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ATPS: Processos administrativos

Seminário: ATPS: Processos administrativos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/6/2014  •  Seminário  •  6.670 Palavras (27 Páginas)  •  390 Visualizações

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PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

ETAPA 1

Introdução

Objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre o Planejamento e sua importância administrativa para as empresas. Primeiramente iremos entender o que é planejar e também descobrir que planejamento é uma ferramenta da administração, e como tal, o seu uso é indispensável para o sucesso da gestão das empresas. É um conjunto de processos, missão, diretrizes e ações a ser elaborado, implantado, desenvolvido, implementado e gerenciado, em pro de um objetivo distinto pré-estabelecido. Sendo que, divide-se em três principais níveis: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. Onde veremos resumidamente cada um deles. O planejamento estratégico é o processo que realmente mobiliza as pessoas e a empresa para construir e escolher que tipo de futuro deseja. Exigindo que sejam levados em consideração quatro componentes fundamentais de uma boa estratégia: clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa. O planejamento tático envolve um horizonte de tempo intermediário, geralmente um ano ou menos. E o planejamento operacional é considerado a tomada de decisão de curto prazo, normalmente feita em horas, dias ou semanas. Neste último tipo, normalmente encontramos dados muito acurados e precisos, e seus métodos devem ser capazes de manipular um grande volume de dados.

Passo 1

Segundo Charles Darwin, planejar é conhecer e entender o contexto, o que se quer e como atingir os objetivos propostos, a fim de prevenir, calcular os riscos e minimizá-los; é preparar-se taticamente e ousar as metas propostas a fim de superá-las de maneira contínua e constante. Planejar não é só vislumbrar o futuro, mas também é uma forma de assegurar a sobrevivência e a continuidade dos negócios. Isso ocorre à medida que se formalizam programas e procedimentos que capacitam os profissionais a atuarem de modo consciente e consequente nas eventualidades que se apresentam no cotidiano das organizações. De forma genérica, o planejamento é a definição de um futuro desejado e de meios para alcançá-lo. Em outras palavras, poderíamos definir planejamento como sendo o exercício sistemático da antecipação. Na verdade, é a função administrativa que determinam antecipadamente quais são os objetivos a ser atingidos, e como se deve fazer para alcançá-los da melhor maneira possível, onde é elaborado de meios diferentes nos vários níveis organizacionais. Em razão disso existe uma hierarquia de planos.

Segundo Francisco Lacombe, planejamento pode ser visto como a determinação da direção a ser seguida para alcançar um resultado desejado. Ele engloba decisões com base em objetivos, em fatos e na estimativa do que ocorreria em cada alternativa.

Segundo Chiavenato, há três níveis distintos de planejamento: Planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional.

Planejamento Estratégico é conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa com o seu ambiente. Relaciona-se a objetivos de longo prazo e com maneiras e ações para alcançá-los, que afetam a empresa como um todo. Quase sempre o seu limiar cobre algo como 2

a 5 anos pela frente. Em alguns casos, chega a cobrir 10,15 ou 20 anos, dependendo dos investimentos de longíssimo prazo de empresas de capital intensivo.Esta voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente de tarefa e envolve a empresa como um todo. Planejamento Tático é relacionado a objetivos de curto prazo, e com maneiras e ações que, geralmente, afetam somente uma parte da empresa. Planejamento Operacional é o planejamento que se refere a cada tarefa ou atividade em particular. É projetado para curto prazo, envolve cada tarefa isoladamente e é voltado para a eficiência na execução das tarefas ou das atividades.

Passo 2

Após analisar com o grupo os artigos : “Veja o futuro antes dos outros” - Por Roberto Shinyashiki e “O Desafio do Administrador do Futuro” - Paulo Barreto dos Santos e confrontarmos com o texto pesquisando nas bibliografias de Chiavenato e Lacombe entendemos que o administrador do século XXI é o profissional que pensa e utiliza as ideias do futuro, ele identifica recursos potenciais, reconhece fraquezas e estabelece um conjunto de medidas integradas a serem implementadas assegurando o sucesso dos resultados planejados. Ver além do horizonte cria a competência necessária para aproveitar as oportunidades no meio das ameaças. Nesse sentido, podemos afirmar que planejamento é uma atividade que todas as organizações e seus administradores devem desempenhar bem para serem eficazes, pois estabelece o alicerce para as subsequentes funções de organizar, liderar e controlar, por isso é considerado função fundamental do administrador.

Considerações

Finais

O planejamento tem por finalidade antecipar as situações previsíveis; predeterminar os acontecimentos e preservar a lógica entre eventos.

O planejamento Estratégico é um processo essencial dentro da organização porque traça as diretrizes para o estabelecimento dos planos de ação que resultarão em vantagens competitivas.. Ele somente atinge sua eficácia máxima quando entendido e realizados por todas as pessoas da organização em mutirão permanente e orquestrado.

É necessário observar também que a estratégia precisa ser constantemente reavaliada e reformulada, pois o processo todo – formulação e implementação – não é construído apenas apoiado em questões concretas, mas é produto de mecanismos altamente complexos. Isso sem falar nas mudanças bruscas nos contextos dentro e fora da organização, imprevisíveis, muitas vezes. Dessa forma, o maior desafio do administrador está relacionado à sua efetividade prática no alcance dos objetivos organizacionais, isto é, na sua capacidade de movimentar a organização e alinhá-la no sentido da prescrição proposta pelo plano estratégico, com a adaptabilidade que esse processo exige. Como toda função de gestão, isso pressupõe uma dinâmica permanente de planejamento, execução, monitoramento, avaliação, ajustes e reajustes.

