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Declaração de princípios da administração científica

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Por:   •  21/9/2013  •  Artigo  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  293 Visualizações

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UM RESUMO DOS PRINCÍPIOS

Taylor inicia sua principal obra justificando suas razões, como que se quisesse anunciar os motivos pelos quais iria ditar um conjunto tão duro de regras para os trabalhadores. Essas regras seriam a cartilha seguida pelo capitalismo. Quaisquer empresários que buscassem o acúmulo de riqueza deveriam segui-las. A proposta taylorista é particularmente conveniente aos objetivos empresariais, uma vez que promete induzir os operários ao trabalho acelerado e disciplinado, tendo como resultado a superação da ineficiência e o aumento da produtividade. A ciência e a engenharia em cada um dos períodos de desenvolvimento receberam devida importância e responderam sempre na mesma direção, ou seja, do ponto de vista técnico, os problemas foram resolvidos e superados demonstrando que ciência e tecnologia, no que tange à produção de mercadorias, não se constituiriam em entrave para o desenvolvimento das forças produtivas. Essa eficiência demandaria um operador do mesmo padrão e com o mesmo interesse: aumentar a produção por tempo. Ocorre que o trabalhador diante da carga dessa responsabilidade – dar conta do ritmo das máquinas automáticas – parece que não consegue uma perfeita adaptação sem a direta interferência externa. Taylor, representando o pensamento de toda a classe contratante de mão-de-obra, sinaliza que o principal obstáculo para um aumento progressivo e durável dos níveis de produtividade não diz respeito à tecnologia, mas sim ao modo como o trabalhador se comportava. A partir dessas colocações e baseando-se in- teiramente nelas, Taylor propõe uma metodologia de ação, um conjunto de pro- cedimentos que denominaria Administração Científica. Trata-se de uma série de métodos práticos que empiricamente coordenariam a maneira de um traba- lhador proceder durante a execução de suas tarefas. A ideia central de todo o método é que para uma perfeita execução de tarefas se fazem necessários a análise, a compreensão e o domínio de cada fase, além da perfeita adaptação do trabalhador ao conjunto desses movimentos. Taylor associa ao sucesso na execução da tarefa a seleção, o treinamento, o conhecimento minucioso do que se pretende fazer e a firme direção de pessoas inteligentes. Para ele, o sucesso na execução da tarefa seria percebido em um produto acabado dentro de condições padronizadas em um tempo mínimo de execução. Outra característica importante do modelo é a proposta de normatização e padronização de tempos e movimentos. Essa padronização envolvia também máquinas e ferramentas, códigos e procedimentos, métodos e processos, de maneira que em toda sua extensão o trabalho seria observado, analisado, acompanhado, medido, percebido, conferido, verificado, enfim controlado de forma direta e pronunciada. As ideias tayloristas colocaram o foco no trabalhador. Voltaram todas as suas atenções à parte variável do processo – já que as máquinas eram automáticas ou semi-automáticas com períodos programados de manutenção – que seria o trabalhador fabril assalariado. Com essas observações e propostas, os gestores puderam, aos poucos, normatizar, padronizar, organizar, disciplinar, rotinizar, cronometrar, enfim, acompanhar detalhadamente todas as fases de execução das atividades produtivas cotidianas controlando essa parte mais "volátil" da produção que se denomina operariado fabril.

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