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ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DO C.E.O NO AGRONEGÓCIO, NO GRUPO PINESSO

Por:   •  28/1/2016  •  Monografia  •  2.449 Palavras (10 Páginas)  •  419 Visualizações

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ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO DO C.E.O NO AGRONEGÓCIO, NO GRUPO PINESSO, EM CAMPO GRANDE – MS

Ana Paula Barbosa Diniz[1]

Isis Carolina Mendes de Carvalho[2]

Pollyana Feitosa[3]

Talita Verão Furtado[4]

Wesley Sant’Ana da Silva[5]

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo analisar o tipo de liderança utilizada pelo C.E.O do Grupo Pinesso, em Campo Grande - MS, bem como verificar as atribuições necessárias para o gerenciamento dos processos administrativos e as técnicas/ferramentas por ele utilizadas para conciliação dos diferentes produtos/serviços do Grupo. Neste, será abordada a relevância do C.E.O dentro do Grupo para uma bem-sucedida administração de seus processos comercias  e das relações interpessoais no ambiente de trabalho dentro do Grupo, que está inserida no mercado do Agronegócio, ramo este bem difundido em nossa Região. Assim, espera-se corroborar para manutenção da competitividade no mercado de empresas como o Grupo, tendo como base uma efetiva administração por parte de seu diretor geral.

Palavras-chave: Administração. C.E.O – Chief Executive Officer. Agronegócio.

INTRODUÇÃO

Análise da administração do C.E.O no agronegócio, no Grupo Pinesso, em Campo Grande – MS, verifica como Chief Executive Officer administra tal Empresa, que possui relevante diversidade em sua produção.

Este trabalho aborda o tipo de liderança atribuída ao C.E.O que administra o Grupo Pinesso, pois supõe-se que uma efetiva liderança nos processos administrativos e as técnicas/ferramentas administrativas por ele utilizadas para conciliação dos diferentes produtos/serviços do Grupo, é que mantém a empresa competitiva no mercado do agronegócio, independente da diversificação em sua produção.

Seis irmãos que trabalhavam como meeiros[6] em lavouras de café, no estado do PR, fundaram o Grupo Pinesso. Para o cultivo de café, adquiriram sua primeira propriedade, em 1955, no município de Engenheiro Beltrão-PR, e em 1962 deram início ao cultivo de soja. O Grupo expandiu-se e, em 1976, passou a investir no Estado do Mato Grosso do Sul, onde adquiriu áreas para plantio de soja. Mantendo, seu então projeto de expansão, o Grupo passou a investir, em 1983, no estado do Mato Grosso.

Hoje, o Grupo Pinesso é um dos principais produtores de soja, milho e algodão do Centro-Oeste brasileiro, além de fazer cria, recria e engorda de gado em outras áreas. Também possui uma granja de suínos com moderna infra-estrutura de produção. Com equipe e áreas próprias produzem sementes de soja com qualidade, resistência e tolerância, com adaptabilidade maior para a região do Centro-Oeste. Possuem unidades de produção agrícola no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, sendo: Fazendas Bela Vista, Caetê, Monte Azul e Vale Verde, no Mato Grosso do Sul; e Água Limpa, Mutum e Floresta, no Mato Grosso; além da Fazenda Nova Fronteira, no Piauí.

A metodologia utilizada na construção deste Artigo Científico é de campo, com fundamentações bibliográficas, fazendo uso de instrumentos de coletas de dados, como o questionário – aplicado por membro do grupo, com perguntas fechadas diretas ao C.E.O do Grupo Pinesso em Campo Grande – MS, com roteiro preestabelecido na forma de entrevista.

A relevância deste trabalho está no quão fundamental para o sucesso de uma empresa são as relações de trabalho por meio de é uma liderança adequada, vez que as incompatibilidades pessoais e/ou profissionais entre líder e liderados, a coexistência de lideranças formais e informais, bem como, a integração dos diferentes estilos ao longo da cadeia hierárquica de uma organização, são apenas parte da complexidade e subjetividade inerente ao tema.

Assim, ao analisar a administração do C.E.O no Grupo Pinesso, espera-se contribuir à maneira como os líderes podem conciliar, de forma efetiva, os aspectos comercias às relações interpessoais no ambiente de trabalho dentro das Empresas inseridas no mundo do Agronegócio, ramo este tão latente em nossa Região Centro-Oeste.

ADMINISTRAÇÃO E LIDERANÇA

Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar – POCCC, (SILVA, 2005, p. 10-15). Atualmente, segundo Peter Druker (1981), sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). Ressalte-se, ainda, que destas funções as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que atualmente chama-se apenas Dirigir (Liderança).

E algo fundamental nas relações de trabalho é a liderança, vez que as incompatibilidades pessoais e/ou profissionais entre líder e liderados, a coexistência de lideranças formais e informais, bem como, a integração dos diferentes estilos ao longo da cadeia hierárquica de uma organização, são apenas parte da complexidade e subjetividade inerente ao tema. Rego (1998) cita que “existem quase tantas definições de liderança quantas as pessoas a tentar definila”.

Segundo Gomes e Colabs (2000) liderança é a capacidade para promover a ação coordenada, com vista ao alcance dos objetivos organizacionais. Para Parreira (2000) é a capacidade de influenciar pessoas para que se envolvam voluntariamente em tarefas para a concretização de objetivos comuns.

Assim, enquanto que a liderança pode ser vista como um fenômeno de influência interpessoal, o líder pode ser percebido como aquele que decide o que deve ser feito e faz com que as pessoas executem essa decisão. Para Gomes e Colabs (2000), é ter que prestar contas. E a prestação de contas é uma prestação discursiva. Por isso, a prestação do líder conta e o seu discurso produz efeitos que importa ter em conta.

Para Peter Druker, a função do líder é ser eficaz, fazer com que as coisas sejam feitas. Para que isto aconteça, ele propõe cinco hábitos: saber como empregar o tempo; conduzir seus esforços para os resultados e não para o trabalho; fixar-se nas forças e o que elas podem contribuir para se atingir os resultados e não nas fraquezas; definir prioridades e se orientar por elas; e adotar os passos certos na sequencia certa ouvindo várias opiniões divergentes e não tomando muitas decisões rapidamente.

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