Referências bibliográficas

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro:

Elsevier Editora, 2011

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2003

LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz

José. Administração- Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.

ESCÓSSIA,Carlos. Blog de Carlos Escóssia.O que é planejamento. Disponível em

http://www.carlosescossia.com/2010/02/carlos-escossia-de-forma-generica-o.html

Acesso em: 26 maio 2012.

SANTOS, Tatiane de Oliveira.Introdução ao planejamento. Disponível em:

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/introducao-ao-planejamento/44159/

Acesso em: 26 de maio 2012.

HASCHIMOTO, Marcos. Santander Empreendedor.Tipos de planejamentos. Disponível em:

http://www.santanderempreendedor.com.br/noticias/colunasemanal/1257-tipos-de-planejamento

Acesso em: 26 maio de 2012.

SHINYASHIKI, Roberto. Veja o futuro antes dos outros. Planejamento Estratégico aplicado à

micro e pequenas empresas. Disponível em

.

Acesso em: 27 maio 2012

BARRETO, Paulo dos Santos .O desafio do administrador do futuro Disponível em:

. Acesso em: 27 maio 2012.

ETAPA 02

Conceito de Planejamento: O planejamento poderia facilmente ser visto como a função inicial do processo administrativo, pois lida com o futuro, começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los com eficiência e eficácia. O planejamento é uma técnica que tenta absorver a incerteza do futuro e permite maior consistência no desempenho das organizações, “planejar é o processo de definir objetivos, atividades e recursos”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61)

Projeto de Extensão Universitária – I Dia de Solidariedade Anhanguera Polo Passo Fundo/RS:

A faculdade Anhanguera possui uma cultura organizacional fortemente embasada nos preceitos da inclusão social e da ascensão profissional e na responsabilidade sócio- ambiental, e tem uma capacidade enorme não só de contribuir na área do ensino, mas também de promover eventos de cunho social, pois um dos seus objetivos é o bem estar social no local que está inserida, a cidade de Passo Fundo é uma referência na região nas áreas de saúde, educação, prestação de serviços, emprego e moradia, e conforme censo 2010 possui 184.826 habitantes. Um dos seus Bairros mais carentes é o bairro José Alexandre Zachia - distantes seis quilômetros do centro, sua população passa de seis mil moradores, que sofrem com a questão da desigualdade social, violência, e também o grande problema do bairro é a falta infraestrutura, falta de saneamento básico, serviços de energia e água potável.

Organização do Evento:

Este evento consiste na promoção de um dia de ação social pela faculdade, é um projeto que tem como meta estimular a participação cidadã dos estudantes da Faculdade Anhanguera, caracterizando- se como um projeto de mobilização social, aonde iremos ao bairro carente, José Alexandre Záquia no dia 08 de dezembro de 2012, a partir das 13hs, para exercer diversas atividades assistenciais, como cortes de cabelo, verificação de pressão arterial, testes de glicemia, doação de alimentos, roupas, brinquedos, e em parceria com o Sesc poderemos ter escovação de dentes para crianças e brinquedos para recreação. Para isso buscaremos apoio da Prefeitura Municipal, que poderia ajudar com um ônibus para que todas as pessoas que forem trabalhar no evento estejam saindo da faculdade e se dirigindo ao bairro que será realizado a ação social. Faremos um ofício a Secretaria de Saúde para que forneça os aparelhos de verificação arterial, o material para testes de glicemia e coloque um posto de vacinação no local do evento. Entraremos em contato com Associação do Bairro para que se responsabilize em nos fornecer um local para realização do evento, ou com alguma entidade religiosa que possua um espaço para realizarmos o mesmo, também podemos buscar patrocínios de empresas privadas, para confecção de materiais de divulgação faixas, cartazes e para confecção de fichas para cadastro daqueles que iram trabalhar e das famílias que serão atendidas. Para Isso precisamos fazer a divulgação do projeto na faculdade e no bairro que será realizado o evento, e também poderemos buscar apoio da RBS TV Passo Fundo e dos jornais locais como Diário da Manhã e O Nacional, para abranger toda a comunidade da cidade. Na faculdade precisamos solicitar doações de alimentos e de roupas e brinquedos, deixando uma caixa de captação dos mesmos na entrada da faculdade, esta divulgação nas turmas da faculdade explanação do projeto, será realizando pelo aluno e integrante do grupo Réus Dutra, nesta divulgação pediremos ajuda dos alunos que trabalham em salões de beleza para que estejam fazendo os cortes de cabelos, e de profissionais na área de saúde para verificação de pressão arterial e testes de glicemia, após termos esta equipe de profissional formada o aluno João Pisseti liderará estas pessoas e fará a orientação de todos os procedimentos e materiais que serão usados no dia do evento. O integrante do nosso grupo de trabalho, Carlos Argenton será o responsável por buscar apoio de empresas privadas, que poderão fazer suas doações em dinheiro ou em gêneros alimentícios, roupas ou brinquedos, a aluna Daniela Silva irá se responsabilizar pela separação do material doado e classificação do que será entregue as famílias carentes no dia do evento, e o aluno Sidnei Macalli, será encarregado da logística, organização do local antes e depois do evento.

