Domínio – áreas temáticas | Pontos fortes | Pontos fracos | Oportunidades | Ameaças | Objectivo estratégico |
Dinâmica empresarial e mercados de emprego | - Existência de produtos agro alimentares de qualidade, passíveis de rentabilizar;
- Existência de produtos marcados por fortes tradições como o pão, o mel, o queijo, as uvas, os enchidos entre outros;
- Existência de dois sectores economicamente muito dinâmicos a vinha e o olival;
- Potencial económico das zonas vitivinícolas;
- Tecido de micro iniciativas empresariais bem sucedidas;
- Os saberes fazer tradicionais;
- O património existente de raças autóctones.
| - Tecido empresarial débil e pouco competitivo;
- Fracos índices de inovação e de mudança;
- Dificuldade de acesso à informação sobre inovação e fracos níveis de interacção com instituições inovadoras;
- Reduzido número de empresas de média e grande dimensão;
- Diminuição do numero de empresas cuja actividade económica esteja ligada à industria e agricultura;
- Fracos níveis de conhecimento e aplicação de marketing e de conhecimento dos mercados;
- Débeis relações entre os sectores económicos;
- Ausência de trabalho em parceria;
- Fracos índices de empreendedorismo;
- Fraca oferta de emprego;
- Falta de mão-de-obra qualificada;
- Ausência de perspectiva de emprego por parte da população jovem;
- Falta de aposta na formação e qualificação por parte dos empresários;
- Incapacidade de fixação dos recursos humanos;
- Baixos rendimentos oferecidos pelo mercado;
| - QREN – Quadro de Referencia Estratégico Nacional – 2007-2013;
- Apoios financeiros do IEFP;
- Apoios financeiros do IAPMEI;
- Apoios financeiros no âmbito do INTERREG
- Outros instrumentos de apoio financeiro.
- Qualificação de produtos tradicionais de qualidade e a crescente procura que se tem vindo a observar;
- Revitalização e expansão da cultura de Vinha e Olival;
- Investimentos estruturantes definidos para o Alentejo;
- Barragem de Alqueva.
| - Desenvolvimento assimétrico criando hiatos entre os concelhos;
- Forte concorrência dos mercados externos;
- Inadaptação das politicas de apoio às necessidades de investimento;
- Atraso na implementação de projectos estruturantes para a região;
- Perda de posição nos circuitos de comercialização e nos canais de distribuição
- Desvalorização social de algumas actividades tradicionais;
- Perda de competitividade e rentabilidade de algumas actividades económicas;
- Pouca diversidade e modernização das empresas;
- Redução do número de criação de postos de trabalho pelo próprio;
- Falta de informação acerca dos incentivos disponíveis para a criação do próprio emprego e da contratação;
- Desajustamento de coordenação da actividade pública e privada nas suas intervenções no mercado de emprego.
| Dinamizar o potencial do território numa óptica de expansão económica e de criação de emprego |
Património natural e edificado | - Extensão de montado de sobro e azinho;
- Os índices de preservação do património ambiental;
- As aldeias de água;
- Vasto património histórico, arquitectónico natural e arqueológico;
- A existência da Rota do fresco;
- O património cultural edificado ligado às tradições do meio rural;
| - Falta de pessoas com qualificação e formação na área do património cultural;
- Insuficiente valorização do património cultural;
| - Rentabilização /adopção do património construído para actividades destinadas à museologia e turismo;
- Valorização dos centros históricos das vilas;
- Aproveitamento das habitações de traça tradicional devolutas.
| - Degradação em alguns pontos na qualidade da paisagem;
- Degradação visível do património através de habitações devolutas;
- Agressões na paisagem através das politicas de ordenamento do território
| Recuperar, conservar e promover o património com vista à valorização e atractividade do território |
Turismo | - Disponibilidade de diversos equipamentos na área da restauração;
- Oferta de alojamento;
- Condições para oferta de turismo em espaço rural;
- Numero de realizações de certames (feiras) como veiculo de promoção regional,
- Oferta formativa na área do turismo;
- Condições para promover o turismo de natureza.
