Atps Analise de Investimento
Por: simonefischer • 15/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.771 Palavras (16 Páginas) • 201 Visualizações
ETAPA 1
PASSO 1:
Em no mínimo 30 linhas escrever um texto a respeito do cenário da economia brasileira para o próximo ano e como isso pode afetar a decisão de onde investir.
A economia brasileira teve um mau desempenho em termos de crescimento econômico nos últimos 25 anos, com uma taxa de crescimento média de apenas 1,4% ao ano. Certamente, a falta de competitividade da indústria nacional foi uma das principais causas desse fraco desempenho. Entre outras como: carga tributária excessiva, baixa poupança do setor público, infraestrutura precária, baixo nível educacional da população, alta proteção à indústria nacional, fragilidade de instituições capazes de garantir o cumprimento dos contratos comerciais e proteger a justa concorrência (judiciário, agências reguladoras) e legislação trabalhista ultrapassada.
O cenário já era pouco favorável, depois do forte tombo observado em 2014, os investimentos devem continuar patinando ao longo desse ano. E a confiança em nível ainda bastante baixo, a alta da taxa básica de juros e um ajuste fiscal que tende a reduzir o ritmo das obras públicas, e de outras incertezas presentes na economia brasileira, o quadro ficou mais turbulento com as denúncias envolvendo a Petrobras que diminuiu o preço do Petróleo levando a estatal a encolher seu plano de investimentos.
A empresa tem papel relevante dentro do investimento doméstico e afeta também o restante da cadeia, que poderá dificultar a captação de recursos no mercado estrangeiro por outras empresas brasileiras.
Os economistas das instituições financeiras previram que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá superar a barreira dos 8% em 2015. Se confirmado, será o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.
A estimativa para o IPCA passou de 7,93% para 8,12%, segundo o relatório de mercado divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central.
Segundo analistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressionam os preços. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Produto Interno Bruto:
No caso do PIB, a previsão dos economistas do mercado financeiro passou a ser de uma retração de 0,83% neste ano, contra uma contração de 0,78% esperada anteriormente.
Se confirmado, será o maior "encolhimento" da economia brasileira desde 1990, quando se retraiu 4,35%, ou seja, em 25 anos.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado baixou sua expectativa de uma alta de 1,30% para um crescimento um pouco menor, de 1,20%.
Taxa de juros:
Após o Banco Central ter subido os juros para 12,75% ao ano no início de março, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve a expectativa de que a taxa termine 2015 em 13% ao ano – o que pressupõe mais uma alta até o fim deste ano. Para o fechamento de 2016, a estimativa dos analistas permaneceu em 11,50% ao ano.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.
Em 2015 e 2016, a meta central da inflação é de 4,5%, e o teto é de 6,5%.
Câmbio, Balança e Investimentos:
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 subiu de R$ 3,06 para R$ 3,15 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 3,11 para R$ 3,20 por dólar. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 3 bilhões para US$ 3,5 bilhões. Para 2016, a previsão de superávit comercial avançou de US$ 10 bilhões para US$ 11 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 57,5 bilhões para US$ 56,5 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável em US$ 58 bilhões.
Além desses fatores críticos para a economia brasileira, a perda de confiança dos empresários na política econômica foi fundamental para explicar a paralisação dos projetos e obras neste ano. Essa retração acabou chegando também aos consumidores e provocou estagnação atual da atividade. Essa situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação a toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento. Sejam consumidores ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos.
Sem perspectiva mais clara de aumento do consumo, o investimento será bastante reduzido, porque os investidores não querem incorrer em um risco de um custo fixo maior e isso faz com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.
A expectativa é de melhora no segundo semestre de 2015, mas crescimento mesmo, só virá em 2016, segundo analistas e representantes setoriais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Com a confiança em baixa, determinar qual será o melhor investimento não será tarefa fácil, pois depende muito da estratégia e do risco que cada um está disposto a correr. Portanto, toda essa insegurança em relação à economia do país, o investidor manterá o pé no freio até receber um sinal firme de mudança por parte do governo.
PASSO 2:
Aplicação financeira é a compra de um ativo financeiro, na expectativa de que, no tempo, produza um retorno financeiro, ou seja, espera-se não só obter o capital investido, como também um excedente, a título de juros ou dividendos.
Principais Modalidades de Aplicações Financeiras
TIPOS DE APLICAÇÃO | RISCO | PRAZO | RENTABILIDADE | LIQUIDEZ |
CDBs / RDBs | Baixo | Curto e Médio Prazo | Pré-fixado: definida na hora do investimento, com prazos mínimos de 30 dias. | No Vencimento |
Médio e Longo Prazo | Pós-fixado: Indexado a algum índice (TR, IGPM) ou ao CDI de 12,60% a.a. | Diária | ||
Caderneta de Poupança | Baixo | Curto prazo | Fixa com taxa de juros equivalentes de 0,5 % à 6,3% ao mês, ou de acordo com a Taxa Referencial (TR). | Mensal |
Debêntures | Médio | Médio e Longo Prazo | Fixa e Variável | No Vencimento |
Fundo de Investimentos | Alto | Curto Prazo | Fixa e Variável | Diária |
Ações | Alto | Longo Prazo | Variável | Diária |
LCI (Letra de Crédito Imobiliário) | Médio | Médio e longo prazo | Pós-fixada | No vencimento ou no prazo de carência (90 dias corridos) |
LCA (Letras de Créditos do Agronegócio) | Médio | Médio e longo prazo | Pós-fixada: baseada em um percentual do CDI | No vencimento ou no prazo de carência (60 dias corridos) |
Títulos Públicos | Baixo | Médio e Longo Prazo | Pré-fixada: definida no momento da aplicação; | Periodicamente ou no vencimento. |
Pós-fixado: Indexado a algum índice (TR, IGPM) ou ao CDI de 12,60% a.a. |
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