Atividade Resenha Curso Técnico em Qualidade
Por: Vivian Coelho • 12/7/2022 • Resenha • 1.863 Palavras (8 Páginas) • 649 Visualizações
[pic 1] ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SENAC RIO GRANDE DO SUL
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ESTUDANTE: Viviane Alves
COMPONENTE: RS-20221-TQU-M1-ACP1-660007000L TQU - Atividades Complementares Presenciais I (660007000L)
PROFESSORA: Fernanda Otesbelgue
ATIVIDADE Nº: 1
POLO: SENAC ITABIRA/MG.
ITABIA/MG.
ANO: 2022.
Atividade avaliativa 1
Resenha da vídeo-aula 1:
O papel da Qualidade e sua importância estratégica nas organizações
Introdução
Esta atividade apresentará uma resenha da vídeo-aula 1 do componente curricular RS-20221-TQU-M1-ACP1-660007000L TQU - Atividades Complementares Presenciais I (660007000L), com o objetivo contextualizar Gestão da Qualidade com o cenário mercadológico atual, correlacionar o mercado de trabalho para os profissionais de nível médio e técnico da área de qualidade, a atuação e atividades do curso técnico em qualidade nos diversos segmentos, o papel da qualidade e sua importância estratégica nas organizações através de exemplos de metodologias, histórico e cases de sistemas de qualidade.
Por volta do ano de 350 A.C. o Filósofo Aristóteles já introduzia os primeiros conceitos sobre Gestão da Qualidade mas, somente após a derrota do Japão na Segunda Guerras Mundial e o início da Revolução Industrial entre os anos de 1939 e 1945 que o processo ganhou foco, dando início a uma nova faze de industrialização.
Como podemos ver na vídeo-aula 1, a reconstrução e o crescimento econômico do Japão se devem de modo geral, à disciplina e a cultura do seu povo, bem como à obediência às autoridades constituídas nesta época e grandes investimentos em educação que lhes possibilitaram adquirir uma mão de obra qualificada e dedicada ao trabalho.
Os estudiosos William Edwards Deming, Joseph Moses Juram, Kaoru Ishikawa, Phipip Crosby e Armand Feigenbaum se destacam na contribuição dada na disseminação de metodologias relacionadas à Gestão da Qualidade nas Organizações ao longo estes anos.
Ainda de acordo com a vídeo-aula 1, o Estatístico Walter A. Shewart, foi o responsável pela criação do Ciclo PDCA nos EUA por volta da década de 20, o ciclo em Português se traduz como Planejar -Fazer – Checar – Agir/Ajustar), o mesmo foi aperfeiçoado por Deming por volta da década de 50 no Japão e passou a ser aplicado como método gerencial para tomada de decisões que busca garantir o alcance das metas traçadas para melhorar processos, tratar não conformidades, desenvolver novos produtos e implantar padrões para que as organizações alcancem as metas estabelecidas. Deming também defendia o controle estatístico, o envolvimento da alta gestão e controles de qualidade em todas as etapas de produção.
Deming, contudo teve relevante participação na gestão da qualidade, deixando um grande legado quanto ao estabelecimento de metas e o controle estatístico de dados estatísticos para defini-las. Através da definição de metas somos capazes de planejar todo o percurso até a sua conquista.
Em 1953 o Consultor de Negócios, Joseph Moses Juran visitou o Japão e observou as práticas comerciais japonesas, Juran realizou uma abordagem holística da qualidade e difundiu o conceito da “Trilogia da Qualidade”, composta pelas etapas de planejamento, controle e melhoria da qualidade com abrangência em todos os processos organizacionais com a finalidade de atender as necessidades de seu público alvo.
Desta forma, Juran colocou em primeiro lugar as necessidades do cliente pois, sem conseguir atingir os objetivos esperados por ele, uma organização não conseguirá se manter no mercado por muito tempo uma vez que é o cliente quem determina sua compra.
Além de Deming e Juram, outros pesquisadores da época tiveram contribuições importantes relacionados com o tema Qualidade e não aplicáveis até hoje.
O Engenheiro Kaoru Ishikawa aprendeu e expandiu os conceitos de gerenciamento de Deming e Juram para o sistema japonês, difundiu o “Diagrama de Causa e Efeito”, Círculos da Qualidade (CCQs) a organização das 7 Ferramentas da Qualidade (Diagrama de Pareto; Diagrama Espinha de Peixe; Histogramas; Folhas de verificação; gráfico de dispersão; Fluxogramas e Cartas de controle)”.
Neste sentido A Qualidade Total implica a participação de todos ao invés de trabalhos individuais, assim como o desenvolvimento da ampla visão da qualidade, foco no seu lado humano e no desenvolvimento e uso das ferramentas da qualidade.
Já, Phipip Crosby, um gestor em busca de resultados empresariais, durante suas análises, definiu que a Qualidade é alcançada quando a produção consegue entregar o produto que atenda aos padrões estipulados pela administração/Alta Gestão, estes padrões por sua vez, devem ser definidos conforme a necessidade do cliente, aumentando sua satisfação.
Podemos dizer que de acordo com Crosby, o foco de uma organização deve estar na prevenção aos desvios e não em inspeções ou correções de desvios em processos.
O estudioso Armand Feigenbaum disse, não ser possível fabricar produtos de alta qualidade sem o envolvimento de todos os setores; segundo ele, deve-se analisar custos e realizar o pré e pós venda, e possuir a capacidade de inovar, tanto no âmbito produtivo quanto na gestão de processos.
Contudo, é possível dizer que a qualidade deve envolver os esforços de todos os colaboradores de uma organização a fim de se satisfazer às necessidades dos clientes.
Tempos após os conflitos internacionais, diversos países se reuniram em Londres para criar um modelo internacional padrão dando origem a ISO entre os anos de 1946 e 1947 que tem como objetivo criar normas para facilitar o comercio e promover boas práticas de gestão, o avanço tecnológico e disseminar conhecimentos de forma a agregar qualidade às Organizações através da análise e padronização de processos.
Em suma, quando pensamos em Qualidade Total, devemos tomar alguns cuidados para não colocar toda a energia empreendida a perder, deste modo se torna inaceitável que ações sejam executadas sem planejamento prévio, metas sejam almejadas sem a definição de métodos para atingi-las, haja falta de preparo dos recursos humanos para execução das atividades, ir na contramão do planejado sem análise e alinhamento prévio do cenário com as equipes envolvidas, não inspecionar o trabalho realizado e por fim, tornar aceitável nas organizações a cultura inversa de despadronização de produtos e processos, quesitos estes que tornam o trabalho desorganizado e não agrega valor, dentre outros possíveis benefícios que se poderia ter ao produto ou serviço ofertado e que de modo geral comumente acarretam prejuízos às organizações que atuam desta forma.
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