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Analisar como Kurt Lewin e Chester Barnard abordam as técnicas participativas e o equilíbrio das relações no universo organizacional

Por:   •  3/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  592 Visualizações

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Matriz de atividade individual

Módulo: 3

Atividade: Individual

Título: Analisar como Kurt Lewin e Chester Barnard abordam as técnicas participativas e o equilíbrio das relações no universo organizacional

Aluno: Reginaldo da Silva

Disciplina: Introdução a Administração

Turma: GRDMEAD_T0126_0216

Discurso da cooperação, do consenso, da integração e da participação como forma de se atingir o equilíbrio das relações no universo organizacional.

Uma organização, antes de qualquer coisa, é um grupo de pessoas com um senso de propósito compartilhado. Nutrir esse senso é tarefa fundamental nas organizações.

Há 100 anos as grandes empresas eram organizadas como as pirâmides antigas, com uma enorme quantidade de pessoas na base, seguidas por camadas de supervisores e gerentes em ordem ascendente. Cada nova camada com autoridade e maior do que a camada imediatamente inferior.

Com a grande depressão criada pela quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise.

As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem novas perspectivas para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa o ser humano.

Até então, os trabalhadores eram tratados pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica.

Com os novos estudos começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilidade das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam.

Grandes teóricos ganharam destaque nos estudos da Escola das Relações Humanas como:

Chester Barnard americano graduado em Harvard autor do livro The Functions of the Executive.

Barnard começou a escrever seu livro na época em que as ideias e experimentos de Hawthorne realizada numa fabrica em Chicago estava sendo divulgada e começava a entrar em conflito com a Teoria Clássica da Administração.

O trabalho de Chester Barnad pode ser classificado entre duas correntes. O autor desloca análise da organização formal para informal. Segundo ele, “as organizações informais são necessárias ao funcionamento de uma organização formal, como um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual”.

Umas das teorias desenvolvidas por Barnard foi a TGA (Teoria da Aceitação da Autoridade), é um fenômeno psicológico, através do qual as pessoas aceitam as ordens dos superiores sob certas condições. Assim a autoridade depende não do superior, mas da decisão do subordinado de aceita-la ou não.

Pressuposto da teoria da aceitação da autoridade:

Um subordinado, somente aceita uma ordem como autoritária quando quatro condições ocorrem simultaneamente:

  • Quando o subordinado pode entender ou compreender a ordem;
  • Quando não julga incompatível com os objetivos da organização;
  • Quando não julga incompatível com seus objetivos pessoais;
  • Quando é metal e fisicamente capaz de cumpri-la.

Desse novo conceito de autoridade decorre a enorme importância das comunicações, pois se Elas não forem atendidas não gerarão autoridade.

A validade de tal discurso para dissimular a dominação existente nas organizações

O poder e autoridade são sempre temas de ampla discussão entre grandes filósofos e estudiosos e atualmente dentro das organizações.

A autoridade refere-se á dupla função de mandar por um lado e ser obedecido por outro, já a maior parte dos cientistas sociais compartilha a ideia que poder é a capacidade para afetar o comportamento de outros. O poder pode ser considerado como um meio, que o grupo ou individuo tem, de fazer com que as coisas sejam realizadas por outros indivíduos ou grupos.

A autoridade e poder ocorre em todas as relações sociais, e está disseminada em todas as sociedades e organizações.

Para Max Weber:

Poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social mesmo contra a resistência, seja qual for o fundamento desta probabilidade (1991, p33).

No século passado antes dos estudiosos começarem a questionar os conceitos da administração clássica, prevalecia á filosofia dos patrões capitalista e gananciosos, pensando sempre em ter, explorando a mão de obra da classe trabalhadora para satisfazer a vontade dos grandes burgueses, que visavam sempre o lucro enquanto o coitado do empregado não tinha nem sequer tempo para se coçar pra não atrasar o ritmo da produção.

A teoria da administração clássica tinga profunda ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional, já a teoria das relações humanas defendida por Barnard e Kurt Lewin tinha profunda ênfase nas pessoas.