1- I Dia de Solidariedade Anhanguera Polo Passo Fundo/RS:

Item O quê? Por quê? Quem? Onde? Quando? Como? Quanto?

1 Apresentação diretores Anhanguera Apoio e aprovação Réus Dutra Faculdade 15/06 Apres. Verbal e escrita

0,00

2 Apresentação Associação .Bairro Zacchia Apoio e aprovação Réus Dutra Bairro Zacchia

16/06 Apres.

Verbal escrita

0,00

3 Apres. Sec.de Saúde Fornecimento

Material Réus Dutra Prefeitura

Municipal 18/06 Apres. Verbal e escrita

0,00

4 Apres. Sesc Fornecimento

Material Réus Dutra Sesc 20/06 Apres. Verbal e escrita

0,00

4 Apres. Veiculos de Comunicação Divulgação e Apoio Carlos

Argentoon -RBS TV

-Jornais e rádios Locais 22/06 Apres. Verbal e escrita

0,00

5 Divulgação - Doações

-Participantes Réus Dutra Faculdade Apartir 15/ 10 -Apres. Verbal,

Cartazes

folhetos

500,00

6 Separação de mat.doações Organização das doações Daniela Silva Faculdade 15/11

0,00

7 Reunião G. de Trabalho Org.Serviços

Prestados João Pisseti Faculdade 24/11

0,00

8 Divulgação Participação

Comunidade Réus Dutra Bairro Zacchia Apartir 01/ 11 Cartazes

Folhetos

Carro de

som

1.000,

9 Org.Local do Evento Preparação

Estrutura Sidnei Macalli Bairro Zacchia 07/12

500,00

Considerações Finais:

Com este evento pretendemos envolver não só os integrantes de nosso grupo de trabalho e colegas de curso, mas também toda a comunidade acadêmica do Polo Anhanguera de Passo Fundo, alunos, professores, diretores, também temos a visão de envolver toda a comunidade do bairro e da cidade, autoridades municipais e instituições ligadas às causas sociais. Nos últimos anos percebemos que o mercado começou a levar em conta também o comportamento ético das empresas, e não somente o produto ou o serviço oferecido pela mesma, hoje o consumidor avalia quais recursos ambientais e tecnológicos são usados na fabricação, Também a sociedade tem exigido das empresas dos mais diferentes setores um envolvimento com as causas sociais, as empresas que se dedicam há estas causas ganham a confiança e a admiração do consumidor, por isso o I Dia de Solidariedade Anhanguera Polo Passo Fundo/RS, trará um impacto positivo nos indivíduos que participaram do processo de ação social, à sociedade e ao meio ambiente, pois estaremos demonstrando que o nosso conhecimento em estratégia, organização e administração nos levou à criação de um projeto de inclusão social que trará benefícios à sociedade Passo Fundo, e que as Faculdades Anhanguera é uma instituição que auxilia pessoas em situação de abandono social.

Referencias Bibliográficas:

Idalberto Chiavenato (PLT 302)

Site Portal Anhanguera (www.anhanguera.com/)

Site da Prefeitura

Municipal de Passo Fundo/RS (www.pmpf.rs.gov.br/)

http://www.administradores.com.br

http://www.rduirapuru.com.br/?menu=noticia_aberta&id=8985&par=1

http://www.diariodamanha.com/noticias.asp?a=view&id=31551

Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010).

ALBRECHT, Karl. Programando o futuro. São Paulo : Makron Books, 1994.

CERTO, Samuel; PETER, J. Paul. Administração estratégica. São Paulo : Makron Books, 1993

Valls, Alvaro L. M - O que é Ética - Coleção Primeiros Passos - Editora: Brasiliense

ETAPA 3

Passo 1

Podemos definir Direção como processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejadas. Têm a função de interpretar os planos e instruir em como colocá-los em prática, Envolve orientação, assistência à execução, comunicação, motivação e liderança; sendo diretamente ligada com o relacionamento entre as pessoas. Dirigir uma empresa significa conseguir fazer com que os empregados executem as tarefas (ou serviços) pelas quais respondem.

Existem duas concepções opostas a respeito do estilo de direção baseadas em divergências e/ou opiniões opostas, acerca da natureza humana. Essas concepções foram distinguidas por McGregor e são conhecidas como: Teoria X, ou tradicional; e Teoria Y, ou moderna.

A Teoria X, que pode representar o estilo de direção da Teoria da Administração Científica, Clássica e Burocrática; baseia-se na premissa incorreta, talvez distorcida, sobre a natureza humana. Considerando que: o homem é indolente e preguiçoso por natureza; falta de ambição; O homem é egocêntrico; resiste a mudanças; e a sua dependência o torna incapaz de autocontrole e autodisciplina.

Já a Teoria Y, desenvolve um estilo de direção aberto, dinâmico e democrático, considerando que administrar é um processo de criar oportunidades, baseia-se nas concepções, a respeito da natureza humana. Essa teoria propõe um estilo de direção participativo e democrático, baseando-se nos valores humanos e sociais; e tem como característica marcante a descentralização de Decisões; representa o moderno estilo de direção notório pela Teoria Comportamental e as teorias administrativas posteriores.

A função administrativa de direção no nível institucional da empresa é a responsável pela condução e pela orientação da ação empresarial por meio da dinamização das atividades realizadas em todas as áreas e níveis da empresa.

