Atps de micro e pequenas empresa
Por: idaieli • 12/10/2015 • Trabalho acadêmico • 6.091 Palavras (25 Páginas) • 264 Visualizações
INTRODUÇÃO
Considerando-se os conteúdos trabalhados no curso de Administração nas disciplinas de Administração de Micro e Pequenas Empresas, desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica envolvendo conceitos de micro e pequena empresa, destacando o que é importante pra o bom desempenho de um negócio, as relações da empresa com o Estado no que diz respeito a tributação .
Para tanto fazemos uma análise de mercado expondo os riscos e oportunidades que se apresentam no contexto econômico atual, enfatizando sobre investir o capital financeiro, apontando elementos da estrutura de capital. A gestão da microempresa também se concretiza por meio de um controle diário, para o empresário medir seus desempenhos e necessidades futuras.
É abordado o controle que envolve a avaliação de resultados operacionais, as técnicas de controle a serem elaboradas e utilizadas de forma que os indivíduos sigam as diretrizes gerais da pequena organização. Para finalizar apresentamos as contribuições do estudo realizado sintetizando a pesquisa oferecendo conhecimentos a respeito da organização da microempresa e sua permanência no mercado.
ETAPA 1
O FUNDAMENTAL PAPEL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA
A micro e pequenas empresas apresentam importância fundamental para alavancar o crescimento do País sendo que os pequenos negócios fomentam o desenvolvimento e contribuem para o avanço do Brasil.
A micro e pequena empresa impulsionam na redução das desigualdades sociais. Um vetor importante para a continuidade do crescimento é a necessidade de expansão do crédito. A pequena empresa precisa de crédito e o desafio é suprir com condições compatíveis com a situação brasileira. Como contribuição, o BNDES possui dois canais de liberação de recursos para fomento dos pequenos negócios, que têm registrado aumento no volume resgatado. A expectativa do BNDES é que sejam criados mais empregos formais, contra os já registrados. As micro e pequenas empresas são responsáveis por 52,3% do emprego formal em todo o País, segundo os dados do banco, o que equivale a 13 milhões.
As micro e pequenas empresa são geradoras de riqueza no comércio no Brasil, respondendo por 53.4% do PIB deste setor. No PIB da indústria, a participação das micro e pequenas empresas (22%) já se aproximam das médias empresas (24,5%). No setor de serviços, mais de terço da produção nacional (36,3%) tem origem nos pequenos negócios.
Uma microempresa geralmente conta com poucos empregados podendo ser familiar em que po proprietario trambem trabalha na emrpesa reduzindo os gastos com funcionários permitindo que o pagamento de tributos possa ser realizado de forma simplificada.
Os principais motivos para o bom desempenho dos pequenos negócios na economia brasileira são a melhoria do ambiente de negócios (em especial após a criação do Super simples que reduziu os impostos e unificou oito tributos em um único boleto) o aumento da escolaridade da população e a ampliação do mercado consumidor, com o crescimento da classe média.
Esses fatores têm motivado o brasileiro a empreender por oportunidade e não mais por necessidade. Antes as pessoas abriam um negócio próprio quando não encontravam emprego. Hoje, de sete a casa dez pessoas iniciam um empreendimento por identificarem uma demanda no mercado, o que gera empresas mais planejadas e com melhores chances de crescer.
AS RELAÇÕES COM AS GRANDES EMPRESAS E O ESTADO
O mercado capitalista nacional é influenciado pelas grandes marcas – grandes empresas, determinando os preços para os fornecedores e influenciando no preço para os clientes, deixando a pequena empresa com pouco mercado a ser explorado. Os clientes possuem um papel fundamental neste processo, buscando produtos com maior qualidade e menor preço. Micro e pequenas empresas ficam de mãos atadas com este cenário (SEBRAE, 2012).
Uma sequência de regulamentações governamentais interfere no processo empreendedor, dificultando os negócios minúsculos. Inquestionavelmente, as empresas de micro e pequeno porte contribuem fortemente para a economia brasileira, sendo que, dos 24,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 13,1 milhão estão em MPEs. Destes, 64,9% estão no interior (SEBRAE, 2012).
Há benefícios fiscais e algumas isenções de taxas para impulsionar as micro e pequenas empresas – o imposto simples, por exemplo, é um atrativo para as empresas de pequeno porte –, mas muito precisa ser ajustado para resolver a vida empresarial. Uma das consequências diretas do grande número de encerramento das empresas está atrelada ao problema de capital de giro.
Os empresários possuem dificuldade em gestão de finanças, misturando pessoa jurídica com pessoa física, falta preparação adequada aos empresários, o que causa grande transtorno financeiro nas pequenas empresas, envolvendo o capital de giro. Há de se considerar a necessidade de novos caminhos para estimular o capital de giro nas empresas, com novas parcerias de agentes financeiros provendo taxas menores e carências significativas para o microempresário iniciar sua vida econômica com margem organizacional (FERRONATO, 2011).
DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA
De acordo com o SEBRAE, a Microempresa é considerada um dos principais pilares da economia brasileira, devido a sua enorme capacidade em gerar empregos. Contudo uma pesquisa dirigida pelo SEBRAE em outubro de 2008, em dez anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade das micro e pequenas demonstra uma taxa de mortalidade empresarial considerada elevada, mas, que, comparada há outros anos é uma das menores taxas destacado-se com índice de vinte e sete por cento das empresas que fecham no primeiro ano de atividade. Segundo pesquisa esse índice é causado pela falta de uma boa gestão após abertura dos negócios.
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