EMBALAGENS RETORNÁVEIS PARA TRANSPORTE DE BENS MANUFATURADOS: UM ESTUDO DE CASO EM LOGÍSTICA REVERSA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSE

CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSE – USJ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

GUILHERME ANJOS DE SOUZA

Embalagens retornáveis para transporte de bens manufaturados: Um estudo de caso em logística reversa.

São José

                          2015        

Embalagens retornáveis para transporte de bens manufaturados: Um estudo de caso em logística reversa.

        O trabalho aborda como objeto de estudo a lucratividade que se pode obter utilizando uma logística reversa de boa qualidade e bem estruturada, que além do ganho econômico, a empresa também pode ganhar grande visibilidade por ser uma organização economicamente sustentável e responsável por seus produtos até sua ultima forma de utilização.

        O artigo trouxe autores que conceituaram a logística reversa com vários conceitos diferentes, mas todos voltados para tentar encontrar um ponto de conciliação onde a logística reversa pode ser vista como uma fonte de renda lucrativa, onde as empresas irão ganhar muito mais economicamente se executarem projetos voltados a reciclagem e reaproveitamento.

        A legislação perante a logística reversa também foi demonstrada, onde países na Europa apoiam de diversas maneiras organizações que se comprometam a executar os serviços reversos, atualmente aqui no Brasil, apenas materiais extremamente perigosos como baterias e pilhas obrigam os produtores a recolher esses produtos após o uso pelos clientes.

        Uma empresa brasileira que fabricava e exportava motores a diesel para os Estados Unidos, usava como forma para transportes dessas peças de cabeçotes de motores caixas de papelões, a empresa começou a perceber e a receber um feedback negativo sobre o papelão utilizado nesse transporte, pois o papelão não era reutilizado para nenhum segmento, ocupava um espaço físico importante para empresa importadora e exportadora e por se utilizar um transporte marítimo o papelão se tornava bastante frágil, podendo até danificar o produto.

        Para suprir essa demanda exigida pelo exportador, a empresa começou a utilizar embalagens plásticas, que sanavam os problemas expostos pelos seus clientes e, além disso, começaram a implantar metodologias de fluxos reversos dentro da organização.

Apesar dos gastos a mais que a empresa começou a ter com as embalagens retornáveis, com a limpeza das embalagens, o próprio retorno da embalagem e também a sua reciclagem, analisando o sistema antigo utilizando caixa de papelões a empresa obteve menos gastos e um lucro considerável.