A Gerência caracteriza a função administrativa de direção no nível intermediário das empresas, descreve a motivação humana, suas bases, características, processo de comunicação e suas complexidades e caracteriza a liderança. Esta função administrativa de direção se encarrega de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais, e a Gerência é responsável em liderar essas pessoas pela motivação e comunicação.

A Supervisão caracteriza a função administrativa de direção no nível operacional das empresas. Os supervisores são os responsáveis por designar as atividades imediatas e dirigir essas atividades, que são realizadas por pessoas não-administrativas. O supervisor precisa trabalhar em equipe, é fundamental que saiba construir e formar equipes com objetivos de buscar a excelência no desempenho.

Segundo Adilson Rocha, Direção é o processo administrativo que conduz e coordena as pessoas na execução das tarefas antecipadamente planejadas, fazendo com que os colaboradores executem as tarefas (ou serviços) pelos quais respondem. Os principais meio de direção empresarial são: Ordens ou instruções (transmitir decisões aos subordinados); Motivação; Coordenação; Liderança; Tomada de decisões e Controle.

Ainda segundo Rocha são dadas ou emitidas ordens pelos encarregados da direção, enquanto ao empregado cumpre obedecer. Porém, o administrador não pode ignorar a existência e necessidade de motivação na ação de seus subordinados, é necessário que eles tenham “motivos” para operar, que se relacionam a: sobrevivência, segurança, satisfação e estimulação. Do ponto de vista do administrador, a motivação compreende a criação de condições, que buscam proporcionar a satisfação pessoal dos colaboradores.

Já na concepção de Henri Fayol, “a coordenação tem por fim ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços.” Por isso, é fundamental a presença da Coordenação em todas as fases da administração. A liderança, também faz parte da personalidade de um administrador, ele precisa saber conduzir seus subordinados. A liderança está baseada no prestígio pessoal do administrador e pelo menos 03 fatores influem no poder de liderança de um administrador, tais como: posição hierárquica, competência funcional, e personalidade dinâmica. Em diversas ocasiões o administrador irá se confrontar com a necessidade de decidir o que fazer, portanto, a escolha que fazemos irá determinar o caminho a seguir. Além do mais, será necessário verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado, e também assinalar as faltas e os erros, com o intuito de repará-los e evitar a repetição dos mesmos. Por isso é fundamental a Escolha de Decisões e o Controle na direção administrativa.

O Planejamento é a primeira função administrativa, que determina quais são os objetivos a serem atingidos e o que deve ser feito para alcançá-los. Nenhuma empresa pode trabalhar na base do improviso. É essencial estabelecer os resultados futuros que se pretende atingir, dentro de certo espaço de tempo, e aplicando-se certa quantidade de recursos. Devem ser estabelecidos objetivos mais gerais amplos e genéricos a serem perseguidos pela empresa como um todo, e cujo monitoramento fica a cargo do dono da empresa ou de seus dirigente maiores. É a partir desses objetivos organizacionais que a empresa pode determinar metas a seus funcionários e estes possam dedicar seus esforços para alcançá-las.

Os planos são parte do planejamento, e dizem respeito ao curso de ação predeterminado para o alcance dos objetivos. Os planos fornecem respostas do tipo o que deve ser feito, quando, como, onde, por quem e quanto custará. Daí, quatro tipos de planos surgem: os procedimentos, relacionados ao método de trabalho; os orçamentos (budget), relacionados ao dinheiro a ser gasto/investido; as programações ou cronogramas,relacionado as às atividades ao longo do tempo; as normas e regulamentos, relacionadas ao comportamento dos indivíduos. De maneira implícita ou explícita, toda empresa possui planos; a diferença é que se forem feitos de forma explícita, fica mais fácil à difusão, o acompanhamento de sua execução e o engajamento dos funcionários.

A Organização é a função administrativa ligada ao ato de organizar, estruturar e integrar recursos e departamentos incumbidos de sua administração, estabelecendo suas atribuições e inter-relações. Faz parte da Organização, por exemplo, determinar as atividades específicas necessárias às pessoas e seus cargos. Em outras palavras, estabelecer quem faz o que na empresa, evitando duplicidade de funções ou atividades que não ficam claramente destinadas a alguém, o que geraria uma enorme confusão.

O papel da Direção é acionar e dinamizar a empresa, ou seja, fazer as coisas andarem e acontecerem. A Direção, como uma das funções administrativas, está relacionada com colocar as pessoas em ação. É a atribuição gerencial ligada ao exercício da liderança, exercendo influência sobre os funcionários. A influência pode ser feita por diversas formas – persuadindo, recompensando, punindo ou coagindo –, mas é preferível o uso da persuasão e do convencimento, e o uso da autoridade como último recurso.

O Controle como função administrativa tem a finalidade de assegurar que os resultados daquilo que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos estabelecidos. O controle é um processo cíclico composto de quatro fases: Estabelecimento de padrões;

Observação do desempenho; Comparação do desempenho com os padrões estabelecidos; Ação corretiva.

