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Curso de Administração, Nutrição e Psicologia

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.142 Palavras (13 Páginas)  •  222 Visualizações

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Centro Universitário São Camilo[pic 1]

Curso de Administração, Nutrição e Psicologia

André Rodrigues

Érika Rossi

Fabricio Botelho

Jéssica Galvão Bessa

REPRODUÇÃO DA VIOLÊNCIA NOS

CONTEXTOS SOCIAIS

São Paulo

2015

André Rodrigues[pic 2]

Érika Rossi

Fabricio Botelho

Jéssica Galvão Bessa

REPRODUÇÃO DA VIOLÊNCIA NOS

CONTEXTOS SOCIAIS

          Trabalho apresentado para avaliação do rendimento acadêmico da disciplina Multiculturalismo do Centro Universitário São Camilo, ministrado pela Profª Luciane Pedro.

 

                                                                 

São Paulo

2015

RESUMO[pic 3]

     O presente estudo visou, a partir da compreensão do texto “Quem vocês pensam que (elas) são? de Ricardo Mendes Mattos e Ricardo Franklin Ferreira- Universidade São Marcos que propõem uma discussão sobre as representações destinadas as pessoas em situação de rua.

     Muito já foi dito sobre a constituição histórica do fenômeno que hoje nos referimos por população em situação de rua, o que torna sua própria definição tema de debates e controvérsias, por conta disso, além do fundamentar teórico, utilizou-se uma pesquisa de campo tendo como base os relatos de pessoas que vivem em situação de rua para entendermos como elas se veem frente às diferentes pessoas que não estão na mesma situação de rua como, como também para conhecermos quais os motivos que conduzem alguém a essa situação, e, por fim, tratamos de diversas outras questões que não são abordadas na grande maioria.

    Por isso, discutiu-se, com base em outras perspectivas, questões de ordem sócio-econômica e religiosa, o conceito de morador de rua, de modo a possibilitar compreensão e análise mais aprofundadas desta realidade investigada, problemática esta que diz respeito à sociedade como um todo.

Palavras-chave: Morador de rua, análise, pesquisa de campo, realidade.

Gente Humilde

Garoto/Vinícius de Moraes/

Chico Buarque

Tem certos dias em que eu penso

Em minha gente

E sinto assim todo o meu peito

Se apertar

Porque parece que acontece

De repente

Como um desejo de eu viver

Sem inc notar

Igual a quando eu passo[pic 4]

No subúrbio

Eu muito bem vindo de trem

De algum lugar

E aí inc dá uma inveja dessa gente

Que vai em frente sem nem ter

Com quem contar

São casas simples, com cadeiras

Na calçada

E na fichada escrito em cima que

É um lar

Pela varai: da, tristes

E baldias

Como alegria de não ter

Onde encostar

E aí inc dá uma tristeza

No meu peito

Feito um despeito de eu não

Ter como lutar

E eu que não creio peço a Deus

Por minha gente

È gente humilde, que vontade

De chorar

LISTA DE TABELAS[pic 5]

Tabela 1: Nível de Escolaridade dos Entrevistados        12

Tabela 2: População em Situação de Rua segundo posse de documentos de identificação        13

LISTA DE GRÁFICOS[pic 6]

Gráfico 1: População em Situação de Rua segundo experiências de impedimento na entrada de locais ou para realizar atividades                ....14

SUMÁRIO[pic 7]

Resumo

Lista de Tabelas

Lista de Gráficos

1 INTRODUÇÃO        8

2 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA        9

3 PESQUISA DE CAMPO        10

4 SÍNTESE DOS RESULTADOS        11

4.1 PERFIL DOS ENTREVISTADOS        11

4.1.1 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÕMICAS        11

4.1.2 FORMAÇÃO ESCOLAR        12

4.2 TRAJETÓRIA NA RUA        12

4.2.1 RAZÕES DA IDA A RUA        12

4.2.2 TRAJETÓRIA E DESLOCAMENTO        12

4.3 VÍNCULOS FAMILIARES E TRABALHO        13

4.4 POSSE DE DOCUMENTOS        13

4.5 DISCRIMINAÇÕES SOFRIDAS        14

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS        15

BIBLIOGRAFIA        16

ANEXO

1 INTRODUÇÃO

     A Constituição Federal do Brasil, de 1988, assegura sobre os direitos sociais, no capítulo II, Art. 6º que “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança [...]”. (BRASIL, 2009, p. 16). No entanto, a realidade em que hoje se vive aponta para a ausência desta igualdade. A pessoa que não possui dinheiro, não gera renda e não consome, já está automaticamente fora dos benefícios sociais.

    Colocado à margem da sociedade atual, o indivíduo que não “respeita estas regras”, como se fosse o único responsável, consequentemente pagará um preço, acaba perdendo sua condição de cidadão, por não possuir mais a capacidade de manter o seu próprio bem-estar, irá procurar como último recurso as ruas para morar, tornando o espaço público sua própria casa.

    Surge desta forma o morador de rua, um ex-cidadão, sujeito este apagado do restante da sociedade e receptor de estigmas criados por ela própria, exposto à miséria, é evidente que seus direitos não são assegurados pelas instituições que têm este objetivo.

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