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Atividades Praticas Supervisionadas

Por:   •  10/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.614 Palavras (23 Páginas)  •  269 Visualizações

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Sumário

(Inter-relação dos propósitos da teoria de Peplau como cuidado ao diabético.................02)

(Déficits de auto-cuidado em crianças e adolescentes com doença renal crônica...........04)

(Teoria das relações interpessoais de Peplau: Análise fundamentada em Barnaum..... 06)

(Aplicação da teoria interpessoal de Peplau com puérpera adolescente..........................09)

(As práticas educativas em enfermagem fundamentadas nas teorias de Leininger........10)

(Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy........ 12)

(A importância da comunicação nos cuidados paliativos em oncologia pediátrica: enfoque na teoria humanística de enfermagem .............................................................................14)

(Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva sustentada pela Teoria de Wanda Horta...........................................................................16)

(Referências Bibliográficas................................................................................................18)

Inter-relação dos propósitos da teoria de Peplau com cuidado ao diabético.

Este artigo teve como objetivo refletir as teorias para possibilitar que seja incorporada na prática, a teoria desenvolvida neste artigo foi a de Hildegard Peplau, que com sua teoria estabelece uma conexão com o cuidado ao paciente portador da doença Diabetes mellitus. A teoria de Peplau expressa formas de cuidado em um processo interpessoal, entende as necessidades do indivíduo e a identificar suas dificuldades no cuidado de enfermagem, o enfermeiro estabelece um relacionamento terapêutico como meta no cuidado assistencial, afim de que o paciente queira enfrentar a doença e tenha o desejo de permanecer saudável.É a teoria da relação interpessoal, envolve paciente e enfermeiro, estabelecendo um vinculo de cuidado. As teorias tem um valor porque retratam as respostas das necessidades percebidas, nasce de um confronto das ideias de um grupo de profissionais de enfermeiros, onde levantam propósitos, identificam conceitos, elaboram o cuidado, buscam estruturar para contribuir no avanço do conhecimento em enfermagem.

Par atestar a teoria precisa conhecer e usa-la no cotidiano, experimentando um saber construído para experiências concretas. A autora Chinne Kramer, teve algumas considerações fundamentais para conceituar as teorias o surgimento das ideias, com significados internos e externos da profissão de enfermagem. Para Chinner Kramer a teoria é uma estruturação criativa e rigorosa de ideias que projetam uma visão provisória, objetivada e sistemática dos fenômenos, as teorias somente podem traduzir significações se houver aplicabilidade e validação, as teorias são baseadas em um padrão de ideias, pensamentos e ação disciplinado e sistematizado, com organização padronizada, as ideias das teorias representam as experiências do enfermeiro no seu cotidiano. Peplau e sua experiência como enfermeira psiquiátrica colocam suas ideias iniciais pra ajudar as relações com os pacientes, com as relações interpessoais, pra um trabalho mais eficaz e planejado para um propósito específico, teoria essa desenvolvida por uma razão, sendo identificada em um propósito de uma teoria, relacionando o propósito da teoria de Peplau na prática de cuidado com o diabético, que expressa formas de cuidado centrado no processo interpessoal, envolvendo enfermeiro e indivíduo, estabelecendo vínculo de cuidado para sua recuperação.

A orientação é feita em relação a seus problemas e implicações e que tipo de assistência ele precisa, fazendo então a coleta de dados, para suprir as necessidades de adaptação e mudanças em sua alimentação, exercícios físicos e medicamentos, estimulando e incentivando o paciente, no seu problema de saúde e tratamento, essa orientação faz com que o Paciente participe nos estabelecimentos de metas em seu cuidado. Na identificação o enfermeiro ajuda o paciente a minimizar tais sentimentos como se sentir ameaçado, pela sua vulnerabilidade emocional e de sentimento de impotência, se sentindo diferente de outras pessoas, o enfermeiro o ajuda a exercer autonomia, deve haver respeito entre o enfermeiro e paciente, pelas suas formas de pensamento, pelas diferenças de crenças, valores e cultura do individuo, o paciente a prende a fazer uso dessa relação. A exploração é feita com coletas de dados, o paciente fica atento a todas as formas de ajuda e de informações para sua melhora, o enfermeiro proporciona um clima emocional terapêutico, ajudando o paciente a caminho da solução. Na resolução as necessidades do paciente foram satisfeitas e termina o elo entre paciente e enfermeiro, o paciente consegue no enfermeiro apoio para prosseguir sozinho e realizar as metas para a continuidade do cuidar, promovendo a sua saúde pelos seus esforços. O enfermeiro deixa claros seus propósitos, faz o papel de estranho, provedor de recursos, papel de professor de líder, de substituto, e de assessor, todos esses papeis aparecem na relação interpessoal do enfermeiro e do individuo e sua família. O enfermeiro é um facilitador e do cuidado, pois identifica, clareia traça os objetivos de várias situações que requer atenção.

Déficits de auto-cuidado em crianças e adolescentes com doença renal crônica

O artigo de Malueska Luacche Xavier Ferreira de Souza, Kenya de Lima Silva, Maria Miriam Lima da Nóbrega e Neusa Collet estuda crianças e adolescentes objetivando conhecer seus déficits de autocuidado diante da doença renal crônica. A pesquisa usou uma abordagem qualitativa do tipo exploratório- descritiva, em um grupo com quatro crianças do sexo feminino, com a idade diversificada entre oito a treze anos, todas residentes no interior do Estado da Paraíba, procedentes de famílias de baixa renda. Foi destacado o período entre Outubro e Dezembro de 2009, em um ambulatório de Pediatria de um hospital-escola, localizado no município de João Pessoa-PB. Sendo este local escolhido em função de sua referência ao atendimento a crianças/ adolescentes com doença renal crônica do Estado. Os autores identificaram por meio da análise das histórias destas crianças/ adolescentes, sendo o período de tempo de tratamento e acompanhamento de no mínimo quatro anos e máximo dez anos, a necessidade de autocuidado diante das necessidades humanas desses indivíduos e também os diagnósticos de enfermagem nos respectivos requisitos de autocuidado: universal, de desenvolvimento e por desvio de saúde. Nos requisitos de autocuidado universal com a avaliação dos riscos de uma alimentação comprometida, há a importância do monitoramento da alimentação do portador de doença renal crônica que passa por restrições e readaptações no estilo de vida, o que pode originar um comprometimento no estado nutricional do paciente. Eles apontam que crianças/ adolescentes e seus familiares tem consciência da necessidade em seguir uma dieta diferenciada. Porém, nem sempre há esta adesão nutricional, adaptando-a ao seu estilo de vida. Ressaltam a importância dos profissionais da enfermagem e suas intervenções educativas dietéticas às crianças / adolescentes e famílias, numa abordagem clara e de fácil entendimento, estimulando o autocuidado. Existe também a importância da promoção do funcionamento e desenvolvimento do potencial comprometido na autoimagem do paciente. Pois também foram acompanhadas neste estudo declarações de incomodo em crianças/ adolescentes portadores de doença renal crônica, com o próprio corpo, tanto na estatura como também no ganho de peso.

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