Administração: Teorias e abordagens
Tese: Administração: Teorias e abordagens. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: catianebrum • 2/12/2013 • Tese • 2.517 Palavras (11 Páginas) • 294 Visualizações
WEB AULA 1
Unidade 3 - Administração: Teorias e abordagens
ADMINISTRAÇÃO:
A Administração é a ciência da gestão das organizações. Administração significa, efetivamente, a capacidade que um indivíduo ou um determinado grupo de pessoas e que atuam em uma determinada organização possuem para transformar uma determinada quantidade de recursos – normalmente escassos – em produtos e serviços que gerem renda ou riqueza para esta mesma organização. O segredo está no esforço. O bom administrador, ou ainda, os bons administradores são aqueles que conseguem transformar uma quantidade mínima de recursos em uma quantidade imensa de produtos ou serviços com o menor esforço possível.
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Para isso, os administradores lançam mão de um grande número de conceitos que, uma vez materializados, se transformam em ferramentas e contribuem para a maximização dos resultados a partir do emprego mínimo de esforço. O planejamento, a organização, o controle e a direção são, de fato, os conceitos fundamentais que, a partir de sua aplicação, podem e devem se transformar em ferramentas eficientes e eficazes na realização de qualquer esforço.
Você deve estar olhando para esses conceitos e pensando que eles se aplicam exclusivamente à administração e às empresas. Mas, você pode estar enganado. Quer ver um bom exemplo?
Ao decidir se matricular em um curso de graduação, você certamente fez planos, definiu seus objetivos, as atividades que deveria desenvolver e os recursos de que dispunha para realizá-las – planejamento; organizou suas finanças para poder cumprir as obrigações financeiras que o investimento exige, programou seu tempo para poder frequentar as aulas e desenvolver todas as atividades – organização; ao longo do curso, você perceberá que deverá fazer alguns ajustes, cortar despesas para investir em materiais ou cursos paralelos, aprimorar leituras para melhorar a compreensão dos textos, melhorar a qualidade das respostas que você dá ao próprio curso entre outros ajustes, ou seja, assegurar a realização dos objetivos e identificar a necessidade de modificá-los – controle; tudo isso para concretizar ou concluir aquilo que, a duras penas, você começou a fazer e, se no meio do caminho você perceber que está perdendo o foco ou desviando a rota, um simples toque no leme poderá colocá-lo novamente na rota que você traçou previamente – direção.
Ao trabalhar com essas ferramentas, você não deve perder de vista que, para atingir seus objetivos, você precisa, antes de tudo, se comprometer a fazer todas as coisas que o seu empreendimento lhe exigir da maneira mais correta possível, sempre. Se esforçar para fazer as coisas corretamente sempre significa ser eficiente – eficiência.
No meio do caminho, você encontrará muitas dificuldades, muitos problemas e inúmeros contratempos que, certamente, vão diminuir as chances de você concretizar seus empreendimentos. Esses percalços são naturais em qualquer atividade e você deve aprender e se fortalecer com eles. Cada vez que você conseguir sobreviver, vencer ou resistir aos problemas que porventura vierem a surgir, você estará melhorando suas aptidões e ampliando a sua capacidade de trabalho de modo que, quando novos problemas surgirem, você será capaz de enfrentá-los em melhores condições – eficácia.
Se você ainda não pensou ou não fez nada disso, seria interessante que você começasse a administrar o seu curso, sua carreira e sua vida utilizando estas ferramentas. Transforme os conceitos em ferramentas e aplique-os ao seu dia a dia. Comece pelos pequenos projetos como fazer um curso de idiomas, programas de estudo, melhorar a forma física ou aprender algo novo no trabalho. Depois empreenda em atividades maiores até conseguir aplicar plenamente todas essas ferramentas em todas as atividades que vier a realizar.
Aliás, uma teoria só é válida quando você consegue aplicá-la na sua vida material, no seu cotidiano e na sua realidade prática. Portanto, mãos à obra!
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO:
A administração científica, ao contrário do que se pensa, não é uma ciência muito antiga e, portanto, não é possível localizar em períodos remotos (antiguidade e medievalidade, por exemplo) práticas e atitudes semelhantes – ferramentas – como as que conhecemos e utilizamos hoje na gestão organizacional. Isso, pois, os conceitos e ferramentas da Administração que utilizamos, hoje, são próprios, característicos e praticamente exclusivos das sociedades industriais. Tais conceitos, por sua vez, surgiram e se consolidaram na História da Humanidade em fins do século XIX e início do século XX, sobretudo a partir da consolidação dos postulados científicos voltados especificamente para a produção em massa e a consequente geração de riqueza material. A equação histórica da gestão organizacional desse período, virtualmente denominado era industrial, é determinada pela geração e acúmulo de riquezas materiais a partir da elevação constante e sistemática da quantidade de bens produzidos e comercializados pelas diferentes organizações que atuam no[s] mercado[s]. Essa dinâmica jamais foi abandonada por qualquer empresa ou pessoa a partir de seu aparecimento histórico e, apesar de, ao longo do século XX ter incorporado novos elementos, o objetivo das organizações continua praticamente o mesmo.
Acompanhe, no quadro abaixo, a evolução das principiais correntes teóricas e abordagens da Administração que se desenvolveram ao longo do último século:
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA OU ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO:
Marcadamente, para atingir seus objetivos quantitativos específicos, as organizações que atuam nas sociedades industriais têm como características fundamentais,
• a rígida hierarquização social;
• a divisão do trabalho e a especialização do trabalhador;
• a padronização dos processos, dos movimentos e das tarefas atrelada ao controle sistemático do tempo de execução e produção – linha de montagem;
• e a conformidade dos indivíduos que nelas atuam de seus papéis, funções e situações.
Os exemplos mais significativos desse tipo de abordagem organizacional são as empresas que, no início do século XX, se enquadraram e se nortearam pelos pressupostos da teoria
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