veem aumentando o valor corporativo mais e mais. Especialmente a abordagem do valor para o acionista. Esta é uma abordagem que visa principalmente a acionistas e administradores. Os acionistas têm interesses principalmente financeiros e no sentido de que as suas ações da empresa estão cada vez mais valorizadas. Assim, o valor da empresa para eles é fundamental e este deve, idealmente, aumentar de ano após ano. O problema com esta abordagem é que nem todos tem o conhecimento e interesse de usar esta ferramenta, além que não é um processo fácil. Como administradores precisamos saber quanto valor pode e é criado por meio de reestruturação. Considerando que objetivo de toda empresa é o lucro, e o objetivo deste estudo é mostrar que é possível realizar o excesso de lucro em cima do menor custo. Pretende-se também destacar os pontos necessários na estratégica para esse perfil de empresa e como focar o valor como objetivo da gestão. Trazendo clareza e princípios acadêmicos para chegar a agregação de valor. Salientando a necessidade de gerenciar o valor, visto que o valor deve ser compreendido claramente por todos desde seus administradores até seus consumidores.

Palavras-chave: EVA®; Valor; Gestão, Ferramenta; Lucro.

1. INTRODUÇÃO

Toda empresa possui o lucro em seu coração, uma empresa que possui valor agregado para os envolvidos (acionistas, clientes e mercado), ela aumenta seu lucro,

e deixemos bem claro que o valor não é apenas encantar o cliente, e sim o uso de ferramentas apropriadas e de um tipo de gestão especifica. E para desmistificar o valor, existem alguns fatores que desempenham funções na acessão do valor para o acionista, são eles: existir um mercado ativo pelo controle acionário, remuneração da maioria dos altos executivos baseado em pacotes de ações e participação acionaria de domiciliares como parte dos ativos.

Grande exemplo disto ocorreu no pioneirismo alemão com a popularização da participação acionaria, com uma campanha “Deutschland Aktienland” (Alemanha, país das ações), que surgiu em apoio a privatização da Deutsche Telecom. Com um mercado ativo, remunerações baseadas em pacotes de ações e grande participação de domiciliares além de agregar valor à marca criamos uma cultura de geração de valor. A prova disso é o alto número e o valor das empresas de tecnologia e da internet, que abriram o capital recentemente, mesmo o mercado de capital sendo tolo, ele possui um grande alcance de visão, cabendo aos administradores das empresas buscarem a melhor gestão para as organizações, e permitindo a GBV- Gestão Baseada em Valor.

Vale deixar bem claro que administrações que se concentram na construção de valor não garantem a criação de empresas mais saudáveis, até porque para o uso da técnica EVA® (economic value added – valor econômico adicionado) são necessárias empresas já saudáveis e/ou solidas. Conforme Koller (2002) para administrar o valor, exige concentração nos retornos de longo prazo em termos de fluxo de caixa, além de enxergar os negócios como realmente são. A criação de valor envolve planejamento escalonando, mensurando o desempenho e sistemas de remuneração por incentivo que tem de agregar valor à marca. Nosso objetivo é desmistificar as abordagens necessárias para a geração de valor.

2. Marca como um atributo de valor

O valor de mercado é basicamente o valor das ações emitidas e negociadas, sendo diferente de seu valor contábil. O valor econômico agregado, segundo Brasil (2002), consiste entre a diferença entre o retorno sobre o capital investido, após os impostos,

e o custo desse capital investido. O entendimento que se tem de EVA é que a empresa deve obter retorno superior ao custo do capital que financia a empresa, pois caso contrário, há o risco de haver destruição de valor corporativo, conforme enfatiza Brasil (2002). O valor econômico agregado ainda é definido como:

(...) é um indicador do valor excedente criado por um investimento ou uma carteira de investimentos. É calculado como o produto do retorno em excesso feito sobre um investimento ou investimentos e o capital investido nesse investimento. (DAMODARAN, 2007, p. 149).

Alguns autores mencionam várias vantagens da utilização do EVA. Uma delas é que com este procedimento é definida uma taxa mínima de retorno exigida nos projetos novos e atuais, assim, a empresa tem seus intuitos traçados de forma objetiva e quantificável. Outro benefício é que toda a estrutura de capital é colocada em evidência, ou seja, os gestores têm conhecimento do custo de capital de terceiros, custo de capital próprio, política de dividendos e custo de manutenção de ativos não operacionais, entre outros. Além disso, faz com que os gestores levem em consideração no momento da tomada de decisões, o impacto de longo prazo que estas podem provocar, diante da necessidade de estimar o fluxo de dividendos para definir o valor da empresa.

2.1 Valor de Mercado Agregado (MVA)

O valor de mercado agregado é uma medida alternativa de desempenho que se baseia no mercado, na qual representa a diferença entre o valor de mercado do endividamento e do capital social de uma empresa e a quantidade de capital por ela investida. Market-to-capital significa uma variação do MVA, expressa como razão e não como valor monetário e juntamente com o valor de mercado agregado, tornam se um importante complemento, por medirem outros aspectos do desempenho das empresas, afirmam Copeland, Koller e Murrin (2002). Os autores ainda salientam que

o MVA e o market-to-capital medem a opinião do mercado financeiro a respeito do desempenho futuro em relação ao capital investido na empresa. Com isso, avaliam o nível absoluto de desempenho da companhia. Martelanc, Pasin e Cavalcante (2005) ainda explicam que o MVA permite conhecer “quanto o acionista está mais rico ou mais pobre, mantidas as circunstâncias de lucratividade

...

Baixar como (para membros premium)  txt (25.7 Kb)   pdf (75.7 Kb)   docx (580.5 Kb)  
Continuar por mais 15 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com