Atividade Estruturada Matematica Financeira
Por: Simone Lima • 11/5/2016 • Trabalho acadêmico • 9.401 Palavras (38 Páginas) • 637 Visualizações
[pic 1] FACULDADE ESTÁCIO DE COTIA
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
FERNANDO ANDERSOM DE OLIVEIRA 201307390595
JEFFERSON COSTA DOS SANTOS 201307047262
SIMONE PEREIRA LIMA 201404022678
A APLICAÇÃO DA
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Cotia
2015
[pic 2]
A APLICAÇÃO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA
Atividade Estruturada da disciplina de Matemática Financeira, apresentada ao Curso de Bacharelado em Administração 3º semestre, Professor Hayrton, em Junho de 2015.
Cotia
2015
[pic 3] ÍNDICE Índice..................................................................................................................................03 Introdução..........................................................................................................................04 Objetivo..............................................................................................................................04 Desenvolvimento................................................................................................................04 Origem da Moeda e Operações Comerciais......................................................................04 Cobrança de Juros nos emprestimos................................................................................13 Pesquisa de Campo...........................................................................................................14 Produtos Financeiros.........................................................................................................14 Metodologia Inflação e Outros Índices...............................................................................23 Metodologia de apuração da Inflação................................................................................23 Outros índices de preço.....................................................................................................24 Desconto de Duplicatas.....................................................................................................25 Amortização de Dívidas.....................................................................................................26 Sistema Financeiro Americano (SAA)...............................................................................26 Sistema de Amortização Constante (SAC)........................................................................26 Sistema Price (Sistema Francês) ......................................................................................27 Sistema de Amortização Misto (SAM) ..............................................................................28 Criterios de Avaliação de Investimento..............................................................................29 Conclusão..........................................................................................................................36 Referências........................................................................................................................37 ANEXO - Etapa 2 - Resolução de Exercícios para fixação................................................38
Esta atividade foi desenvolvida a fim de analisar a importância da aplicação da matemática financeira no cotidiano.
Este trabalho tem como objetivo conhecer a aplicação da matemática financeira no cotidiano, identificando os produtos financeiros associando à sua operação. Tambem desenvolver a capacidade de identificar estes produtos utilizados no dia-a-dia de pessoa física e jurídica.
Escambo A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas permutam objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito. • As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados. • Moeda-Mercadoria • Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. • Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias. • O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse risco de doenças e de morte. • O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia(dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavracapital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário(remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados. • No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos. Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas. Metal Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra. Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável por sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca. Moeda em Formato de Objetos Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. A valorização, cada vez maior, desses instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro. É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre. Moedas Antigas Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro. As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C. A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras. Ouro, Prata e Cobre Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego desses metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isso levou à crença no poder mágico desses metais e no dos objetos com eles confeccionados. A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias deste mesmo valor. Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Esses sistemas se mantiveram até o final do século 19, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido. Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco. Moeda de Papel Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel. No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques. Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade. Formatos Diversos O dinheiro variou muito, em seu aspecto físico, ao longo dos séculos. As moedas já se apresentaram em tamanhos ínfimos, como ostater, que circulou em Aradus, Fenícia, atingindo também grandes dimensões como as do dáler, peça de cobre na Suécia, no século XVII. Embora, hoje, a forma circular seja adotada em quase todo o mundo, já existiram moedas ovais, quadradas, poligonais etc. Foram também cunhadas em materiais não metálicos diversos, como madeira, couro e até porcelana. Moedas de porcelana circularam na Alemanha, quando, por causa da guerra, este país enfrentava grave crise econômica. As cédulas, geralmente, se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se, no entanto, grande variedade de tamanhos. Existem, ainda, cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical. As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas etc. As cédulas apresentam, ainda, inscrições, geralmente na língua oficial do país, embora em muitas delas se encontre, também, as mesmas inscrições em outros idiomas. Essas inscrições, quase sempre em inglês, visam dar à peça leitura para maior número de pessoas. Sistema Monetário O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado por meio de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária. Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor. • Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido de se suprirem as despesas diárias com moedas. As ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco. • Os países, por meio de seus bancos centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado por processo de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas. Moeda Bancária - cheques A moeda bancária ou moeda escritural consiste nos depósitos à vista existentes nos bancos ou em outras instituições creditícias, normalmente movimentados por intermédio de cheques, instrumento de circulação da moeda bancária. Os cheques são: 1. originados em entrega de dinheiro pelo cliente (depósito originário); 2. originados em operação de créditos (depósitos contábeis). No caso dos depósitos feitos por clientes, os bancos fornecem cheques em branco que podem ser preenchidos à vontade do depositante, até completar a quantia creditada. No caso da moeda bancária, ocorre o mesmo processo utilizado na moeda-papel conversível. Permanecendo parte dos depósitos sem movimento, os bancos emprestam certa importância que vai de 75% a 93% dos depósitos, ficando a outra parte como encaixe, variando sua percentagem conforme a legislação bancária de cada país. Há uma proporção entre depósitos, encaixe e empréstimos. Enquanto os franceses atribuem a origem da palavra cheque ao vocábulo inglês to check - "verificar", "conferir" – os ingleses sustentam que a palavra é originária do francês echequier, que significa "tabuleiro de xadrez". Segundo os ingleses, as mesas usadas pelos banqueiros tinham a forma de um tabuleiro de xadrez, daí seu nome. A origem é remota e está ligada à letra de câmbio. Os especialistas não têm certeza. Alguns dizem que os romanos inventaram o cheque por volta de 352 a.C. Outros admitem ter sido criado na Holanda, no século XVI. Em Amsterdam, por volta do ano 1500, o povo costumava depositar seu dinheiro com cashiers, o que representava menor risco do que guardá-lo em casa. Os cashiers concordavam em arrecadar e cancelar débitos por meio de ordens escritas dos depositantes (cheques). Na Inglaterra, no fim do século XVII, o povo começou a fazer depósitos com os GOLDSMITHS (*). O goldsmith dava ou emitia goldsmith notes a favor do seu cliente. Essas simples notas escritas a mão continham uma promessa de pagamento ao cliente ou à sua ordem. O cliente podia também escrever ao goldsmith, pedindo-lhe que pagasse a outra pessoa. Acredita-se que datem de 1762 os primeiros cheques impressos por LAWRENCE CHILDS na Inglaterra. Ele foi o primeiro banqueiro no sentido moderno. Mas antes disso, no mesmo país, o uso do cheque já tinha começado a desenvolver-se. Alguns cheques recebidos de diferentes pessoas pelos banqueiros, contra diferentes bancos, traziam o inconveniente de obrigá-los a ir aos estabelecimentos sacadores para obter pagamento. O banqueiro depositava os cheques no seu próprio banco, depois realizava a coleta. Apresentava depois esses cheques nos outros bancos empregando mensageiros. Isso significava que os mensageiros dos variados bancos faziam inúmeras viagens por dia. Para diminuir o número de viagens, eles resolveram se encontrar numa taverna, onde permutavam seus maços de cheques. Os banqueiros, a princípio, resistiram a esse sistema, mas, percebendo sua utilidade, adotaram-no, criando as Caixas de Compensação a que são levados todos os cheques entregues a um banco contra outros. O primeiro país que legislou sobre o cheque foi a França, com a Lei de 14 de junho de 1865. Na Inglaterra, onde ele se expandiu mais rapidamente, a legislação específica só foi baixada em 18 de agosto de 1882. No Brasil, a primeira referência ao cheque apareceu em 1845, quando se fundou o Banco Comercial da Bahia; mas, mesmo assim, sob a denominação de cautela. Só em 1893, pela Lei 149-B, surgiu a primeira citação referente ao cheque, no seu art. 16, letra "a", vindo o instituto a ser regulamentado pelo decreto 2.591, de 7 de agosto de 1912. O uso do cheque apresenta muitas vantagens: facilita a movimentação de grandes somas; economiza o tempo que tomariam para ser contadas; diminui possibilidade de roubos, além de impedir o entesouramento do dinheiro em espécie. Para segurança, deve sua emissão cercar-se de garantias, de modo que conquiste a confiança pública. Os benefícios propiciados pelo uso do cheque só são possíveis onde leis rigorosas punem os eminentes de cheques sem fundos, amparando, assim, sua circulação. Outro tipo usado pelos viajantes