O estabelecimento de padrões é essencial, pois definem os critérios de desempenho que serão aceitáveis e inaceitáveis, sendo instrumentos essenciais para a tomada de decisão. Esses critérios podem ser: de quantidade (produção, clientes atendidos, níveis de estoque, horas trabalhadas etc), qualidade (especificações do produto, nível de defeitos, satisfação de clientes etc), tempo (de produção, de atendimento, prazos em geral etc) e custo (de produção, de armazenagem, de assistência técnica etc). A observação do desempenho é feita através de medidas diretas do desempenho segundo os critérios estabelecidos, ou de seu monitoramento de modo qualitativo. O que importa é uma verificação do desempenho em busca de informação precisa do resultado que está sendo controlado. A comparação do desempenho com o padrão estabelecido consiste em verificar se os critérios estabelecidos estão sendo cumpridos, ou seja, se os limites de desempenho estabelecidos estão sendo respeitados. Nesse processo é bastante útil o uso de gráficos, relatórios, índices e demais técnicas de comparação. Vale também ficar atento a indicadores que permitam comparação com empresas do mesmo setor ou de concorrentes. Finalmente, a ação corretiva é a tomada de decisão para manter o sistema dentro dos padrões estabelecidos para que os objetivos sejam alcançados, corrigindo-se erros ou desvios, ou ainda a reformulação dos objetivos segundo as novas contingências.

Conceito e finalidades do processo administrativo

Oprocesso administrativo apresenta-se como uma sucessão encadeada de atos, juridicamente ordenados, destinados todos à obtenção de um resultado final, que consubstancia uma determinada decisão administrativa. O procedimento é, pois, composto de um conjunto de atos, interligados e progressivamente ordenados em vista da produção de um resultado final. A observância do procedimento, na concatenação de atos legalmente previstos, é imperioso para a legalidade e legitimidade da decisão a ser tomada. Todos os atos da cadeia procedimental destinam-se à preparação de um único provimento, que consubstancia e manifesta a vontade da Administração em determinada matéria.

Não há como negar a importância do processo administrativo em nossos dias. Ele apresenta-se como imperativo basilar do Estado Democrático de Direito no terreno da Administração Pública, principalmente quando se tem em vista as múltiplas e crescentes ingerências do Poder Público na vida privada, dos grupos e da sociedade em geral.

Distincão entre os niveis gerenciais

Nos dias atuais o mundo está vivendo na era da informação, exigindo das organizações uma gestão estratégica eficiente, a qual pode ser facilitada pela utilização de recursos inteligentes oferecidos pela tecnologia de informação e sistemas de informação, onde os processos empresariais precisam ser dotados de confiabilidade, eficiência e eficácia. A tecnologia da informação é utilizada para melhorar o desempenho das atividades da empresa, e por conseqüência apoiar os processos empresariais.

A busca pela solução dos

problemas conduz os gestores a unir as partes que compõem a organização para formar um sistema que dará condições para administrar o todo. Os sistemas neste caso são classificados em duas maneiras principais:

Sistema Aberto : A interação da empresa com a sociedade e o ambiente onde ela atua.

Sistema Fechado : Independe do meio externo para o desenvolvimento das suas funções, são os que não mantém relação de interdependência com o ambiente externo.

Os sistemas de informação têm por objetivo gerar informações para a tomada de decisões, os dados são coletados, processados e transformados em informação. Sistemas de informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. Com o Sistema de Informação estruturado a apresentação das informações necessárias e também já propiciando uma visão das decisões.

O sistema de informação gerencial dá suporte às funções de planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo informações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão.O sistema de informação gerencial é representado pelo conjunto de subsistemas, visualizados de forma integrada e capaz de gerar informações necessárias ao processo decisório.

As ordens juntamente com as instruções devem ser eficazes em termos de compreensão e resultados práticos, por isso o gestor deve checar constantemente se o trabalho está sendo feito de acordo com a ordem passada. Ordenar e conseguir resultados práticos depende não só da comunicação bem feita

como de motivação constante da equipe, mas os Funcionários devem perceber os benefícios do seu trabalho, se sentir motivado a executar determinada tarefa. Assim o gestor deve considerar os aspectos que influem no comportamento profissional e humano do funcionário para direcionar o desempenho do mesmo.

Diante do que foi colocado até aqui podemos concluir que a Direção é extremamente importante para acompanhar as tarefas e resultados da empresa, é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas em concordância com o planejamento e organização da empresa. Ato de motivar, comunicar, e coordenar pessoas.

Passo 2

Para chegar a definição dos níveis de direção para o projeto o grupo além de reuniões entre os membros também utilizou o método de pesquisa de campo, buscando em sites confiáveis na internet (como sites de ONGs e projetos governamentais e de universidades) para podermos identificar semelhanças e possíveis melhorias no nosso trabalho. Outro expediente bastante utilizado foi a leitura de artigos e trabalhos de conclusão de curso (TCC) disponíveis na biblioteca da faculdade, já que muitos desses documentos trazem noções sobre os níveis de direção nas mais diversas situações além da proposta na ATPS.

Fazendo um paralelo com o artigo proposto no passo 2 o primeiro ponto a merecer destaque é a interação entre as pessoas que encabeçam o projeto e o público alvo do mesmo. Este é um ponto imprescindível, até porque, como no casso do nosso projeto, estaremos trabalhando junto a uma comunidade carente do município e esta carência não é somente

financeira. Na maioria das vezes esta é uma carência muito mais afetiva, pois muitas crianças principalmente não possuem uma estrutura familiar sólida.

