EMPREENDEDORISMO FEMININO
Por: Luana Félix • 24/4/2019 • Seminário • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 261 Visualizações
CESED – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO
UNIFACISA - CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
BEATRIZ TAVARES FERNANDES
GUSTAVO CARDOSO DE ALBUQUERQUE
KAREN KAROLINE PEREIRA DE OLIVEIRA
LUANA DA SILVA FÉLIX
EMPREENDEDORISMO FEMININO
CAMPINA GRANDE – PB
2019
BEATRIZ TAVARES FERNANDES
GUSTAVO CARDOSO DE ALBUQUERQUE
KAREN KAROLINE PEREIRA DE OLIVEIRA
LUANA DA SILVA FÉLIX
EMPREENDEDORISMO FEMININO
Projeto de pesquisa apresentado como pré-requisito para a obtenção da nota parcial da disciplina metodologia científica do curso de Bacharel em Administração pela UniFacisa – Centro Universitário.
Orientadora: Profª. da Unifacisa, Adriana dos Santos Bezerra, Drª
Campina Grande - PB
2019
O termo empreendedor (entrepreneur) é de origem francesa, significa “assumir riscos e começar algo novo”, já o termo empreendedorismo tem sua origem atribuída as reflexões dos pensadores econômicos do século XVIII e XIX, os quais defendiam que a ação da economia era refletida pelas forças livres do mercado e da concorrência (CHIAVENATO, 2005).
Hisrich et al (2009, p. 30) afirma que o empreendedorismo é um processo dinâmico que gera mais riqueza. A riqueza é criada por indivíduos que assumem os principais riscos em termos de patrimônio, tempo e/ou comprometimento com a carreira ou que provêm valor para algum produto ou serviço. O produto ou serviço pode ou não ser novo ou único, mas o valor deve de algum modo ser infundido pelo empreendedor ao receber e localizar as habilidades e os recursos necessários. De acordo com o autor, embora todas as definições percebam os empreendedores de uma perspectiva ligeiramente distinta, todas contêm noções semelhantes, como novidade, organização, criação, riqueza e risco.
Segundo Dornelas (2008, p. 26.) em sua obra “Empreendedorismo. Transformando ideias em negócios”, o movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo no Brasil e em criação de pequenas empresas, pois os ambientes políticos e econômico do país não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava informações para auxiliá-los na jornada empreendedora.
O autor também passa a ideia de que foi com os programas criados no âmbito da Softex em todo o país, junto com a universidade/curso de ciência da computação/informática, que o tema empreendedorismo começou a despertar na sociedade brasileira. Até então, palavras como plano de negócios (business plan) eram praticamente desconhecidas e até ridicularizadas pelos pequenos empresários. Passados 20 anos, pode-se dizer que o Brasil cresceu em relação ao empreendedorismo de todo mundo, comparável apenas aos Estados Unidos. Ações históricas e algumas mais recentes começam a apontar para essa direção. Seguem alguns exemplos, tais como, o programa Softex, o programa Brasil empreendedor, ações voltadas a capacitação do empreendedor, entre vários outros programas. Um fato que chamou atenção dos envolvidos com o movimento de empreendedorismo no mundo e, principalmente, no Brasil, foi o resultado do primeiro relatório executivo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2000), onde o Brasil apareceu como o país que possuía a melhor relação entre o número de habitantes adultos que começam um novo negócio e o total dessa população: 1 em cada 8 adultos.
No final do Século XIX e no início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes e administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam as empresas, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização.
Pode-se observar, através do livro “Empreendedorismo”, de José Carlos, uma breve análise das diferenças e similaridade entre administradores e empreendedores, pois muito se discute a respeito deste assunto. Todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor. O empreendedor tem algo a mais, algumas características e atitudes que o diferenciam do administrador tradicional.
O empreendedor, por definição, tem de assumir riscos, e o seu sucesso está na sua capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles (DOGEN, 1989). Empreender é uma tarefa tanto para homens quanto para mulheres, independente de sua classe social ou profissão. Basta que a pessoa use da sua criatividade, inove, motive e assuma risco.
É notável que ao decorrer da história, as mulheres passaram a assumir tarefas diferentes do seu ambiente familiar e doméstico, por consequências das mudanças na sociedade onde procuram por seu lugar no mercado de trabalho, características estas decorrentes da trajetória do feminismo. Ainda pode-se notar que as mulheres tendem a empreender por necessidade de autonomia e sustento. O resultado do empreendedorismo feminino gera empregos, expansão econômica para a sociedade e crescimento pessoal, profissional e financeiro para a então empreendedora.
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