Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS) Entregue como requisito para conclusão da Disciplina “Comportamento Organizacional”

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Administração

Comportamento Organizacional

Djalma Batigalhia RA: 5314974644

Patrícia Corteccioni dos Reis RA: 7126532558

Amanda Gabriele de Menezes Assis RA: 6791403071

Alessandro Ferreira de Assis RA: 6791403088

Giseli Carla Ferreira de Assis RA: 6791397476

Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS) Entregue como requisito para conclusão da Disciplina “Comportamento Organizacional” , sob orientação do professor-tutor à distância Edmilson Zaratin

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Ribeirão Preto

Abril/2013

Introdução

Uma organização, por sua definição mais básica, é um grupo de pessoas que trabalham em conjunto para alcançar objetivos comuns através de uma divisão do trabalho. Uma organização fornece um meio de usar as forças individuais dentro de um grupo para obter mais do que pode ser conseguido com os esforços de agregação dos membros do grupo de trabalho individual. As organizações empresariais são formadas para fornecer bens ou serviços aos consumidores, de tal maneira que eles possam realizar um lucro na conclusão da transação. 

Ao longo dos anos, analistas de negócios, economistas e pesquisadores acadêmicos têm ponderado várias teorias que tentam explicar a dinâmica das organizações empresariais, incluindo as formas em que eles tomam decisões, distribuir poder e controle, resolver conflitos e promover ou resistir à mudança organizacional. Para Jeffrey Pfeffer, na obra Novos Rumos para a teoria organizacional, os estudos teóricos organizacionais fornecemas bases para colocarmos o foco no efeito de organizações sociais sobre o comportamento e as atitudes dos indivíduos dentro delas e nos efeitos das características individuais e ações de organização. Pfeffer valoriza o desempenho, o sucesso e sobrevivência das organizações relacionadas aos os efeitos mútuos de ambientes, incluindo recursos e tarefas, ambientes políticos e culturais sobre as organizações e vice-versa.

Jeffrey Pfeffer, entre as várias teorias organizacionais que têm sido estudadas, prioriza a proposta do sistema aberto, onde a organização será sempre contínua e o mais forte não será o dono (o então visto como burocrata) e sim todo o conjunto em que a organização representa, não pode analisa-la separadamente (tarefas, estruturas, pessoas, etc.). Na visão do sistema aberto, todas as organizações passaram por várias etapas até chegar no que são, fez-se uma ampliação do estudo da interações entre os grupos sociais. De fato, alguns pesquisadores em teoria organizacional propor uma mistura de várias teorias, argumentando que uma empresa vai abraçar diferentes estratégias organizacionais em resposta a alterações em suas circunstâncias de concorrência, projeto estrutural, e experiências.

Já a teoria as bases do sistema fechado estão enraizadas em conceitos desenvolvidos durante o início da Revolução Industrial de 1800 e início de 1900. Durante esse período foi a pesquisa do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920). Weber acreditava que as burocracias, composta por burocratas, representava a forma ideal de organização. Weber baseou seu modelo na burocracia autoridade legal e absoluta, lógica e ordem. Na estrutura organizacional idealizada por Weber, as responsabilidades para os trabalhadores estão claramente definidos e comportamento é rigidamente controlado por regras, políticas e procedimentos.

A eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros, por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado. Em um mundo globalizado, torna-se mais inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que consegue distinguir o significado destas duas palavras e sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando precisar

A eficiência e a eficácia são aliadas nas demandas de uma organização, pois o ideal seria a aliança entre as duas formas de agir tanto dos profissionais que fazem a empresa se movimentar, como da própria empresa, que necessita garantir seu trabalho possuindo uma visão privilegiada em sua atuação.

O comportamento organizacional pode ser analisado de forma qualitativa e quantitativa , através de indicadores de absenteísmo, índices de acidentes de trabalho, além dos indicadores contábeis, representados pelo desempenho econômico financeiro. Outros aspectos, também relevantes, são os atributos psicossociais dos indivíduos, os movimentos dos grupos sociais dentro das empresas, que se manifestam através do comprometimento organizacional, clima e satisfação no trabalho. O diagnóstico obtido a partir das informações quantitativas e qualitativas possibilita o redirecionamento organizacional, através do estabelecimento de estratégias, correções de políticas e práticas, reorganização dos grupos de trabalho, formação de equipes de alto desempenho, dentre outras ações que viabilizarão as vantagens competitivas da empresa.

Capítulo I

Quadro Comparativo Comportamento Organizacional I
Sistemas Abertos	Sistemas Fechados
Inicia-se com a Escola Estruturalista que sofreu influencia da sociologia funcionalista norte-americana, sua teoria consolida a abordagem voltada para a mudança de paradigmas nas ciências sociais.	Tinha como grande meta a obtenção da perfeita eficiência industrial e por isso objetivava deste modo a perfeição na empresa. Buscava uma divisão eqüitativa do trabalho entre gerência e trabalhador, achando que com isso conduziria a máxima eficiência e consequentemente a maiores lucros, evitando as concepções empíricas, antes utilizadas.
Sua Abordagem sendo múltipla terá a organização formal e informal integradas ( grupos formais e grupos informais para gerar a eficiência, Teoria Clássica x Teoria das Relações Humanas). Recompensas materiais e sociais (escalões inferiores e escalões altos respectivamente). Pela lógica do Sistema Aberto a analise é ampla, dialética e multifatorial.	O Sistema Fechado é formado por metas e objetivos bem racionais e a Teoria Clássica sugere o uso de alguma funções na empresa para melhor executar os atos são as funções técnicas (produção e gerenciar todas as outras), comerciais (comércio dos bens e serviços), financeiras (capitalismo), segurança (bens e funcionários), contábeis (contabilidade na empresa).
Quadro Comparativo Comportamento Organizacional II
Sistemas Abertos	Sistemas Fechados
É enfatizada a organização como um todo, um sistema social com um constante desenvolvimento das ideias. Irá ter tendência a duas abordagens, o aspecto Interativo/Conflito e a sua teoria diz que o conflito deve ser estimulado sendo algo benéfico, com exceção quando atinge o comando.	É um sistema organizacional de estratégia de dominação e administração, caracterizado pelo princípio da Racionalidade Instrumental, do Profissionalismo, do Formalismo e da Despersonalização. Organização que se orienta pelo critério da eficiência, nas quais as decisões são tomadas sempre tendo em vista o aumento da produtividade.
Significa uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, estudando a motivação humana (suas necessidades básicas), definindo os estilos de administração, caracterizando as organizações como sistemas sociais cooperativos e como sistema de decisões. Faz o uso da Psicologia Organizacional e enfatiza com esta as pessoas, motivando-as e analisando o comportamento destas na organização e também as novas funções do gerente, do supervisor será em função das mudanças no comportamento.	Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos na organização, Previsão na definição do cargo e na operação (se já havia um regulamento não há mais porque esse demorava), Univocidade de Interpretação, Uniformidade de rotinas e procedimentos (favorecer a padronização), Continuidade da organização (substituir quem se afastou), Redução do atrito entre as pessoas (seguir as normas de amizade, fora isso torna-se transgressão a empresa), Manter uma Constância (a empresa deve sempre funcionar), Confiabilidade, Benefícios para as pessoas na organização.

Capítulo II