Como o novo modelo de gestão da Zappos dará adeus aos chefes
Artigo: Como o novo modelo de gestão da Zappos dará adeus aos chefes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ritha • 15/5/2014 • Artigo • 396 Palavras (2 Páginas) • 451 Visualizações
Como o novo modelo de gestão da Zappos dará adeus aos chefes
Rede de varejo da Amazon está se desfazendo da estrutura hierárquica tradicional com base na teoria da holocracia. Nela, não há cargos nem chefes. Compreenda
Desta vez, porém, Tony Hsieh, presidente da Zappos e dono das proezas citadas, foi ainda mais longe: ele decidiu acabar com os chefes dentro da sua empresa.
Em sua reunião de fim de ano, a rede de varejo da Amazon anunciou para 2014 o início da implementação de um sistema chamado "holacracy" (termo traduzido para holacracia ou holocracia, em português) que abre mão da hierarquia, dos cargos, e dos gerentes.
Basicamente, a ideia é estruturar a companhia com base nas funções que ela necessita, e não nas pessoas responsáveis por esses trabalhos.
Como funciona
Definida como uma "tecnologia social" por seu criador, o consultor e ex-empreendedor de tecnologia Brian Robertson, a holocracia extingue a tradicional estrutura piradamidal, em que o poder vem de cima para baixo. Em vez disso, a organização passa a funcionar em círculos semi-independentes que englobam uns aos outros.
Segundo o site oficial da holocracia, um círculo mais "baixo" está sempre ligado a um "superior" e há pelo menos duas pessoas que pertencem a ambos - e também tomam decisões sobre os dois. As duas são escolhidas por meio de votação: uma pelos integrantes do círculo "inferior" e a outra pelos do "superior".
Entre esses círculos, pode haver alguns voltados para a implementação de projetos específicos, outros de administração de departamentos ou de operações comerciais.
Independentemente do nível ou do assunto em que os círculos são focados, cada um deles é livre para criar as suas próprias políticas e decisões, mas deve fazer o possível para cumprir as metas propostas pelo círculo superior.
Na holocracia, também não existem cargos pré-definidos, mas sim papéis (roles, no termo em inglês). Esses papéis nada mais são do que as funções que os funcionários devem desempenhar e podem ainda ser divididos em subpapéis.
A ausência de chefes e gerentes, porém, não significa que não há profissionais que orientem os outros na empresa. No sistema, há funcionários que têm a função de direcionar as pessoas para determinados "papéis" (e também de retirá-las deles), mas que não têm autoridade para definir o que elas devem fazer.
As tarefas a serem realizas por cada papel são definidas por reuniões de governança, com participação de todos os integrantes de cada círculo.
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