EAP – Estrutura analítica do projeto
Por: elisangelasalina • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.022 Palavras (5 Páginas) • 468 Visualizações
Gestão de projetos
Criar um projeto gerenciável baseado no PMBok, produzindo os seguintes artefatos:
EAP – Estrutura analítica do projeto
A EAP deve ser completa, organizada e pequena o suficiente para tornar possível a medição do progresso, mas não detalhada o suficiente para se tornar, ela mesma, um obstáculo à realização do projeto. Ela serve como entrada para o desenvolvimento da agenda, atribuir funções e responsabilidades, gerir riscos, entre outros. Um exemplo simples para pintar uma sala (orientado a entregas) é:
Preparação de materiais
• Comprar tinta
• Lixas
• Comprar escada
• Comprar pincéis / rolos
• Comprar removedor de papel de parede
Preparação da sala
• Remoção do papel de parede antigo
• Remoção das decorações destacáveis
• Lixar as paredes
• Cobrir chão com jornais
• Cobrir tomadas com fita
• Cobrir móveis com lençóis velhos
Pintura da sala
• Pintar grandes áreas com rolo
• Pintar rodapés com pincel
Limpeza da sala
• Jogar fora, ou guardar a tinta que sobrou
• Limpar pincéis e rolos
• Jogar fora jornais
• Remover e limpar lençóis
Pacotes de Trabalho (parte da EAP)
• Atividades (não faz parte da EAP)
Não há regras para os níveis de decomposição. Cada gerente de projeto ou membros da equipe encarregados da decomposição deve usar o bom senso de parar no nível no qual o custo de acompanhar o pacote seja inferior ao benefício de controle.
Abaixo, o gráfico do exemplo acima:
Cronograma das atividades para o desenvolvimento do projeto
O cronograma é o que define as datas de início e fim das atividades do projeto de evento. Para ser montado o cronograma trabalhando com estimativas de duração e de custos, garantindo que o mesmo cumpra com os prazos definidos em um cronograma de atividades, devendo ser reavaliado e refeito sempre que necessário. Apesar de parecer uma tarefa simples a criação do cronograma pode se tornar complexa. Para facilitar seu desenvolvimento há a divisão em três etapas:
1. Entradas: inicialmente devem ser reunidas todas as informações sobre as atividades que deverão constar no cronograma. Estas informações podem estar divididas em:
• Definição das atividades: é a decomposição detalhada do projeto em tarefas a serem cumpridas, descrevendo o que deverá ser feito em cada uma.
• Descrição do produto: é a definição do objetivo de cada atividade. Mesmo que isto esteja, em grande parte, inserido na Definição das Atividades é importante fazê-lo para deixar bem claro o que se deseja, detalhadamente.
• Dependências mandatórias: a dependência é a característica que determina a impossibilidade de realizar uma tarefa antes da outra. Quando mandatária significa que a dependência é natural, intrínseca à tarefa.
• Dependências arbitradas: este tipo de dependência é determinado pela gerência do projeto. Ocorre na escolha de uma sequência específica para as tarefas quando elas poderiam também ser realizadas de outra forma.
• Dependências externas: essa dependência interage com um fator que não está inserido no projeto. Por exemplo, na encomenda de um material que outra empresa fornecerá: a previsão de entrega é por conta da outra empresa, não da gerência do projeto.
• Marcos: é necessário determinar atividades marco, que signifique a conclusão de uma etapa do projeto e o início de outra.
2. Uso de Técnicas e Ferramentas: com os dados das atividades reunidos deve-se entrelaçá-las visando o sucesso do conjunto. Algumas das técnicas para isso são:
• Análise matemática: é o cálculo teórico de possíveis datas de início e término das atividades. O resultado disso ainda não será o cronograma, que só será fechado após serem analisadas as limitações de recursos e outras restrições.
• Compressão de duração: esta é uma ferramenta que dá alternativas para reduzir o tempo ocupado pelo cronograma. Baseada em duas técnicas (colisão e caminho rápido) procura-se reduzir o tempo da atividade com o mínimo custo e combinar atividades que podem ser realizadas paralelamente. No entanto a compressão de duração pode tem efeitos negativos, com o aumento de riscos e de custo na execução das tarefas.
• Simulações: nesse momento é desenvolvido o cálculo de duração do projeto levantando hipóteses e simulando cenários que ultrapassariam os prazos estipulados.
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