Outro ponto que merece destaque neste paralelo é que o autor aborda alguns conceitos que julgamos ser a chave para o sucesso do nosso projeto junto à aquela comunidade, dentre os quais destacamos:

• Dignidade e serviço ao próximo;

• Amor e generosidade;

• Verdade e integridade;

• Justiça e igualdade;

• Otimismo e fé;

• Humildade e simplicidade;

• Liberdade e autonomia;

• Iniciativa e responsabilidade;

• Esforço e perseverança;

• Cooperação e solidariedade;

• Paciência e tolerância;

• Perdão e compaixão;

• Interesse pelo conhecimento e espírito de

pesquisa;

• Atenção e reflexão;

• Auto-aceitação, auto-estima e autoconfiança.

Quanto a questão de possíveis falhas, as mesmas somente tem uma pequena chance de ocorrer caso não aja um comprometimento entre os integrantes do grupo na direção, planejamento e execução do projeto proposto.

Passo3

Para este passo o nosso grupo irá enfocar o artigo ‘Liderança e inteligência emocional no contexto da gestão de pessoas: um estudo de caso através do filme ‘‘Mestre dos Mares’’.

Neste artigo temos dois pontos a destacar: primeiramente a organização de um grupo em prol de um objetivo maior, coletivo. Mas para se atingir bem este objetivo é necessário que os membros envolvidos no gerencia e direção do projeto. Cabe lembrar que antes de qualquer coisa este projeto envolve pessoas, e muitas vezes acabamos não trabalhando somente o aspecto de uma possível inserção no mercado de

trabalho, mas também a questão da auto-estima e o senso de responsabilidade, por exemplo.

O segundo ponto a ser salientado é o da inteligência emocional. Elá e de suma importância na gestão e execução de um projeto, pois como bem ressalta o autor do artigo estudado deve haver empatia e sociabilidade entre os executores do projeto e seu público-alvo. Há também que se trabalhar a inteligência emocional para que aja otimismo mesmo diante dos fracassos.

Passo 4

Como considerações finais podemos mencionar que o projeto a que nos propomos será um grande aprendizado não só para quem executa e planeja, mas também para quem participa do projeto.

É inegável que haverá impactos, principalmente positivos, e estes se estenderão a todos os participantes do projeto sem distinção.

Ressaltamos como pontos positivos, e inclusive como implicações éticas, no grupo que dirige, gerencia e executa o projeto: o senso de responsabilidade, um maior conhecimento sobre a estrutura administrativa que envolve a elaboração e execução do projeto. A oportunidade de um maior contato com os diversos processos administrativos e suas respectivas implicações junto aos indivíduos.

No que tange a comunidade atendida pelo projeto as implicações éticas são a valorização do ser humano e suas competências e potencialidades, o que com certeza elevará e em muito a auto-aceitação dos mesmos bem como uma melhor inserção junto a sociedade.

Referencias Bibliograficas

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, v.1.

Administração:

Planejamento, Organização, Direção e Controle. Disponvel em: , acesso em 01 jun. 2011.

Por que as ferramentas gerenciais podem falhar. Disponível em: . Acesso em: 05 jun. 2011.

Liderança e inteligência emocional no contexto da gestão de pessoas: um estudo de caso através do filme ‘‘Mestre dos Mares’’. Disponível em: . Acesso em: 05 jun. 2011.

RIBEIRO, Antonio de Lima.: Teorias da administração - São Paulo : Saraiva, 2008.

LACOMBE, Francisco José Masset.: Administração : princípios e tendências /São Paulo : Saraiva, 2010.

ETAPA 4

Passo 1

Fazer uma análise crítica sobre o conteúdo dos artigos:

a) O trabalho do gerente executivo: uma visão geral e crítica dos professores Antonio Cury e

Suzana Bruno, disponível em: Acesso em: 14 out. 2011.

b) Aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem dos professores Marcio Carreira, Alex Mariano, Ana Sartori e Rodrigo Oliveira, disponível em:

. Acesso em: 14 out. 2011.

Em primeiro plano, cumpre ressaltar, para preparar administradores capacitados é preciso fundamentar o ensino e o treinamento em estudos reveladores sobre suas atividades de trabalho, sendo que a eficácia da formação e treinamento de administradores depende da adoção de uma boa descrição do seu trabalho.

É fato que a imagem do executivo trancado por horas em sua sala na realização de um planejamento é pura ficção, uma vez que suas atividades são caracterizadas pela brevidade, pela variedade e pela fragmentação em consequência de ser um respondente, em tempo real, das pressões do cargo. O

planejamento é implícito, uma reprogramação de seu dia de trabalho ocorre frequentemente. A variedade de tarefas e a preferência pelo contato verbal intensificam as relações interpessoais. Esses contatos são utilizados para a coleta e transmissão de informações. “Eles folheiam a maioria dos relatórios em segundos, quase ritualisticamente”.

Por outro lado, o trabalho de executivos encontrou um padrão de comportamento bastante diverso daquele descrito pela “Abordagem do Processo”, o que levou o autor a notar que os executivos têm que lidar com dois desafios do cargo: a) A diversidade e volume de informações potencialmente relevantes; b) A dependência de um grande número de pessoas. De tal maneira, que a análise da natureza do trabalho do administrador (claramente trata-se de altos executivos) o autor construiu o modelo de desempenho no cargo a partir da agenda de trabalho e da rede de contatos. A ação do executivo visa três pontos: a) Estabelecimento de uma agenda: é sua estratégia pessoal para alcançar as metas de seu trabalho, procurando mais agressivamente informações de outros; fazendo mais habilmente questões; estabelecendo com mais êxito programas e projetos; b) Construção de redes de contatos: essa rede de relacionamentos cooperativos abrangerá todos aqueles de quem o executivo sinta-se dependente para o desempenho eficaz do cargo, até mesmo fora da organização; c) Implementação das agendas: para isso se utilizam de recursos orçamentários, e da informação.

