As Três Etapas do Processo de Mudança
Por: leonardofcruz • 1/7/2019 • Trabalho acadêmico • 564 Palavras (3 Páginas) • 403 Visualizações
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FACULDADE UNYLEYA
CURSO MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE PROJETOS
DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIA
LEONARDO FARIAS CRUZ
TAREFA 4
Fortaleza
2019
Três etapas do processo de mudança
Segundo Chiavenato (2005 apud KURT LEWIN) há três etapas no que se refere a uma mudança.
Na etapa do descongelamento, a pessoas ou a empresa se depara com a necessidade da mudança, esforça-se para entendê-la e aceita que deve encontrar formas de efetuá-la. Nesta etapa a forma antiga, que ainda está em uso, sofre um processo de desprendimento em face a necessidade de nova foram de se fazer ou pensar. Aqui as ideias devem surgir para então serem colocadas no lugar do modo antigo. Aqui também deve ocorrer um profundo esforço para se manter a mente aberta a novas possibilidades, mesmo aquelas que parecem absurdas no começo.
Na etapa da mudança, a nova forma de se lidar com o processo para atender uma necessidade é escolhida. Aqui, após minuciosa análise das ideias obtidas na primeira etapa, há a efetiva adoção de uma nova forma de agir, novos valores ou comportamentos. É nesse momento que a nova forma deve ser englobada na cultura organizacional da empresa e das pessoas que a compõe. Nesse momento o esforço passa da análise das ideias para a adaptação de todo o processo e cultura da empresa, ensejando com isso a adoção perfeita da nova forma. Vale salientar que é nessa etapa que ocorrem os maiores problemas, principalmente quanto à dificuldade inerente que as pessoas têm em aprender uma nova cultura ou um novo valor para nortear suas ações. Se não for feita de forma organizada a implantação da mudança poderá causar até mesmo a necessidade de adotar uma nova mudança, face a resistência que é criada.
Já na fase do recongelamento, a mudança foi efetivamente incorporada a cultura vigente da empresa. Note que essa fase tende a causar em algumas pessoas a impressão de cristalização da ideia. Essa cristalização também é perigosa, já que ela pode causar futuras barreiras a novas mudanças.
Na prática é viável?
Na prática, o processo de mudança tende a ser mais heterogêneo. Pode-se se deparar com uma alta resistência inicial, que dificulta até mesmo a tomada de ideias como forma para a mudança.
Toda “disruptura” tem a característica inerente de causar profundo desconforto, principalmente nas pessoas que não têm uma cultura pessoal de aceitar bem as mudanças. Nestes casos o trabalho inicial se estende durante todas as etapas da mudança e deve acompanhar a mudança até mesmo depois que ela é efetivamente implementada na empresa. Ou seja, na prática as etapas perpassam umas as outras, sendo que todo corpo gerencial de estar profundamente envolvido para a mudança na cultura organizacional.
Mesmo na etapa de recongelamento, o pensamento saudosista pode comprometer a mudança causando comparações com base em impressões não realistas do modelo passado. Faz parte de nossa natureza essa romantização do passado, como forma de “autoproteção” contra mudanças que causem desconforto.
De qualquer forma, embora tenhamos que pensar nas ressalvas anteriores, pode-se ter como base as etapas propostas por Chiavenato, desde que se possa ter uma flexibilidade na aplicação das mesmas. Como na velha máxima bíblica, tudo posso, mas nem tudo convém.
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