é o traveller-check - cheque de viagem ou turístico, emitido em qualquer país, no qual, no ato da aquisição, o beneficiário apõe a assinatura que serve de elemento autenticador, quando da emissão. Temos também os cheques especiais, garantidos até determinado limite, acertado entre o banco e o cliente. Notas: (*) cidadão que cuidava do comércio de ouro. - Texto extraído do livro "Dinheiro no Brasil" - F. dos Santos Trigueiro. ________________________________________ Cartões de Crédito O uso de moedas e cédulas está sendo substituído cada vez mais por pequenos cartões de plástico. Instituições financeiras, bancos e um crescente número de lojas oferecem a seus clientes cartões que podem ser usados na compra de grande número de bens e serviços, inclusive em lojas virtuais através da internet. . Os cartões não são dinheiro real, simplesmente registram a intenção de pagamento do consumidor. Cedo ou tarde a despesa terá de ser paga, em espécie ou em cheque. É, portanto, uma forma imediata de crédito O Cartão de Crédito surgiu nos Estados Unidos na década de 20. Postos de gasolina, hotéis e firmas começaram a oferecê-los para seus clientes mais fiéis. Eles podiam abastecer o carro ou hospedarem-se num hotel sem usar dinheiro ou cheque. Em 1950, o Diners Club criou o primeiro cartão de crédito moderno. Era aceito inicialmente em 27 bons restaurantes daquele país e usado por importantes homens de negócios, como uma maneira prática de pagar suas despesas de viagens a trabalho e de lazer. Confeccionado em papel cartão, trazia o nome do associado de um lado e dos estabelecimentos filiados em outro. Somente em 1955 o Diners passou a usar o plástico em sua fabricação. Em 1958, foi a vez do American Express lançar seu cartão. Na época, os bancos perceberam que estavam perdendo o controle do mercado para essas instituições, e no mesmo ano o Bank of America introduziu o seu BankAmericard. Em 1977, o BankAmericard passa a denominar-se Visa. Na década de 90, o Visa torna-se o maior cartão com circulação mundial, sendo aceito em 12 milhões de estabelecimentos. Muitos cartões de plástico não têm poder de compra, simplesmente ajudam a usar e a obter formas conhecidas de dinheiro. São os cartões de banco que garantem cheques, retiram dinheiro e fazem pagamentos em caixas automáticos. Outros cartões aliam as funções de compra, movimentação de conta-corrente e garantia de cheques especiais. O comércio vem criando seus próprios cartões. Destinados a atender a uma clientela mais fiel, eles facilitam a compra e eliminam a burocracia na abertura de crédito. Em diversos países os cartões telefônicos são uma maneira prática de realizar ligações de telefones públicos sem o incômodo de fichas e moedas. A cada chamada a tarifa é descontada do valor facial do cartão. O mais recente avanço tecnológico em termos de cartão foi o desenvolvimento do smart card, o cartão inteligente. Perfeito para a realização de pequenas compras, ele vem com um chip que pode ser carregado com uma determinada soma em dinheiro. À medida que o portador vai gastando, seu saldo vai sendo eletronicamente descontado. Quando o saldo acaba, o cartão pode ser carregado com uma nova quantia. Os cartões se multiplicaram. Hoje eles estão cada vez mais direcionados para os diversos nichos de mercado. São cartões de afinidade, que apoiam campanhas sociais, ecológicas; cartões para atender jovens e universitários; ou cartões de negócios destinados a altos funcionários de empresas. O dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas mercadorias e serviços que pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu portador a faculdade de se considerar credor da sociedade e de usufruir, por meio do poder de compra, de todas as conquistas do homem moderno. A moeda não foi, pois, genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu instrumento monetário à realidade de sua economia. 3.1.2 COBRANÇA DE JUROS NOS EMPRÉSTIMOS Como e quando surgem os juros. O surgimento dos bancos está diretamente ligado ao cálculo de juros compostos e o uso da matemática comercial e financeira de modo geral. Na época em que o comércio começava a chegar ao auge, uma das atividades do mercador foi também a do comércio de dinheiro: com o ouro e a prata. Nos diversos países eram cunhadas moedas de ouro e prata. Durante a expansão do comércio, assim como durante as guerras de conquista, as moedas dos diferentes países eram trocadas, mas o pagamento só podia ser efetuado com dinheiro do país específico. Consequentemente, dentro das fronteiras de cada país, as moedas estrangeiras deviam ser cambiadas por dinheiro deste país. Por outro lado, os comerciantes e outras pessoas possuidoras de muito dinheiro, que viajavam ao exterior, precisavam de dinheiro de outros países, que compravam com moeda nacional. Com o passar do tempo, alguns comerciantes ficaram conhecendo muito bem as moedas estrangeiras e passaram a acumulá-las em grandes quantidades. Desta forma, dedicaram-se exclusivamente ao câmbio de dinheiro, ou seja, ao comércio de dinheiro. Aconteceu então a divisão de trabalho dentro do campo do comércio paralelamente aos comerciantes que se ocupavam com a troca de artigos comuns, surgiram os cambistas, isto é, comerciantes dedicados ao intercâmbio de uma mercadoria específica: o dinheiro. Num espaço de tempo relativamente curto, acumularam-se fantásticas somas de dinheiro nas mãos dos cambistas. Com o tempo, foram se ocupando de uma nova atividade: guardar e emprestar dinheiro. Naquela época, e devido à deficiente organização das instituições responsáveis pela segurança social do indivíduo, não era recomendável que tivesse em sua casa muitas moedas de ouro e prata. Estas pessoas entregavam seu dinheiro à custódia do cambista rico, que o guardava e devolvia ao dono quando ele pedisse.
