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Análise Econômica Grupo Supermarché S.A

Por:   •  30/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.095 Palavras (9 Páginas)  •  233 Visualizações

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Análise econômica grupo Supermarché S.A

0 grupo empresarial Supermarché S.A., uma importante rede francesa de hipermercados, tem como projeto montar cinco lojas no Brasil, com começo de operação previsto para junho de 2020. A empresa atua ha 60 anos no varejo e tem lojas na Franca, na Alemanha, na Itália e na Inglaterra. Em todos os países onde atua suas lojas estão localizadas na periferia de grandes cidades, operando no varejo de perfil mais popular. Agora imagine que esse grupo empresarial francês contratou VOCE como consultor (a) para auxilia-lo na decisão de entrada no mercado brasileiro, e deseja um parecer econômico para tal. As questões abaixo pontuam as dúvidas apresentadas pelos dirigentes e acionistas da empresa francesa:

a) Como você avalia a conjuntura econômica brasileira na atualidade? Quais são suas expectativas para os próximos meses? Conduza sua resposta com base na análise da identidade macroeconômica básica e também na análise do desempenho do PIB pelo lado da produção.

b) 0 Brasil é atraente, na atualidade, ao investidor estrangeiro? Do ponto de vista da facilidade de se fazer negócios (Doing Business Report) e da competitividade (Global Competitiveness Report), selecione e analise cinco indicadores que sirvam de base para sua argumentação.

 c) 0 Sr. Gilbert Michalet, CEO (Chief Executive Officer) da Supermarche S.A., terá uma audiência com o Governo Brasileiro em abril de 2019. E importante que o Sr. Michalet leve ao Ministro recomendações, no campo da política econômica, que possam tornar o Brasil um pais mais "atraente" ao investidor estrangeiro. Crie e justifique uma pequena pauta de ações objetivas que possa orientar a fala do Sr. Michalet ao Ministro.

Responda as questões acima com base nas discussões feitas no modulo, nas leituras realizadas e em pesquisas e análises feitas pelo grupo.

  1. Como você avalia a conjuntura econômica brasileira na atualidade? Quais são suas expectativas para os próximos meses? Conduza sua resposta com base na análise da identidade macroeconômica básica e também na análise do desempenho do PIB pelo lado da produção.

A conjuntura econômica brasileira ficou nos últimos 7 anos em grande crise e resseção econômica e com o agravamento da crise política nos últimos 3 anos, este processo se agravou mais com a taxa de desemprego superior a 12 milhões de pessoas, assim reduzindo também o consumo por parte da população brasileira.

Analisando os dados estatísticos do IBGE, constatamos que a taxa de crescimento do PIB per capita, ou seja, o PIB dividido pela população total no país, foi muito baixa na década de 2010. A taxa média de crescimento do PIB per capita foi de apenas 0,6% ao ano entre 2010 e 2017. As nossas projeções são de aumento de 1,0% em 2018 e de 2,0% em 2019, respectivamente. A taxa média projetada de crescimento do PIB per capita brasileiro será de 0,7% ao ano na década de 2010.

A retração econômica provocou a queda do PIB per capita no Brasil no triênio 2014-2015-2016. As quedas consecutivas foram de 0,4% em 2014, de 4,3% em 2015 e de 4,2% em 2016. A retração acumulada foi de 8,9% entre 2014 e 2016.

Taxa de Crescimento do PIB per capita brasileiro – 2010-2019

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Média

2018p

2019p

Médiap

6,5%

3,0%

1,0%

2,1%

-0,4%

-4,3%

-4,2%

0,2%

0,6%

1,0%

2,0%

0,7%

Fonte: IBGE.

Enquanto o superávit primário se manteve relativamente alto entre 2003 e 2008, o déficit nominal ficou moderadamente controlado abaixo de R$ 100 bilhões, o que representava menos de 3% do PIB. Mas com a recessão, o déficit nominal ultrapassou R$ 100 bilhões em 2009 e chegou a R$ 159 bilhões (-4,2% do PIB), em 2010. Mas o que estava ruim piorou e o déficit nominal chegou a R$ 363 bilhões (-6,5% do PIB) em 2014 e a impressionantes R$ 588 bilhões (-9,8% do PIB) em 2015.

Enquanto houve superávit primário houve também redução da dívida pública bruta (como % do PIB), com redução forte entre 2003 e 2008 e redução moderada até 2013, conforme mostra o gráfico abaixo. Porém, quando o superávit primário se transformou em déficit, elevando o déficit nominal, a dívida pública bruta disparou, chegando a 87% do PIB em 2018 e devendo alcançar 96% do PIB em 2023.

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ÍNDICE NACIONAL DE VENDAS ABRAS-Associação Brasileira de Supermercados

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Em novembro, as vendas do setor supermercadista em valores reais - deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram alta de 5,36% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 3,33% em relação ao mesmo mês do ano de 2017.  No acumulado do ano, as vendas apresentaram crescimento de 1,97%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 5,14% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a novembro do ano anterior, crescimento de 7,51%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,58%.

Evolução das Vendas do Setor – Total Brasil (Var. Mês x Mesmo Mês do Ano Anterior)

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Observamos que com a melhora da economia a renda e consumo do brasileiro tem sua tendência em acelerar nos próximos anos, mas de forma lenta e gradual devido ainda a grandes taxas de desemprego e a redução de renda da população brasileira.

  1. 0 Brasil é atraente, na atualidade, ao investidor estrangeiro? Do ponto de vista da facilidade de se fazer negócios (Doing Business Report) e da competitividade (Global Competitiveness Report), selecione e analise

cinco indicadores que sirvam de base para sua argumentação.

O Ranking Abras/SuperHiper no ano passado atingiu a casa dos R$ 271.494 bilhões, registrando alta real de 1,3% e nominal de 4,8% sobre a receita movimentada em 2016. A boa notícia chega após a queda registrada no último biênio. Sendo um Pais com dimensões continentais que abriga mais de 200 milhões de habitantes.

Números da eficiência

Acertar os passos, faturar mais gastando menos e contar com uma operação mais enxuta depende de uma gestão eficiente, que, cada vez mais, em razão da crescente concorrência, é necessária, seja qual for a situação da economia. No que se refere a três importantes índices de eficiência monitorados pelo Ranking Abras/SuperHiper, o estudo aponta que as 300 maiores estão no caminho certo.

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