Demonstrações Financeiras Industrias Romi
Por: Tatiane Azeredo • 18/5/2015 • Seminário • 3.516 Palavras (15 Páginas) • 1.137 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Curso: Administração
Disciplina: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
Liziane Azeredo de Souza – RA6788380401
Tatiane de Azeredo Boff – RA6944448100
Tutor EAD: Prof. Wagner Luiz Villalva
Tutor presencial: Frederico Augusto Dias
Campinas, 16 de abril de 2015
Sumário
1 - Introduçaõ
2 - AnáliseVertical do Balanço Patrimonial de 2012 x 2013
3 - Analise Horizontal do Balanço Patrimonial
4 - Analise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício
5 - Analise Horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício
6 – Estrutura
7- Cálculo e Análise dos Índices de Liquidez
8- Liquidez corrente
9 - Liquidez Seca
10 - Liquidez Imediata
11 - Liquidez Geral
12- Análise dos índices
13- Método Dupont
14- Indicadores
15- Termômetro de Insolvência
16- Necessidade de Capital de Giro
17- Relatório Final
18- Bibliografia
1-Introdução
Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas da Indústrias Romi S.A. e suas controladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas
2-Analise Vertical do Balanço Patrimonial de 2012 x 2013
Nota-se que os ativos de curto prazo aumentaram no período analisado, passando de 52,12% para 55,22% do total do ativo, esse aumento ocorreu pela variação do caixa de 5,22% do total do ativo passando para 7,55% e do estoque que passou de 17,29% para 19,29% do total do ativo.
No mesmo período houve uma diminuição nos ativos não circulantes que passaram de 47,88% para 44,78% do total do ativo no ano de 2013, devido principalmente pela queda dos valores a receber (repasse Finame) que passaram de 19,37% para 13,42% do total do ativo no ano de 2013.
Ao observar o passivo circulante verificamos uma diminuição da participação de terceiros de curto prazo nos financiamentos da empresa, neste período o passivo circulante passou de 30,35% para 29,09% do total do passivo no ano de 2013.
A mesma tendência é observada no passivo não circulante que passou de 30,18% para 25,18% do total do passivo no ano de 2013, devido à queda nos financiamentos Finame fabricante que passaram de 18,22% do total do passivo no ano de 2012, para 12,12% do total do passivo no ano de 2013.
Já o patrimônio líquido registrou uma variação na análise vertical de 39,36% para 45,61% do valor do passivo total.
Essa variação decorre principalmente da redução do valor do passivo não circulante e não pela variação do valor absoluto do patrimônio líquido.
Portanto concluímos que no período a empresa apresentou um aumento de liquidez, com uma diminuição no seu endividamento por capital de terceiros de curto e longo prazo.
3-Analise Horizontal do Balanço Patrimonial
Através da Análise Horizontal do Balanço Patrimonial podemos constatar que o Ativo Circulante apresenta uma diminuição de 6,74% no ano de 2013 em relação ao ano de 2012.
Dentre as contas que compõe o ativo não circulante destaca-se a queda de 23,33% nos valores a receber – repasse FINAME fabricante, principal responsável pela queda do ativo circulante
No Ativo Não Circulante verificamos uma redução de 17,68% no mesmo período. Esta redução ocorreu no ativo realizável a longo prazo, que apresentou redução de 34,12%, devido à queda de 39,03% nos valores a receber – repasse FINAME fabricante.
A análise do Passivo Circulante aponta uma redução de 15,73% no período. Decorrente principalmente da queda das contas de financiamentos (-22,83%) e também da queda de valores a pagar – repasse FINAME fabricante (-26,28%).
Também o passivo não circulante registrou queda de 26,58%. Esta queda decorre pela redução da canta valores a pagar-FINAME fabricante que caiu 43,01%.
O Patrimônio Líquido registrou um aumento de 2%, essa variação decorre de uma inversão na conta Lucro (prejuízo) do período das operações continuadas, que havia registrado prejuízo em 2012 de (-22MM) e registrou lucro em 2013 de 26MM.
4-Análise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício
Podemos observar um aumento no lucro da empresa, que no ano de 2012 a apresentava prejuízo de 6,24% do total de suas receitas operacionais liquidas, passando a ser no ano de 2013 para 0,28% do total de suas receitas operacionais liquidas em forma de lucro.
O aumento na margem de lucro da empresa ocorreu principalmente por que o custo da mercadoria vendida apresentou uma redução de 6,17%, de participações das receitas operacionais liquidas.
As despesas operacionais apresentaram uma redução de 4,58%. O custo das mercadorias vendidas passou de 77,21% para 71,04% da receita liquida operacional de 2013 Já as despesas operacionais passaram de 29% para 24,42% da receita operacional liquida de 2013.
As despesas gerais e administrativas diminuíram 4,21%. No ganho de lucratividade apresentada, a queda das despesas administrativas teve maior influência, passando de 14,17% da receita operacional líquida de 2012 para 9,96% da receita operacional liquida de 2013.
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