Atps de economia
Por: Rafael Mendonça • 9/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.849 Palavras (16 Páginas) • 191 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
ATPS – ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
Janio Almeida - RA:8202933839
Maria Simone R. G. De Souza - RA:8058780185
Joyce Marques C. Dias - RA:8058780174
Renata Amador de Jesus - RA:8095820400
Adriano de Lima Oliveira - RA:1299348123
Rafael Mendonça Felix - RA:8073887535
ECONOMIA
PROF. ISMAEL PEREIRA
OSASCO
2014
Cosméticos/ Beleza e Estética
Produto: Shampoo
Mercado consumidor
Os consumidores dos Cosméticos/ Beleza e Estética são homens e mulheres, onde homens hoje em dia já são grandes consumidores de produtos, frequentam os salões de beleza, centros estéticos e se submetem a procedimentos cirúrgicos como cirurgias plásticas no nariz, pescoço, abdômen, pálpebras são as mais procuradas pelos homens que desejam parecer mais jovens sempre preocupados com a aparência. Usam cosméticos como hidratantes e cremes.
O ramo da beleza está cada dia crescendo, pois as mulheres estão cada dia mais vaidosas e preocupadas com o cabelo. Ainda de acordo com a pesquisa, 34% das mulheres pertencentes às classes A e B gastam entre R$ 51 e R$ 100 por mês com produtos e serviços relacionados ao cabelo. Já entre as mulheres da classe C, 32% gastam estes valores mensais.
De acordo com informações da ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, em 2012 o Brasil contabilizou 12,5% de participação no share mundial, deixando o país em segundo lugar no ranking de consumo em produtos para o cuidado dos cabelos, atrás somente dos Estados Unidos.
Ao todo foram consumidos USD 9,2 bilhões em produtos do gênero em 2012, 1,7% a mais que o valor movimentado em 2011. Isso levando em conta a desvalorização de 17,4% do Real frente ao Dólar. Se esta desvalorização fosse 5%, por exemplo, o crescimento das vendas seria 11,8%.
O produto mais consumido no Brasil é o xampu (31,4%), itens de tratamento vêm em segundo lugar (24,7%) e as colorações em terceiro lugar (20,91%).
O presidente da associação, João Carlos Basílio, afirmou que a indústria segue buscando aperfeiçoamento tecnológico para inovar nos produtos que chegam até o consumidor. Ele ainda antecipa que em 2013 a entidade irá divulgar dados relativos ao consumo profissional de produtos, e já começa a agir neste sentido, pois até aqui a ABIHPEC registrava apenas as compras feitas pelo consumidor final.
Histórico da evolução do mercado consumidor
O público alvo do produto é classe C, a qual representava em 1994 32% da população, devido ao grande crescimento dessa classe, até 2014 58% da população pertencerá a classe C, eram pessoas que antes não tinham o poder aquisitivo disponível para investir em cuidados de beleza, com o crescimento da renda da classe C, a maioria das mulheres gasta entre R$ 100,00 e R$ 200,00 em cosméticos, representando um percentual de 43%, os cuidados com os cabelos representam 22,1% do faturamento, normalmente essa população gasta uma média de R$ 24,20 por mês e espera o término do produto para efetuar uma nova compra. Outro ponto importante a ser ressaltado é que de 15 anos para cá cresceu o que chamamos de culto à beleza, a classe C teve uma grande escalada financeira, o que gerou uma folga de renda para a utilização em cuidados com cabelo.
De acordo com o estudo elaborado pelo instituto Data Popular em 2012, a expansão da classe C segue em ritmo acelerado, e possui sua divisão em duas classe a classe C1 e classe C2, a primeira corresponde a pessoas com uma renda média bruta familiar mensal de R$ 1.685,00 e a segunda de R$ 1.147,00.
Uma pesquisa realizada pela associação de marketing de varejo Popai Brasil apontou que 46% dos consumidores optam por comprar seus produtos de beleza em perfumarias e lojas de cosméticos, enquanto 26% adquirem em farmácias de manipulação e 28% nas drogarias, a minoria, apenas 13%, adquire estes artigos nos supermercados. “Neste local é onde a compra é feita por oportunidade. A consumidora está ali e acaba encontrando nas gôndolas aquilo que estava precisando. O importante é lembrar que isto não significa que este consumidor não compra em outros pontos de venda, como as lojas e drogarias, que representam 22% deste mercado no Brasil”, explica Fernando Menezes, Diretor da empresa Pesquise Já e um dos responsáveis pelo estudo da Popai Brasil.
Comportamento do consumidor.
Alguns consumidores, sequer conhecem seus tipos de cabelo. O que gera uma instabilidade no ato da escolha, em virtude de, em face de tal infinidade de ofertas, ocorram muitas vezes escolhas definidamente erradas. O consumidor acaba determinando a compra de um produto que não confere com sua realidade capilar, e em detrimento a esta situação, os resultados são significativamente negativos e caóticos. Porém, eventualmente, este consumidor acaba determinando como resultante que a marca escolhida não é uma boa marca no mercado, generalizando, não por gama de produtos, mas a empresa como um todo, numa pejorativa negativa e contundente.
Influências da economia sobre o ramo de negócios escolhido.
Um exemplo econômico seria os salões de beleza onde muitos possuem lotações máximas influenciando a economia, quanto maior as novidades nos salões clientes gastam mais em produtos de beleza ou em salão, isso ocorre, porque a população brasileira está ascendendo socialmente e a classe média, aumentando. Essa é a mesma opinião da assessora econômica da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens,Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). De acordo com pesquisa feita pela Fecomércio, dos anos de 2002 a 2008 os gastos com salões de beleza e produtos para cabelo cresceram 44%. Em 2008, data da última pesquisa divulgada, os brasileiros gastavam R$ 1,01 bilhão por mês.
Mercado consumidor
Marketing e Propaganda do mercado da beleza influenciam as mulheres das classes A e B e as maiores influenciadas pertencentes à classe C nas decisões de compras de produtos, O marketing tem um papel fundamental no comportamento de compra do consumidor, através dele são apresentados aos consumidores novos lançamentos e novos produtos assim influenciando o consumidor para que ele realize a compra. O aumento no consumo é atribuído principalmente à escalada financeira da Classe C, que gerou uma folga de renda para a utilização em cuidados com cabelo, corpo e unhas. A maior circulação de dinheiro também é apontada como responsável pela mudança no comportamento das consumidoras com relação aos pontos de venda. Uma pesquisa realizada pela associação de marketing de varejo Popai Brasil apontou que a maioria das pessoas prefere comprar os produtos em lojas especializadas, ao invés de farmácias e drogarias. O poder de compra aumentou. “Podemos dizer que esse poder cresceu entre 6% e 7% principalmente na Classe C. Se formos avaliar, em 1994, a Classe C representava 32% da população e hoje representa 52,45%. Eram pessoas que antes não tinham o poder aquisitivo disponíveis para investir em cuidados de beleza. Outro ponto importante a ser ressaltado é que de 15 anos para cá cresceu o que chamamos de culto à beleza. Há muito mais mídia relacionada a esses produtos. Antes tínhamos o básico, hoje o mercado se expandiu e está centrado na inovação”, diz Fernando Menezes.
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