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ESTUDO DE CASO: ROGER AGNELLI E A CVRD

Por:   •  17/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  1.144 Visualizações

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ESTUDO DE CASO: ROGER AGNELLI E A CVRD

“Administração - teoria e prática no contexto brasileiro”

Livro por Alketa Peci e Filipe Sobral

1. Argumento a favor: Com a privatização da CVRD, há doze anos, vários processos de parceria foram possíveis o que a levou a comprar várias empresas no Brasil e no exterior, além de expandir seus negócios com a exploração de outros metais e até energia elétrica, o que gerou mais empregos. Além disso, fez com que o estado arrecadasse mais e melhorasse sua economia.

Argumento contra: Com a privatização, o estado tinha medo de que suas riquezas seriam perdidas e ele correria o risco de ficar nas mãos das empresas privadas.

2. Segundo Katz, Roger Agnelli possuía perfil de liderança, qualidade e experiência, tornando-se o mais jovem diretor executivo na história da CVRD. Tinha visão de mundo, era comunicativo, tinha grande capacidade de negociação, inglês fluente. Seu estilo de trabalho descentralizava as atividades a fim de controlá-las melhor confiando e delegando responsabilidades a outros. Era decidido nas negociações e possuía planejamento e visão a longos prazos. Também acompanhava todas as atividades de perto, sem perder o foco nos objetivos.

3. Os planos de Agnelli eram simples, porém exigia que eles fossem seguidos à risca. Logo, ele reuniu toda a diretoria da Vale em uma só sala da empresa, de forma a agilizar a comunicação e resolução de problemas, maximizando soluções com praticidade. Devido sua fluência com o mercado externo, Agnelli favorecia o diálogo aberto com os mercados interessados no futuro da empresa, o que fez com que conseguisse contratos com o mercado europeu com grande facilidade.

4. Havia muitas empresas alocadas a Vale, as quais tiveram que ser vendidas; muitos executivos não atendiam ao mínimo de padrão profissional para a instituição; a empresa estava com muitas dívidas, sem alocação de recursos para os principais setores da empresa.

5. Sim. Agnelli já conhecia bem os problemas vivenciados pela empresa, mesmo não tendo formação na área de mineração. Além disso, ele já possuía contatos e formas de reconstruir a empresa, torná-la produtiva e competitiva era apenas uma consequência de trabalho.

6. Papéis interpessoais: ele soube cultivar uma rede de relacionamento interpessoal, aproximando-se de pessoas poderosas, ganhando admiração e confiança com seu poder de persuasão. Papéis informais: discutiu com os acionistas da companhia um plano estratégico de longo prazo que focasse na área de mineração e logística. Papéis decisórios: estabeleceu metas a serem seguidas em busca dos objetivos estabelecidos, vendeu negócios sem ligação com mineração e investiu na compra de empresas relacionadas com a área.

7. Ele possuía traços de um típico administrador brasileiro, porém não se encaixa nesse perfil. Agnelli possui capacidade de liderança e influência sobre os demais; postura de espectador, conquistando o respeito e admiração dos grupos, e também reponsabilidade de dirigir a companhia; paternalismo, devido às responsabilidades adotadas por ele e o comando das relações interpessoais e tomada de decisões; flexibilidade ao vender negócios sem ligação com a empresa

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