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Analogia Tempos Modernos

Por:   •  25/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  252 Visualizações

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Analogia do filme "Tempos modernos" com a Administração

No início do século XX, nos Estados Unidos, Frederick Taylor dava início a uma ideologia, que daria origem aos princípios da Administração Científica. A produtividade dependia diretamente da remuneração e o operário era considerado apenas um instrumento de trabalho. Taylor se importava preferencialmente pela produtividade em grande escala para suprir demandas. A partir dessa necessidade, Taylor passou a capacitar cada operário para setores e tarefas específicas, dando origem a divisão do trabalho e especialização. Consequentemente, agilizando o processo de produção com o custo baixo.

O personagem de Chaplin era um operário, que submetia-se a uma rotina de trabalho muito intensa, onde iniciava-se por volta das seis da manhã e o término era no fim do dia. Esta rotina tinha por objetivo extrair o máximo aproveitamento da mão de obra dos operários e as tarefas eram repetitivas. A função de Chaplin era apenas o de apertar parafusos em uma linha de montagem. Por conta de seu trabalho ser repetitivo e rotineiro, Chaplin encontra-se em um estado de estresse e fadiga intensos. Em uma das cenas do filme ele aparece como parte integrante de uma máquina, entre as engrenagens, criticando a forma com que os operários eram tratados, como máquinas.

Criou-se uma máquina onde os operários eram alimentados, onde o objetivo era de fazer com que o tempo de alimentação fosse rápido e pudessem retornar com rapidez as suas tarefas. Retrata-se de forma clara o máximo aproveitamento da mão de obra dos funcionários, visto que eles não possuíam nenhuma pausa para descanso. Isto é retratado na cena em que Chaplin, no momento de sua troca de turno, entra no banheiro, acende um cigarro e seu superior chama sua atenção dizendo para que ele não perdesse tempo e retornasse a suas atividades. Nesse momento, é identificado também o poder de autoridade, uns dos princípios de Fayol, onde é um direito dar ordens e exigir obediências.

Chaplin, por conta da fadiga e estresse do seu trabalho repetitivo, começa a causar confusão na fábrica onde trabalha e por conta disto é levado para o hospital. Depois de ter alta do hospital, Chaplin passa em frente a fábrica onde trabalhava, que encontra-se fechada por motivo de greve. Vimos nesse momento do filme, a influência da teoria das Relações Humanas, empregada por Elton Mayo que era a favor de dar ênfase nas pessoas e nas relações sociais ao invés de ênfase na estrutura e nas tarefas.O homem era incentivado pelas remunerações e condições de trabalho mais confortáveis.

Chaplin se envolve em outra outra confusão, desta vez no meio de uma manifestação, onde foi acusado de ser líder e acabou sendo preso.Na cadeia ele se depara com uma boa alimentação e conforto, que o leva a querer manter-se naquele ambiente por esses fatores. As condições de trabalho eram muito precárias e todo cidadão que quisesse ter uma vida com o mínimo para sobrevivência tinha que submeter-se a este sistema que lhe eram imposto.

Depois de ser libertado, Chaplin arrumou um emprego onde não se tinha treinamentos sobre a função que iria exercer, sendo assim não a executou com sucesso, causando-lhe a perda do seu emprego. Esta cena retrata a falta de treinamento e padronização das tarefas. Os operários agiam da forma que achavam

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