É de destacar, ainda, que o cargo é representado pelas demandas, restrições e escolhas, onde: as Demandas são as atividades

que o ocupante tem de realizar por causa da descrição do cargo ou porque o chefe considera importante. Exemplo: cumprir um critério mínimo de desempenho; as Restrições são os fatores que limitam o que seu ocupante pode fazer. Exemplo: limitações de recursos financeiros, restrições legais ou desaprovação sindical; e por fim as Escolhas são as atividades que o ocupante pode fazer, mas não tem de fazer. Exemplo: como o trabalho é feito ou em tomar parte em alguma atividade organizacional.

A agenda refere-se “ao processo pelo qual o executivo decide o que fazer”. Em outras palavras, são as estratégias pessoais para realizar as metas de seu trabalho. Os poucos executivos que possuem agendas explícitas estão provavelmente em cargos não fragmentados, isto sugere que “a natureza do cargo pode fornecer um estímulo para estabelecer agendas explícitas”. Como se pode perceber a tensão existente na ação do administrador deve enfatizar a ação instrumental que privilegia a eficiência como sinônimo da ação calculista do melhor meio (recurso) a empregar em desprezo do questionamento dos fins visados ou até mesmo deve o administrador enfatizar a ação substantiva que privilegia a felicidade como sinônimo da ação fundada no livre-arbítrio e na liberdade em detrimento da preocupação com bom uso dos meios.

Por derradeiro, a tensão entre ação instrumental e ação substantiva caracteriza a ação administrativa. A ação instrumental é própria da organização enquanto a ação substantiva é própria do ser humano. Nesse norte o autor acredita que ambas são conciliáveis, aceitando que sempre existirá uma combinação

da ação instrumental e da ação substantiva nos agrupamentos sociais, tendo administrador que lidar com essa tensão.

No que tange a aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem, percebe-se de forma crítica que um dos principais fatores no desempenho de uma organização é a eficiência operacional em relação aos concorrentes que possibilite oferecer produtos e serviços diferenciados no mercado de consumo. A par disso, uma organização que aprende é aquela que dispõe de habilidades que possibilitem criar, adquirir e transferir conhecimentos, bem como modificar comportamento e refletir sobre novos conhecimentos e ideias, sem essas características básicas, não se pode falar em desempenho satisfatório da gestão de eficientes processos administrativos.

Para que se possa ter uma organização que aprende é preciso ter eficiência em todos os aspectos e não se pode deixar o trabalho de construção por conta do acaso, ou seja, as organizações que aprendem são fruto da ação e da intenção humana gestão do que do acaso. Nesse ponto, o mundo globalizado e competitivo das empresas gera a necessidade das organizações desenvolverem estratégicas que as diferenciem da concorrência a fim de se destacarem no mercado. Nessa era de mudanças, as organizações precisam desenvolver capacidades próprias de produzir e gerir suas mudanças para atingir os resultados que almejam.

De uma maneira geral, as barreiras e desafios para as empresas exigem rapidez na solução dos problemas prementes na busca pela efetividade objetivando superação dos conflitos e a própria sobrevivência da

organização, isto é, uma organização busca estimular a criatividade, o trabalho em equipe, a habilidade para enfrentar desafios, bem como adaptar as novas mudanças, como a observância a cinco disciplinas de aprendizagem que as organizações precisam observar, dentre elas: o domínio pessoal (os setes hábitos das pessoas altamente eficazes), os modelos mentais (Benchmarking), a visão compartilhada (DPM- direção por missões), a aprendizagem em equipe (engajamento de pessoas) e o pensamento sistêmico (método de resolução de problemas em equipe).

Dessa forma, o domínio pessoal se caracteriza por sete hábitos eficazes, como: seja proativo; comece com o objetivo em mente; primeiro mais importante; pense ganha-ganha, procure primeiro compreender, depois ser compreendido; crie sinergia; renovação, isto é, aprender não significa adquirir mais conhecimento e sim expandir a capacidade de produzir. Os modelos mentais determinam não somente a forma como entendemos o mundo, mas também como agimos. A visão compartilhada para que os objetivos tenham um propósito, é necessário a criação de princípios e diretrizes que permitiram que o futuro desejado seja alcançado. Já o aprendizado em equipe é a forma de desenvolver e criar resultados definidos pela equipe, ou seja, através de diálogos entre a equipe permitem que os membros do grupo elaborem uma lógica comum, de forma que o resultado das habilidades grupais seja maior e mais significativo que a somatória das habilidades individuais de cada pessoa. Por fim, pensamento sistêmico tem por objetivo enxergar como parte de um todo, não como peças isoladas, bem como

criar e mudar a sua realidade, sendo uma disciplina especifica que proporciona aos indivíduos a visão da organização como um todo.