A pesquisa de campo foi feita em apenas uma instituição financeira (CAIXA).
3.2.1.1 FAMÍLIA CDC - CRÉDITO DIRETO CAIXA O QUE É Linha de Crédito sem destinação específica, com limite pré-aprovado e disponibilizado automaticamente na conta do cliente da CAIXA. A QUEM SE DESTINA - Pessoas Físicas detentoras de contas corrente ou de poupança na CAIXA; PRAZO DE CONCESSÃO: de 01 a 48 meses; CARACTERÍSTICAS -Utilização do limite por meio de diversos terminais de auto-atendimento, Internet Banking, URA e telesserviço; -Renovação automática do limite sem necessidade de assinatura de novo contrato; -Possibilidade de disponibilizar, ao cliente, várias modalidades de CDC e os respectivos limites em uma ou mais contas do cliente; -Escolha da data e prazo para pagamento; -Possibilidade de Repactuação no ATM e no Internet Banking. TAXA 4,27% a.m. I 65,16% a.a 3.2.1.2 CRÉDITO AUTO CAIXA O QUE É Linha de financiamento à Pessoa Física, destinada a aquisição de carros e motos novos ou usados. A QUEM SE DESTINA Pessoa Física. MODALIDADES CONDIÇÕES Conforme a capacidade de pagamento do tomador e a avaliação de risco de crédito. Prazo e Quota Máxima de Financiamento CARROS: ------------------I----------I------------------------------------- I I 70% - demais clientes ------------------I----------I------------------------------------- ------------------I----------I------------------------------------- ------------------I----------I------------------------------------- MOTOCICLETAS: ------------I-------------I----------I--------------------------------- I 250 cc I 37 a 48 I 70% - cliente c/ relacionamento I 250 cc I até 36 m I 70% - demais clientes ------------I-------------I----------I--------------------------------- ------------I-------------I----------I--------------------------------- Ano de Fabricação I Prazo I Quota ------------------I-------------I------------- ------------------I-------------I------------- ------------------I-------------I------------- Encargos: - IOF: financiado; - Juros de Acerto: financiado; Não há incidência de seguro de crédito interno. Garantia: Alienação Fiduciária do veículo financiado. Forma de Pagamento: Prestações mensais e sucessivas debitadas em conta corrente do tomador, na CAIXA. É permitida amortização extraordinária ou liquidação antecipada da dívida. - Efetuada por meio de TED para o vendedor ou crédito em conta de depósitos do vendedor na CAIXA. CARACTERÍSTICAS 3.2.1.3 CHEQUE AZUL - PESSOA FÍSICA O QUE É É a concessão de um limite de crédito rotativo, disponibilizado ao cliente, para reforçar o saldo da conta corrente de depósitos à vista. FORMA DE CONTRATAÇÃO: - AGÊNCIA - após a abertura de conta corrente e aprovação pelo sistema de risco da CAIXA. A QUEM SE DESTINA Pessoas Físicas clientes da CAIXA. COMO FUNCIONA Crédito disponibilizado na conta corrente do cliente, operado com taxa prefixada e encargos postecipados, debitados mensalmente. A movimentação do crédito ocorre por meio de cheque, cartão de débito, internet e débitos autorizados. CONDIÇÕES FORMA DE PAGAMENTO Amortização única, ao final do contrato ou a qualquer tempo, representada pela cobertura do saldo devedor. ENCARGOS - IOF - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, conforme legislação em vigor; - Tarifa de Cartão de débito; - Tarifa de Excesso sobre Limite, quando for o caso; CARACTERÍSTICAS - Taxa de juros flexibilizada, conforme a reciprocidade do cliente. - Limite de crédito flexibilizado para os clientes com garantia de caução de depósito. 