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Analise filosófica do pequeno principe

Por:   •  30/8/2016  •  Resenha  •  2.710 Palavras (11 Páginas)  •  1.163 Visualizações

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ANÁLISE FILOSÓFICA DO LIVRO “O PEQUENO PRINCÍPE”

PHILOSOPHICAL BOOK REVIEW " THE LITTLE PRINCE "

Izabela Costa Santana¹

1. Discente do Curso de Administração da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos – CEP: 52171-900 – Recife/PE. izabelacsantana@gmail.com

RESUMO

        O objetivo deste Artigo é fazer uma análise filosófica da obra O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. O livro narra a história de um principezinho em busca por um sentido e novas aventuras. Nessa viagem ele conhece diversos personagens que o faz compreender um pouco mais da vida adulta, conquista diversos amigos. O Pequeno Príncipe, percorre caminhos que o autor provavelmente nem imaginava, assim como o alcance que sua história. As imagens do principezinho acabaram se tornando alvo de diversas traduções na cultura material, transformando-se em uma “marca”, mundialmente conhecida.

Palavras-chave: Pequeno Príncipe, Antonie de Saint-Exupéry

ABSTRACT:

        The purpose of this article is to make a philosophical analysis of the work The Little Prince , Antoine de Saint- Exupéry . The book tells the story of a prince in search for meaning and new adventures. On this trip he meets several characters who do understand a bit more of adult life , winning many friends. The Little Prince , walk through paths that the author might not have appreciated , as well as the reach that its history. The images of the prince eventually became the target of several translations in material culture , becoming a "brand " known worldwide .

Keywords: Pequeno Príncipe, Antonie de Saint-Exupéry

INTRODUÇÃO

        O livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry é uma obra literária que teve repercussão mundial e conta a história de amizade entre o Aviador, um homem frustrado por ninguém compreender seus desenhos, com um príncipe que habita um asteróide no espaço.

            Ao longo desse romance é tratada a história de um príncipe que vivia em outro planeta e que decide visitar a Terra. Encontra o aviador, quando o mesmo adormece tentando consertar seu avião, que caiu no deserto do Saara. Inicia-se a amizade quando o pequeno príncipe pede para o aviador que ele desenhasse um cordeiro numa folha de papel. A partir daí, o Pequeno Príncipe vai narrando as suas aventuras para o amigo.

               O Pequeno Príncipe é o terceiro livro mais vendido do mundo. Possui cerca de 134 milhões de livros vendidos em todo mundo, mais de 8 Milhões só no Brasil e foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos.

          É um dos personagens mais famosos e queridos de todos os tempos, que empolga crianças e adultos com ensinamentos inesquecíveis. Sua história deixa marcas pela forma simples de suas mensagens de otimismo, simplicidade e amor ao nosso planeta.

O AUTOR

        “Militar, aviador e escritor francês nascido em Lyon, que ficou famoso mundialmente como autor da fábula infantil para adultos, traduzida no mundo inteiro, Le Petit Prince (1943), o conhecidíssimo O pequeno príncipe. De uma família aristocrática empobrecida, obteve licença de piloto quando já estava no serviço militar (1922). Depois ingressou na aviação pela companhia Latécoère (1926) e ajudou a implantar rotas de correio aéreo na África, América do Sul e Atlântico sul, além de ter sido pioneiro nos vôos Paris-Saigon e Nova York-Terra do Fogo e, nesse período publicou o primeiro livro, Courrier-Sud (1929). Depois trabalhou como piloto de provas, adido de publicidade para a companhia aérea Air-France e repórter do Paris-Soir. Editou seu segundo romance, Vol de nuit (1931), e registrou suas próprias aventuras em Terre des hommes (1939). Entrou para a aviação aliada, mas com a queda da França em poder dos nazistas, fugiu para os Estados Unidos. Ali, escreveu Lettre à un otage (1943), uma exortação à unidade dos franceses, e o o seu mais famoso livro: O pequeno príncipe. Voltou à força aérea (1943) e morreu em missão secreta no norte da África (1944) sendo os restos do seu monomotor encontrado sob as águas do Mediterrâneo (2003). Postumamente ainda foi publicado mais um livro seu: Citadelle (1948), um volume de reflexões”. (PERCÍLIA, Eliene)

PERSONAGENS

        O Pequeno Príncipe

Um menino loiro que habita um planeta distante e que perplexo com as contradições dos adultos, simboliza a esperança, o amor e a força inocente da criança que existe entre nós. Diversas vezes o autor cita que o príncipe tinha necessidade de um amigo, por vezes essa frase se encontra implícita, como quando o príncipe cita que quando se está triste se gosta do pôr-do-sol, se deduz que sua tristeza tenha relação com a falta de um amigo, apesar de não ser certeza.
             Ao viajar e parar em planetas e asteróides pelo caminho tem a conclusão que os adultos são bizarros, de forma incompreensível, mas ao mesmo tempo sente cada vez mais falta de seu planeta, de sua flor, e de seu pôr-do-sol. Ao visitar o sexto planeta, pede uma sugestão de lugar para onde deve seguir, e assim segue para o planeta Terra, um planeta grandioso onde, porém, era grandioso em pessoas grandes e suas personalidades extraordinárias.

Conclui-se que o príncipe é um menino sonhador e corajoso, com poderes maravilhosos. Sabe se comunicar com as plantas e animais, e quando está em perigo, usa uma espada mágica para criar seres fantásticos que o ajudam em suas aventuras.

A flor 

A flor havia sido trazida de algum lugar, mas não se sabe de onde. O príncipe assistiu à sua preparação por todos os dias até que se abriu e mostrou sua beleza. Era vaidosa e  corajosa, apenas tinha horror às correntes de ar. Para isso, o príncipe logo providenciou um pára-vento. Era uma flor muito orgulhosa e não quis exibir sua tristeza quando o príncipe partiu, apenas lhe disse que o amava e que este deveria ser feliz.

O rei

Ao partir do seu planeta, o príncipe visitou planetas e asteróides a fim de conhecer a região. Em um deles, estava o rei sentado num trono simples e vestido de púrpura e arminho. O príncipe cansado boceja, ele se irrita e constrange ao príncipe ao pedir que não bocejes e logo em seguida bocejes se ele não consegue fazê-lo; os reis gostam que os obedeçam. Ao ser pedido por ele que ordene o sol a se pôr, ele diz que suas ordens são leves e dessa forma o sol só poderia se pôr naquele dia horas mais tarde. Quando o príncipe se despede, ele insiste que fique e que poderá ter um cargo em seu reinado, mas mesmo assim ele parte.

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