Assim, a aprendizagem organizacional é um meio consistente de apropriação e renovação de conhecimentos e de melhoria contínua que agregam valores as tarefas e ao processo de trabalho. Entretanto, se as organizações não observarem as cinco disciplinas e não buscarem novos conhecimentos e estratégicas no campo do aprendizado, fatalmente, sentirão os reflexos do mercado competitivo e globalizado dos produtos e serviços.

Passo 2

Em primeira análise, a ação do administrador deve visar à eficiência, uma vez que a construção do mercado futuro se dará pelo preparo das empresas em suas competências essenciais, e por consequência será exigida mudança radical na forma de gerenciamento dos gerentes, tendo em vista que o mercado de produtos e serviços exige que os administradores concentrem seus esforços em seis elementos críticos, dentre eles: “uma pauta competitiva compartilhada; um conjunto claro de valores e comportamentos; focalizar a influência sem o controle acionário; competir por talentos; velocidade de reação da organização; alavancar recursos corporativos”.

Nesse enfoque, os gestores, seja qual forem os níveis hierárquicos de uma organização, estes devem buscar alcançar os objetivos de maneira eficiente e eficaz, atendendo, assim, as expectativas de todos os envolvidos dentro e fora da organização. A par disso, é necessário planejar, organizar, direcionar e controlar todos os recursos necessários, desde financeiros, humanos e mercadológicos,

equipamentos e insumos, cabendo aos administradores buscarem alcançar o máximo de resultados com o mínimo de esforços.

Além do mais, a tensão existente na ação do administrador deve enfatizar a ação instrumental que privilegia a eficiência como sinônimo da ação calculista do melhor meio (recurso) a empregar em desprezo do questionamento dos fins visados ou até mesmo deve o administrador enfatizar a ação substantiva que privilegia a felicidade como sinônimo da ação fundada no livre-arbítrio e na liberdade em detrimento da preocupação com bom uso dos meios.

Na realidade contemporânea, a presença do administrador tem relevância fundamental na organização das empresas para o planejamento, organização das ações conforme os recursos existentes e os a serem conquistados na direção para cumprir a missão, desempenhar funções rumo à visão e controlar para que as ações estejam de acordo com o planejado, podendo ser corrigidas adequando às necessidades do ambiente interno e externo que estão em constante processo de mudança. Sem um responsável, um líder, a empresa perde a direção e o foco que necessita para obter resultados almejados (metas), ou seja, sem um bom administrador, não há que se falar em sucesso empresarial.

Passo 3

Num primeiro momento é necessário esclarecer que o termo ética significa caráter, modo de ser de uma pessoa. Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e um bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. No ambiente empresarial seja ele interno

e externo é fundamental a ética profissional, que é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados ao ambiente de trabalho, a ética profissional é fundamental para o bom andamento da empresa. Nos últimos anos percebemos que o mercado começou a levar em conta também o comportamento ético das empresas, e não somente o produto ou o serviço oferecido pela mesma, hoje o consumidor avalia quais recursos ambientais e tecnológicos são usados na fabricação, criaram- se órgãos reguladores para a livre concorrência, entre outras medidas para fortalecer o senso ético empresarial.

Hoje o mercado não aceita mais o descaso com o meio- ambiente, os consumidores querem produtos limpos, e as legislações ambientais estão cada vez mais rígidas, obrigando as empresas a usarem tecnologias limpas e renováveis. Também a sociedade tem exigido das empresas dos mais diferentes setores um envolvimento com as causas sociais, as empresas que se dedicam há estas causas ganham a confiança e a admiração do consumidor, por isso o I Dia de Solidariedade Anhanguera Polo Passo Fundo/RS, trará um impacto positivo nos indivíduos que participaram do processo de ação social, à sociedade e ao meio ambiente, pois estaremos demonstrando que o nosso conhecimento em estratégia, organização e administração nos levou à criação de um projeto de inclusão social que trará benefícios à sociedade Passo Fundo, e que as Faculdades Anhanguera é uma instituição que auxilia pessoas em situação de abandono social.

Passo 4

Postas todas essas considerações, percebe-se que o Administrador está no centro do processo de tomada de

decisão nas empresas. Sendo assim, os impactos sofridos pelos indivíduos, sociedade e meio ambiente são necessariamente originados pelo Administrador durante o exercício da profissão, o que denota que a presença do administrador tem relevância e a sua atuação é determinante ao desenvolvimento das empresas, logo o administrador é o responsável, o líder de uma empresa, sem o administrador, a empresa perde a direção e o foco que necessita para obter resultados almejados (metas), ou seja, sem um bom administrador, não há que se falar em sucesso empresarial.

Por derradeiro, a figura do administrador está centrada na organização, na tecnologia, na informação e na produtividade. Logo, a Administração é a ferramenta, a função e o instrumento que torna as organizações capazes de gerar resultados e produzir o desenvolvimento que permite transformar as invenções científicas em produtos e serviços disponíveis para a maioria da população. Por fim, uma teoria geral da Administração deve incluir princípios de organização que assegurem tanto um processo correto de tomada de decisões quanto de ações eficazes.

Referencias Bibliográficas

CARREIRA. Marcio; MARIANO. Alex, SARTORI. Ana; OLIVEIRA. Rodrigo. Aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem. Disponível em: . Acesso em: 08 jun. 2012.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4.ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p.5-6).

CURY. Antonio; BRUNO. Suzana. O trabalho do gerente executivo: uma visão geral e crítica. Disponível em: Acesso em: 08 jun. 2012.

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