3.2.1.4 LCI CAIXA O QUE É São títulos de crédito lastreados por crédito imobiliário, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de coisa imóvel. São títulos semelhantes às Letras Hipotecárias, com a vantagem de poderem ser lastreados por créditos imobiliários ligados ao instituto jurídico tanto da hipoteca quanto da alienação fiduciária de um imóvel. A QUEM SE DESTINA Pessoas Físicas, que: - Possuem recursos acima do valor mínimo para a aplicação; - Costumam diversificar suas aplicações; - Priorizam num investimento: a Rentabilidade, a Segurança e a Liquidez, nesta ordem. MODALIDADES CONDIÇÕES - Prazo máximo* – 750 dias * O prazo máximo varia conforme a disponibilidade da margem para captação em LCI. VALORES PARA APLICAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO O valor aplicado deve obrigatoriamente corresponder a múltiplos do preço unitário de emissão, que é de R$ 1.000,00, portanto todas as aplicações em LCI CAIXA são feitas em múltiplos deste valor. - Aplicação Mínima – R$ 30.000,00 - Aplicação Complementar Mínima – R$ 30.000,00 - Resgate Mínimo – R$ 1.000,00 - Saldo Mínimo - R$ 5.000,00 Os valores Máximos são definidos de acordo com a margem de captação disponível, divulgada no início de cada mês. Os parâmetros de valores são divulgados no sistema. Os parâmetros negociais (faixas de valores, prazos e taxas) são atualizados e disponibilizados, diariamente, no sistema. FORMA DE APLICAÇÃO Aplicação em dinheiro, com débito na Conta Corrente RESGATE ANTECIPADO Desde que contratada com esta característica, é permitido o resgate antecipado da LCI CAIXA , a qualquer tempo e a critério do cliente, desde que decorrido o prazo mínimo definido pelo BACEN – no caso da remuneração pelo CDI é de 60 dias. É permitida a transferência de titularidade da LCI CAIXA, desde que apresentado o Termo de Cessão de Direitos com o devido registro em cartório de títulos e documentos. Na transferência de titularidade, o cessionário pode ter conta corrente em outra agência que não a do cedente, onde está vinculada a aplicação. CARACTERÍSTICAS GERAIS - Títulos de RENDA FIXA; - Emissão exclusiva de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, com carteira de crédito imobiliário; - Emitida sob forma de certificado ou escritural, obrigatoriamente registrada na CETIP; - O preço unitário de emissão é de R$ 1.000,00 (um mil reais); - Garantia do emissor e FGC – Fundo Garantidor de Crédito; - Lastro de créditos imobiliários (recebível/imóvel), garantidos por 1ª hipoteca ou alienação fiduciária; - A LCI pode contar com garantia fidejussória adicional de Instituição Financeira; - A LCI não tem prazo de vencimento superior ao prazo de quaisquer dos créditos imobiliários que lhe servem de lastro. TRIBUTAÇÃO Para Pessoa Jurídica, é aplicada a curva de alíquotas conforme tabela abaixo: Até 180 dias 22,50% De 181 dias a 360 dias 20,00% De 361 dias a 720 dias 17,50% Acima de 720 dias 15,00% IOF: Incide sobre o rendimento da aplicação, quando o resgate/vencimento ocorrer em prazo inferior a 30 dias - tabela regressiva de 1 a 30 dias REMUNERAÇÃO E RENTABILIDADE A remuneração é contratada por um percentual do CDI, disponibilizado diariamente no sistema. O crédito de rendimentos é realizado no vencimento da aplicação ou quando há um pedido de resgate antecipado. A forma de cálculo da taxa é o percentual contratado incidente sobre a taxa efetiva do dia, já descapitalizada. A forma de cálculo da aplicação é: Rendimento = valor aplicado X % CDI contratado É permitida a alteração da agência e/ou conta corrente de vinculação. O resgate antecipado caracteriza-se pela possibilidade de resgate através da solicitação do cliente, de valor total ou parcial de sua aplicação, após ter completado o prazo mínimo deste tipo de papel (60 dias) observado o princípio de data-a-data, até o dia útil imediatamente anterior à data de vencimento. 