Kurt Lewin psicólogo alemão dedicou seus estudos as áreas de processos sócias, motivação e personalidade.

Kurt Lewin e Chester Bernard muito contribuíram para esse novo olhar, seus estudos teóricos e técnicas foram importantes para as organizações implantarem formas e estratégias diferenciadas e abrangentes para assim tentar corrigir as contradições que havia nas relações de trabalho.

Hoje As praticas organizacionais junto com as estratégias de relação de conflito buscam uma harmonia entre os interesses do trabalhador e os interesses da organização. Buscam uma gestão mais humana a saciar as suas necessidades na organização.

As relações existentes entre o discurso e os objetivos desses estudiosos

     O gerente contemporâneo tem que ter sem dúvida competências e habilidades polivalentes e multifuncionais, segue abaixo listadas as atribuições profissionais mais buscadas pelas empresas :

  • Saber lidar com varias demandas ao mesmo tempo

É preciso ser polivalente e multifuncional

  • Saber lidar com varias culturas ao mesmo tempo.

Além de dominar pelo menos uma língua, é importante estar informado sobre outras culturas, a politica a economia e os principais fatores de outros países.

  • Perfil de pessoa inquieto

Pessoas interessadas em melhorar sempre e alavancar novas responsabilidades, permanentemente as pessoas devem estar questionando, propondo e tentando novas formas de atuar.

  • Saber ter habilidade para as relações humanas

Saber ouvir cada membro da sua equipe na essência, Escutar opiniões dos colaboradores, as considerar e valorizar. Além disto saber compartilhar conhecimento, dividindo suas experiências e aprendizados, sem com isto se sentir ameaçado.

  • Saber ter habilidade de Líder Coach

Exercer a liderança inovadora dispondo de qualidades essenciais para condução dos seus liderados, tais como autoconfiança para delegar tarefas, monitorar e conduzi-las, ouvir seus colaboradores, dar feedbacks realistas.

O gerente com bases na liderança coach, respeita seus colaboradores e consequentemente, é respeitado, por não impor sua liderança, além disso conhece a sua equipe, confia na sua capacidade, sabe delegar e dar os feedbacks necessários a evolução, aperfeiçoamento e crescimento do grupo, de forma geral e individual.

  • Pensar estrategicamente

Dizem os especialistas que esta característica está na base de todas as outras.

Conclusão

     Por isto tudo, percebe-se que o gerente deve ter uma atuação flexível, combinando a teoria tradicional com novas formas de trabalho, visão holística, aspectos relacionados às tarefas de um administrador e gestão de pessoas. É imprescindível que busque o   autoconhecimento que dará sustentação a motivação e a gestão de sua própria carreira.

Referências bibliográficas

     MARIANA,Lima Bandeira; ANTÔNIO,Luiz Marques; CLÉA,Martha Quaresma do Santos. Líder ou gerente: eis a questão. In: Reflexões sobre o papel gerencial: um perfil modernizador. UFMG. S/D. Disponível em :http://www.geocities.com/hollywood/studio/1554/artigos/artigo01.html. Acesso em: 17 de Mar.  2016.

     MOTTA, P. R. O alvo do aprendizado: todos os gerentes como dirigentes de alto nível. In:______. Transformação Organizacional: a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. Disponível em: . Acesso em: 18 de Mar.  2016.

     SOUZA, Afonso. Coaching muda o estilo do gerente. Disponível em: . Acesso em: 19 de Mar.  2016.

     HSM Management; número 69; ano 12; volume 4; julho-agosto/2008; página 107; autores: BORDEN, Mark; BREEN, Bill; CHU, Jeff; DEAN, Josh; FANNIN, Rebeca; FELDMAN, Amy; FISHMAN, Charles; HOCHMAN, Paul; KUSHNER, David; LACTER, Mark; LEVINE, Robert; LIDSKY, David; NCGIRL, Ellen; SACKS, Danielle; SALTER, Chuck; SOVOBODA, Elisabeth; TICHLER, Linda

     MARQUES, Jóse Roberto. Leader Coaching como filosofia de Liderança – São Paulo – Editora Ser mais – 2013.

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