Atividades de Filosofia e Ética da faculdade Administração Pública CEDERJ
Por: mendesgab • 18/5/2016 • Trabalho acadêmico • 914 Palavras (4 Páginas) • 816 Visualizações
Disciplina: Filosofia e Ética
Leia o capítulo 7, "A Vida política" da Unidade 8 do livro de Marilena Chauí, Convite à Filosofia, das págs. 474 a 489 (edição de 2000), e responda:
1. Explique os conceitos de Polis, Civitas e República, diferenciando-os.
- POLIS: é a Cidade, ou seja, não estamos falando de uma delimitação de espaço de terra, de espaço geográfico, mas a comunidade desta localidade organizada, formada pelos seus cidadãos, que são os homens nascidos no solo desta Cidade, livres e iguais, todos portadores dos direitos inquestionáveis da isonomia e da isegoria.
- CIVITAS: nada mais é que a tradução latina de polis, ou seja, Cidade, enquanto ente público e coletivo.
- REPUBLICA: corresponde a tradução latina de ta politika. Significa os negócios públicos dirigidos pelos cidadãos.
POLIS e CIVITAS, de certa maneira, correspondem ao que atualmente chamamos de Estado, são as instituições públicas e sua administração, que é realizada pelos membros da Cidade.
REPUBLICA ou ta politika, corresponde as práticas políticas, aos conflitos e acordos da vida política na tomada de decisões e na definição das Leis e na aplicação destas Leis; no uso do dinheiro público,etc.
2. Explique o que é despotismo, explicando suas diferentes formas.
O DESPOTISMO é o poder exercido por um chefe de família ou de famílias, cuja autoridade é pessoal e arbitrária. O rei decide sobre a vida e a morte de todos os membros do grupo, sobre o uso dos seus bens e recursos, sobre a guerra e sobre a paz, sobre o que é permitido e o que é proibido. A vontade do rei é lei!
O Despotismo poderia ser constituído de várias e diferentes formas:
Patriarcal ou despótica: exercido pelo chefe de família sobre um grupo de famílias a ela ligadas pela dependência econômica e militar, por alianças matrimoniais (o que era muito comum) ou pela garantia de proteção. Em troca era oferecida lealdade absoluta e obediência incondicional;
Total: exercido por um chefe que detém os poderes religioso e militar. Todos os seus atos são inquestionáveis. Apesar de contar com o apoio de conselheiros (sacerdotes e militares), todas as decisões são tomadas pelo rei. Tudo era feito sob sigilo, tornando-se público apenas a decisão final, que era publicizada sob a forma de decreto real;
Incorporado ou Corporificado: o corpo do detentor do poder representa o próprio poder a ele investido. Sua cabeça encarnava a autoridade que dirige, seu peito a vontade que ordena, seus membros superiores os delegados que o representavam (sacerdotes e militares) e seus membros inferiores eram os súditos, que obedeciam;
Mágico: exercido por um chefe que recebe esta autoridade dos deuses, e que, por este motivo possuía força sobrenatural ou mágica. As coisas aconteciam por que o rei as havia desejado, ordenado. Faça-se! E as coisas aconteciam. Seus gestos e seus desejos tinham a força mágica de curar ou matar, da vitória ou da derrota numa Guerra, do início ou do fim de uma peste;
Transcendente: um poder de origem divina, onde o rei que o exercia era tido como imortal. Ele tudo sabia e tudo podia, tendo absoluto e total controle de sua comunidade;
Hereditário: este poder era transmitido ao primogênito do rei, ou, na falta deste, a um membro da família real. Este poder só acabava quando terminava a dinastia (pela falta de herdeiros), dando início a uma nova linhagem ou dinastia.
3.
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