Caso: Vivo e o Mercado Competitivo de Telefonia Celular
Por: nanny.lima • 10/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.729 Palavras (7 Páginas) • 380 Visualizações
Caso: Vivo e o Mercado Competitivo de Telefonia Celular
INTRODUÇÃO
Nascida em 13 de abril de 2003, a VIVO, maior operadora de telefonia móvel da América Latina, é
uma joint venture resultado da união de sete das principais operadoras de celular e liderada pelos
grupos europeus Portugal Telecom e Telefonica Moviles.
Presente em 19 Estados brasileiros mais Distrito Federal, a VIVO cobre 86% do território nacional e
é a escolha de 26 milhões de clientes, que representam mais da metade dos usuários de celular do
Brasil e a colocam entre as dez maiores operadoras do mundo.
O diferencial competitivo da VIVO está na tecnologia escolhida para melhor atender seus clientes.
Trata-se da tecnologia CDMA, base para a terceira geração de celulares e que disponibiliza serviços
modernos e inovadores de transmissão de voz e dados no mercado brasileiro, como acesso à
Internet, transmissão de vídeo, entre outros.
Para oferecer a melhor qualidade no seu serviço, a VIVO conta com 6,35 mil colaboradores diretos
e mais de 7,4 mil pontos-de-venda, entre lojas próprias, quiosques e agentes credenciados.
As sete operadoras que se uniram para formar a VIVO estavam no mercado brasileiro desde o seu
início, há cerca de 15 anos. O mercado era novo, e, portanto, inexplorado. Algumas empresas de
telefonia tradicional (fixa) se uniram às empresas internacionais para trazer as tecnologias mais
modernas para o país. Muitas empresas quebraram nesses 15 anos. Outras se uniram e umas
poucas voltaram para os seus países de origem.
Esse mercado provou que não era para amadores, e as empresas que não apresentaram
competência tiveram que deixar o mercado.
Apesar de crescer cerca de 40% ao ano, esse mercado ainda tem potencial de crescimento. Hoje
são mais de 65 milhões de brasileiros que se utilizam da telefonia celular. Acredita-se que até o final
de 2005 esse número chegue a 85 milhões de usuários.
É por causa desse crescimento que a concorrência é acirrada. Lançamentos constantes de
serviços, promoções, novas tecnologias, parcerias com as empresas produtoras de aparelhos,
descontos, brindes, entre outras ações, fazem com que o mercado seja extremamente disputado, e
nesse momento a força da marca, a qualidade de serviços, o atendimento, a cobertura, a
tecnologia, o marketing, a comunicação fazem toda diferença.
O PROBLEMA
Visando conquistar market share e aumentar o potencial de venda de novas linhas de celular, a
Portugal Telecom e a Telefonica uniram suas operações. A parceria deu origem à maior empresa do
setor, que precisava assumir uma identidade mais próxima do consumidor, traduzindo valores como
comunidade, inovação e confiança.
As empresas que deram origem à VIVO chegaram no Brasil com certa arrogância, como se
estivessem invadindo o país. Isso causou estranheza por parte dos consumidores potenciais e
acabou por gerar um distanciamento entre as empresas e seus públicos-alvos.
Além do aspecto da melhoria da imagem e da construção de uma marca, havia um problema tão
grande quanto esse que era o mercado com características de extrema concorrência. Outras uniões
e aquisições eram desenvolvidas. Empresas multinacionais com grande experiência no ramo de
telecomunicações chegavam ao país para disputar fatias importantes desse mercado.
No início de 2003, com a abertura da cobertura nacional, empresas como a TIM e Telemar
passaram a realizar grandes investimentos em marketing. Assim, para combater a concorrência, era
preciso criar uma marca representativa no mercado nacional. Em fevereiro desse ano, o grupo
realizou uma ação de endomarketing visando preparar o público interno das empresas parceiras
para o lançamento da VIVO.
E não bastava só lançar uma nova marca, era necessário oferecer serviços de qualidade, produtos
de qualidade, preços acessíveis e adequados a cada target, distribuição eficaz e mais uma série de
diferenciais que pudessem atrair e ajudar a manter o cliente.
Os principais concorrentes, TIM e CLARO não paravam de investir em marketing. A todo o momento
eles lançavam novos serviços, faziam muitas promoções, melhoravam a tecnologia, divulgavam
intensamente os seus produtos e serviços e com isso cresciam e ganhavam fatias importantes
desse ainda novo mercado.
Em meados de 2003 a TIM já tinha cerca de 8 milhões de usuários e seu crescimento era
vertiginoso. A empresa se destacava principalmente nas regiões Sul e Nordeste do país, onde era
líder.
O outro concorrente, a CLARO, também crescia. Adquiria outras operadoras e se desenvolvia. Em
2003 a empresa já possuía cerca de 10 milhões de usuários e esses números não paravam de
crescer.
Pensando em continuar a crescer e manter a liderança desse mercado, a VIVO planejou
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