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ATPS Analise das demonstrações financeiras

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.205 Palavras (21 Páginas)  •  334 Visualizações

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1.0 Estrutura das Demonstrações Financeiras.

Ativo representa bens e direitos e no Brasil é dividido em três grupos: circulante, realizável no prazo máximo de um ano a partir da data do balanço; realizável longo prazo, realizável após um ano da data do balanço; e permanente, bens utilizados pela empresa que são de baixa liquidez. Também é representado em uso ou aplicação, ou seja, capital próprio.

O balanço evidência a distribuição dos recursos na empresa e sua liquidez, além da quantidade que ela utilizou desses recursos para manter ou aumentar seu ativo. A analise essencial do ativo é a observação de quanto a empresa possui de recursos de curto e longo prazo, sendo as de curto prazo as mais importantes, pois representam o poder da empresa de realizar suas obrigações.

O permanente evidencia os recursos da empresa que permanecem mais tempo, como instalações, maquinas e equipamentos e veículos. Portanto essa analise é fraca, pois é difícil expressar valor desse tipo de ativo.

O passivo representa as dividas e obrigações. Ele divide-se em recursos de terceiros e recursos próprios. Também é dividida em três grupos: circulante, que são aqueles que a empresa tem que realizar em até um ano a partir da data do balanço ; exigível a longo prazo, que são aqueles que a empresa deve realizar a partir de um ano após a data do balanço; e patrimônio liquido, que são os recursos que os sócios investiram na empresa, esses são os recursos próprios.

O passivo evidencia a origem dos recursos, ou seja, todos os recursos que a empresa possui no ativo são financiados pelo passivo, sendo assim, passivo sempre é igual ao passivo. Assim com o balanço evidencia como a empresa está financiando seus ativos e qual o volume dos seus recursos.

A relação dos recursos de terceiros com os recursos próprios vai indicar o grau de independência da empresa.

As demonstrações do resultado representam as receitas, despesas e custos da empresa, evidenciando assim a soma dos valores do período e tem como objetivo mostrar os resultados, sendo esse lucro ou prejuízo.

As fontes de recursos são todas as receitas que a empresa criou através de suas atividades. As aplicações de recursos mostram os custos e as despesas que a empresa adquiriu através de suas atividades.

Quanto maior os lucros da empresa, maior seu poder de independência. Assim quando a empresa não realiza lucro durante determinado período, ela necessita de capital de terceiros para cumprir com suas obrigações e manter seus ativos e aumenta seu grau de dependência.

As demonstrações financeiras são divididas em:

  1. Demonstrações financeiras primárias: Balanço Patrimonial e demonstração de resultado;
  2. Demonstrações financeiras secundárias: principalmente a demonstração de origens e aplicação dos recursos;
  3. Métodos de análise: Horizontal e Vertical;
  4. Índices: grandezas relativas construídas a partir dos números.

O objetivo dessas analise é definido pelo usuário, podendo ser utilizado presente, passado e/ou futuro.

Capital de giro é o ativo circulante, refere-se ao fluxo dos recursos utilizados para aquisição de estoques, investimentos e creditos ao cliente. Esses recursos representam a liquidez dos recursos da empresa

Capital de terceiros é o passivo e tem origem em duas formas: recursos naturais ou operacionais, que são aqueles adquiridos pela atividade operacional da empresa; e não operacionais, que são os recursos que a empresa busca para financiar seus ativos ou liquidar suas obrigações.

Liquidez é facilidade de transformar recursos em dinheiro, quanto mais rápido ele se transforma em dinheiro, maior sua liquidez.

Capital próprio é o representado pelo patrimônio liquido, são os recursos que os sócios investiram na empresa.

Estrutura de capital relaciona as fontes de acordo com seu grupo, sendo volumes de fonte e aplicação de recursos.

Tipos de balanço:

Legislação societária: É utilizada por todas as empresas LTDA e S.A. de capital fechado. É o mais comum balanço utilizado e seus valores nominais são constantes.

Correção integral ou moeda constante: É a forma obrigatória para empresas S.A. de capital aberto, seus valores nominais são atualizados para a data presente.

Nenhum tipo: É utilizado nas empresas que não são obrigadas a manter escrituração contábil, assim elas não precisam seguir as normas da legislação.

Tipos de índices financeiros:

Eles fornecem ferramentas ao analista para extrair informações das demonstrações contábeis. Esses índices organizam-se em liquidez, eficiência, alavancagem, lucratividade e etc.

Analise vertical: determina a relevância de cada conta em relação a seu valor totalizador, por exemplo, a conta caixa em relação ao ativo circulante.

Ela demonstra a proporção que cada conta representa dentro de seu grupo, assim evidencia com maior facilidade o agrupamento de recursos em determinada conta. No ativo ela mostra como foi distribuído os recurso. No passivo mostra como ela adquiriu os valores para financiar o ativo.

A análise vertical mede o custo ou despesas consumidas das receitas e define se houve lucro ou prejuízo na Demonstração de Resultados (DRE). Essa média é feita através da seguinte formula:

Valor da conta / Base * 100 =

As bases são dividas entre ativo e passivo para todos os cálculos, sendo que o passivo tem sempre o mesmo total que o ativo.

A base de calculo para todas as contas de Demonstração de Resultados é a Receita Liquida de Vendas ou Vendas Liquidas.

[pic 1]

Ao fazer a analise vertical, no caso do passivo é possível identificar de onde vêm os recursos, as principais contas e as maiores dívida. Já no ativo, é demonstra onde há mais recursos aplicados, as principais contas e as principais mudanças. Na DRE verificam-se as despesas que consumiram mais recursos, as principais mudanças no ano, receitas e despesas que contribuíram para melhorar o lucro.

A análise classificara o momento da empresa em um, dos três modelos abaixos:

[pic 2]

2.0 Estrutura do capital

Com a análise vertical é permitido montar a Estrutura de Capital de qualquer empresa. Usando os resultados dos grupos do ativo e passivo, colocando em dois quadros que indicam Fontes (passivo) e Aplicações (ativo) dos recursos.

Os anos podem ser:

  • Uma Estrutura RUIM, quando os recursos próprios mais os de terceiros de longo prazo são insuficientes para financiar os ativos de longo prazo;
  • Uma estrutura BOA porque recursos próprios financiam todos os ativos de longo prazo e ainda há sobra para financiar o Ativo Circulante;
  • Uma Estrutura BOA porque os recursos próprios financiam todo o ativo de longo prazo, entretanto a Estrutura está piorando porque a porcentagem do ano anterior era maior e houve queda.
  • Estrutura é razoável porque recursos de terceiros de longo prazo completam o financiamento de ativos de longo prazo e sobra para financiar o Ativo Circulante.
  • Uma Estrutura RUIM porque recursos próprios, mais os de terceiros de longo prazo são insuficientes para financiar os ativos de longo prazo.

Calculo da “AV” de despesas Administrativas – Ano 2

  1. Tecle R ↓para recuperar a base que e R$ 57.083 ( Receita Liquida)

  1. Introduza o valor de R$ 7.940 ( Despesas Administrativas) e tecle % T. Aparecera no visor  14.

Este e o resultado: a conta representa 14% da Receita Liquida. E assim deve ser feita com todas as contas da DRE. Para calcular a “ AV” do Ano 1, a base e outra, pois a receita liquida era R$ 50.998.

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