| - Fraca articulação de estratégias comuns entre os municípios;
- Insuficiência de equipamentos complementares de oferta turística;
- Fraca exploração dos produtos turísticos associada a fraca promoção;
- Não aplicação do conhecimento ministrado nas diversas instituições de ensino radicadas no território;
- Ausência se uma estratégia de promoção turística o território;
- Falta de associativismos entre os agentes turísticos;
- Falta de articulação entre empresários entre as infra estruturas e equipamentos complementares de alojamento.
| - Crescente procura dos produtos turísticos;
- Reforço da terciarização da economia;
- A tendência crescente de atracção que o Alentejo tem vindo a ser alvo;
- A marca Alentejo;
- A marca Alqueva;
- A existência de diversos locais integrados na Rede Natura 2000;
- A existência e diversos locais com zonas de protecção especial;
| - Instalação de empreendimentos e actividades turísticas não articuladas e ou inadequadas à procura;
- Excessivas expectativas quanto aos efeitos do turismo enquanto pólo de desenvolvimento;
| Desenvolver de forma integrada o turismo no território |
Ambiente | - Boa qualidade ambiental, fracos índices de poluição;
- Existência de áreas de interesse ambiental elevado;
- Existência de espécies com estatuto vulnerável ou raro;
- Receptividade para actividades na área do ambiente por parte do tecido escolar;
- Património natural e paisagístico rico e diversificado (Serra de Portel, Monfurado, Estuário do Sado…);
- Recursos do montado;
- Existência de condições óptimas para a instalação de energias alternativas.
| - Riscos de desertificação;
- Planos de ordenamento do território desajustados;
- Fraca motivação para a preservação ambiental devido à falta de informação;
- Poucos incentivos à utilização de energias renováveis, aliados ao fraco poder de compra da população;
- Poucos recursos humanos para trabalhar na área do ambiente.
| - A implementação da filosofia da agenda 21 local em diversos municípios;
- Rede Natura 2000 e zonas de protecção especial;
- A qualidade paisagística e ambiental.
| - Falta de informação sobre as ameaças à qualidade ambiental;
- Pouca sensibilização da população sobre a importância da gestão de resíduos.
| Preservar o ambiente de forma sustentável diminuindo os factores de risco no território. |
Mercado social | - Trabalho em parceria de nível formal e informal;
- Tecido de instituições privadas de solidariedade social, associações humanitárias e redes sociais em todos os concelhos.
- Funcionamento das associações marcadas pelo voluntariado;
| - Falta de oferta e cuidados especializados a carenciados;
- Elevado número de pessoas dependentes sem resposta social;
- Elevado número de famílias desestruturadas;
- Desigualdade dos cidadãos no acesso à informação;
- Dificuldades de integração social das pessoas com deficiência;
- Ausência de infra-estruturas de mobilidade e acesso para pessoas com deficiência;
- Isolamento da população idosa em meios rurais.
| - Viabilidade de negócio no apoio à população idosa e infância;
- A rede existente de equipamentos de apoio social.
- Carência de equipamentos sociais para resposta a crianças e jovens em risco.
| - Inadequação de algumas politicas sociais ao nível da sua intervenção;
- Falta de motivação de algumas entidades para a participação activa na esfera da inclusão social.
| Aumentar a acessibilidade a Serviços básicos às populações numa óptica de coesão e protecção social |
Cultura | - Tecido de colectividades e associações que desenvolvem actividades de oferta cultural;
- Existência de equipamentos culturais e desportivos e m quase todas as freguesia;
- Existência de bibliotecas municipais;
- Tradições preservadas;
- Forte identidade cultural – musica, o cante alentejano, a poesia, a gastronomia, e saberes diversos.
| - Fraca dinamização dos equipamentos existentes;
- Fraca articulação entre os municípios e as organizações;
- Fracos níveis de acesso à informação;
- Fraca qualidade e diversidade da oferta;
- Baixos níveis de abordagem à diversidade cultural em meio escolar.
| - Rentabilizar a atractividade que o Alentejo possui actualmente na área cultural;
- Equipamentos culturais e de lazer;
- A rede de associações e outras instituições;
| - Fraca rentabilidade dos recursos culturais e recreativos existentes.
| Reforçar a identidade cultural do território enquanto factor de desenvolvimento. |