As crises econômicas mundiais e seus impactos
Por: pedro222222 • 11/11/2019 • Trabalho acadêmico • 620 Palavras (3 Páginas) • 197 Visualizações
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ARIEL OLIVEIRA SORIANO JULIVALDO
As crises econômicas mundiais e seus impactos
2018
Com o passar dos anos e o avanço da sociedade, passando pelo Mercantilismo e Industrialismo, cada vez mais se nota uma globalização, ou seja, um fenômeno que integra vertentes culturais, sociais, econômicas gerando um mundo interligado. E a medida em que cada nação tem uma crise econômica, e possível enxergar as consequências tanto para o seu país, como no mundo.
A Crise de 1929, que foi a maior crise econômica mundial do século 20, teve início com o crescimento do mercado de ações dos Eua, onde faziam de tudo para comprar ações não acreditando em uma possível quebra, porém com algumas empresas se endividando e a economia não indo tão bem assim, a queda de preço foi enorme, assim como as vendas de ações, foram vendidas cerca 16 milhões de ações, o que afundou a Bolsa. As consequências econômicas na Europa foram enormes, as idéias liberais perderam força, e gerou o New Deal, um programa de Franklin Roosevelt para tentar solucionar a crise. A crise afetou o Brasil, já que os Estados Unidos eram os maiores compradores de café do Brasil, após a crise os preços despencaram e a solução foi queimar toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo um certo equilíbrio no preço.
Em 1973 temos uma crise que até então nunca tinha acontecido, uma crise do Petróleo. Em 1960 foi criado a OPEP, uma organização que tinha como principal objetivo reivindicar praticas de achatamento de preços de um cartel de petroleiros, houve então uma série de conflitos e uma especulação financeira que influenciaram no preço do petróleo, chegando a aumentar mais de 400% em pouquíssimo tempo. O que desestabilizou a economia mundial, conflitos no Oriente Médio. No Brasil houve um desequilíbrio econômico grande, que também fortaleceu a idéia da população se rebelar contra o regime militar no país. As medidas adotadas pelo Brasil era de poupar o combustível, como não vender gasolina nos finais de semana e impor limite de velocidade nas estradas.
Em 2008, tivemos uma das maiores crises desde 1929, a Grande Depressão de 1929, que teve como estopim a bolha imobiliária estourada. Nos Estados Unidos podemos notar que tem uma cultura forte da hipoteca, com os juros baixos e muito crédito, essa prática se tornou muito comum, inclusive para investidores e empresas, que negociavam essas dividas emitidas. A inflação nos Eua começou a aumentar e o governo precisou diminuir o crédito, os bancos dificultaram empréstimos logo dificultando os investimentos das empresas, menos ofertas de emprego, e quedas de dividias e preços. Esse cenário é muito bem explorado na obra ganhadora de Oscar, The Big Short, no Brasil, A Grande Aposta onde um grupo de investidores aposta contra a bolha, especulando que um dia ela iria estourar.
A crise teve impactos enormes no mundo todo, os EUA sancionou a concessão de 700 bilhões de dólares para tentar salvar o sistema financeiro. O Fed( Banco central americano) concedeu empréstímos para empresas adquirirem títulos hipotecários das instituições financeiras quem estavam em processo de falência. No brasil, houve uma baixa nas ações da Bolsa, uma alta do dólar e empresas exportadores com grandes dificuldades. Porém com as reformas econômicas do governo FHC o Brasil não teve um impacto tão grande como em outras crises. Uma das medidas adotadas foram reduções de impostos para aumentar o consumo e um apelo do então presidente Lula, para que as pessoas continuassem consumindo para não perderem seus empregos.
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