Atividades de ERP (Enterprise Resource Planning)
Por: Julia Moreira • 30/5/2019 • Exam • 1.246 Palavras (5 Páginas) • 240 Visualizações
Atividade de ERP
Atividade 1
Parte 1
- A sigla ERP (Enterprise Resource Planning) traduzida para o português significa “Planejamento dos Recursos da Empresa”, o que para os autores não traduz realmente o que os sistemas ERP são. Na opinião dos mesmos, os termos “planejamento” e “recurso” não caracterizam este sistema, sendo “empresa” a palavra-chave da sigla. Complementam ainda dizendo que os sistemas ERP podem ser definidos como sistemas que “fornecem rastreamento e visibilidade global da informação de qualquer parte da empresa e de sua cadeia de suprimento, possibilitando decisões inteligentes”.
2.1. Criado por Hammer e Champy em 1993, o termo Business Process Reengineering foi visto como uma reação ao movimento de qualidade dos japoneses, sendo muito bem aceito nos Estados Unidos. O termo propõe “a revisão fundamental e o redesenho radical dos processos de negócio para o alcance da melhoria de desempenho das organizações, em custo, qualidade, serviço e velocidade”.
(Definição retirada do blog: http://manoelveras.com.br/blog/? p=267)
2.2. Com a globalização e o crescimento da tecnologia do e-business, os níveis hierárquicos básicos definidos até o início dos anos 90 (estratégico, tático e operacional) precisaram ser reavaliados para atender necessidades mais recentes como qualidade e custos. Sendo assim, um quarto nível hierárquico foi definido: o do conhecimento, sendo um fator crítico para o desenvolvimento e sucesso do fluxo de informações na empresa. Desta forma, as empresas notaram a necessidade de um novo sistema de informação que permitisse integrar todos os demais sistemas já existentes, nesse contexto, surgiu o ERP, como uma solução para esta situação.
2.3. Foi com a evolução dos sistemas de informação e com a mudança na tecnologia adotada pelas empresas (passando de plataformas tipo mainframe para cliente/servidor), que se notou a necessidade da criação de um sistema que integrasse os demais sistemas.
2.4. A frase fundamenta-se na evolução, não só temporal como tecnológica dos sistemas, baseada nas necessidades do momento da história em que foram criados. Sendo assim, o MRP (anos 60) surgiu num contexto em que a necessidade era controlar e avaliar o quanto de material é necessário e em que momento. Já o MRPII (anos 80) permite que as empresas avaliem as implicações de demanda futura nas áreas financeira e de engenharia, bem como as necessidades de materiais (MRP). Portanto, nota-se que o MRP II é uma evolução do MRP. Já o ERP engloba estas e as demais áreas da empresa, buscando automatizar e armazenar todas as informações necessárias para o negócio fluir. Ou seja, trata-se de uma evolução do MRP II.
2.5. Os sistemas de ERP são compostos por uma estrutura básica que permite ser customizado em função das necessidades de cada empresa, o grande diferencial desses sistemas é o custo e a rapidez dessas modificações serem feitas e implementados. “O ERP controla a empresa, manuseando e processando suas informações. Todos os processos são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas e permitindo maior controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a administração de custos, controle fiscal e estoques. A adoção desses sistemas põe fim aos vários sistemas que funcionavam de forma isolada na empresa, com informações redundantes e não confiáveis.” (MILTELLO, K. Quem precisa de um ERP? InfoExame, p. 140, mar. 1999)
Parte 2
2.6. A empresa pode optar por implantar o sistema completo ou apenas os módulos de seu interesse, além disso, pode optar por agregá-los quando necessário. É possível integrá-lo aos sistemas de outras empresas.
2.7. Os fatores críticos podem ser definidos como as áreas-chave em que as coisas devem funcionar no caminho certo para o negócio se desenvolver corretamente e as metas serem atingidas. “Através do melhor entendimento destes fatores críticos, as organizações podem determinar as melhores soluções para eliminar ou evitar as causas mais comuns de falhas durante a implantação”.
(Trecho retirado de http://www.sajdigital.com.br/colunistas/implantacao-de-um-erp/)
2.8. Alguns fatores críticos de sucesso do ERP são: gerenciamento eficiente de projetos, processos bem definidos, apoio da alta gerência, gestão de dados, definição da estratégia e da metodologia para implantação, contexto e características organizacionais, entre outros.
2.9. Os custos envolvidos são: licença do uso ERP, licença do uso do banco de dados, taxa de manutenção, aquisição de equipamentos necessários, provedor ASP, provedor BPO, consultoria de implantação e customizações.
2.10. Atualmente, devido ao crescimento tecnológico e ao aumento do fluxo de informações, algumas tendências dos sistemas ERP se tornam indispensáveis para gerar vantagem competitiva e alcançar o melhor da tecnologia, como por exemplo: o uso de armazenamento em nuvem, que é a maior e principal tendência dos sistemas ERP, pois apresenta diversas vantagens a um baixo custo. Além dessa tendência, outras importantes são Big Data, internet das coisas, DIY (do it yourself) entre outros.
2.11. O uso dos sistemas de gestão ERP é extremamente importante para o bom planejamento das empresas. Porém, com o aumento do fluxo de dados e avanço da tecnologia, os sistemas devem modernizar-se para alcançar os objetivos da empresa e gerar melhorias. Para isso, deve-se fazer uso das tendências citadas no item anterior. Desta forma, o futuro do ERP se torna extremamente promissor e com possíveis conseqüências positivas para quem o adota.
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