3.2.1.5 GIROCAIXA FÁCIL - OP 734 O QUE É O GIROCAIXA FÁCIL é uma linha de crédito sem destinação específica, disponibilizada na forma de limite de crédito pré-aprovado, para utilização parcial ou total, conforme necessidade de capital de giro do cliente. A QUEM SE DESTINA Empresas, clientes da CAIXA, que possuam conta corrente, com faturamento fiscal bruto anual de até R$ 50 milhões. CONDIÇÕES PRAZOS Prazo de Vigência do Contrato: 360 dias contados da data da avaliação da operação no SIRIC, prorrogáveis por iguais períodos - se houver Avaliação da Operação válida ao final deste período, o Limite de Crédito contratado é atualizado e renovado automaticamente. Máximo: R$ 1.000.000,00 Capacidade de Pagamento Mensal - CPM Mínima: R$ 59,32 FORMA DE PAGAMENTO Prestações mensais calculadas pela Tabela Price. As prestações mensais são debitadas automaticamente na conta da empresa, conforme as utilizações realizadas.
ENCARGOS - Juros de acerto - quando o cliente escolhe dia de vencimento diferente do dia da liberação do empréstimo, o prazo entre a data do crédito e a data de vencimento da prestação ultrapassa 30 dias, ocasionando a cobrança dos juros proporcionais ao período decorrido; - IOF - calculado conforme a legislação vigente, cobrado a cada utilização do limite, incorporado ao saldo e financiado com o valor principal; - Tarifa de Abertura de Crédito - devida a cada utilização do limite, corresponde a 1% do valor da transação, limitado ao mínimo de R$ 20,00 e máximo de R$ 1.000,00, incorporado ao valor do principal e cobrado juntamente com as parcelas do empréstimo. É exigido o comparecimento dos principais sócio-dirigentes informados na Avaliação de Risco da empresa como Avalistas, para formalização da CCB - Cédula de Crédito Bancário, observando que a soma do patrimônio dos avalistas deve ser suficiente para cobertura do capital mais os juros da operação. GARANTIAS ADICIONAIS Podem ser exigidas pelo gerente concessor para conferir mais segurança à operação. CARACTERÍSTICAS - Escolha do dia de vencimento pelo cliente no ato da utilização.
Conforme pesquisa no site do IBGE, o método de apuração da inflação é o seguinte: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência. A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários-mínimos, cuja pessoa de referência é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; a do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões. Também são produzidos indexadores com objetivos específicos, como é o caso atualmente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E. A partir do mês de maio de 2000, passou a disponibilizar através da Internet o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 -IPCA-15. Outros índices foram divulgados nos seguintes períodos: Índice de Preços ao Consumidor - IPC (março de 1986 a fevereiro de 1991); Índice de Reajuste de Valores Fiscais - IRVF (junho de 1990 a janeiro de 1991); Índice da Cesta Básica - ICB (agosto de 1990 a janeiro de 1991); Índice de Reajuste do Salário-Mínimo - IRSM (janeiro de 1992 a junho de 1994); Índice Nacional de Preços ao Consumidor Especial - INPC-E (novembro de 1992 a junho de 1994); Índice de Preços ao Consumidor série r - IPC-r (julho de 1994 a junho de 1995). A pesquisa foi iniciada em 1979.
Periodicidade: Mensal Abrangência geográfica: • IPCA/INPC: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande • IPCA-15: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia
Índices Gerais de Preços Enviar Os Índices Gerais de Preços da Fundação Getulio Vargas foram divulgados pela primeira vez em novembro de 1947, no número de estréia da Revista Conjuntura Econômica. Desde então registram as variações de preços de matérias-primas agropecuárias e industriais, de produtos intermediários e de bens e serviços finais. Apresentam-se em três versões: Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). A diferença entre eles está no período de coleta das informações para cálculo do índice. O quadro a seguir compara o período de referência de cada versão do IGP. Os preços coletados em cada período são comparados aos levantados nos 30 dias imediatamente anteriores:
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