Estudo De Caso Roger Agnelli E A CVRD
Monografias: Estudo De Caso Roger Agnelli E A CVRD. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 23/10/2014 • 882 Palavras (4 Páginas) • 10.887 Visualizações
1- A privatização da CVRD foi um processo conturbado. Quais os argumentos utilizados a favor e contra a desestatização dessa organização? Pesquise informações complementares.
Argumento a favor: A privatização da CVRD, há dez anos, foi um fator importantíssimo, pois após esse feito, houve processos de parcerias que a levou a comprar varias empresas no Brasil e no exterior, além de expandir seus negócios com a exploração de outros metais e ate energia elétrica, gerando mais empregos. Fez também com que o estado arrecadasse mais e melhorasse sua economia. Argumento contra: O estado tinha certo receio de que, com a privatização, suas riquezas seriam perdidas e ele Corria o risco de ficar nas mãos das empresas privadas.
2- Dê exemplos de cada uma das habilidades gerenciais que, segundo Katz, Roger Agnelli demonstrou possuir na condição de administrador do Bradesco e CVRD.
Perfil de liderança, qualidade e experiência, com sucesso na carreira em uma instituição financeira, tornando se o mais jovem diretor executivo na historia da organização. Tinha visão global, era comunicativo, e devido sua formação na área de economia, tinha capacidade de negociação, comunicador, tinha um inglês fluente, trabalhava de forma a descentralizar os processos a fim de controlá-los melhor confiando/delegando responsabilidades. Era agressivo/decidido no poder de negociações, com planejamento e visão também para longos prazos. Acompanhava os processos de perto com visão estratégica para a realidade, sem perder o foco dos objetivos estratégicos.
3- De que maneira as habilidades gerenciais mencionadas foram se tornando mais ou menos relevantes ao longo do percurso profissional de Roger Agnelli?
Os planos traçados eram simples, porém ele exigia que o cumprimento das metas deveriam ser seguidos a risca. Por isso ele reuniu toda a diretoria da Vale em uma única sala na sede da empresa, visando desta forma, a agilidade na comunicação e na resolução de problemas, maximizando soluções com praticidade. Devido sua fluência com o mercado externo, tendo experiência acumulada desde quando trabalhava no Bradesco, Agnelli, favorecia o diálogo aberto com os mercados interessados ao futuro da empresa, por isso com facilidade conseguiu grandes contratos com o mercado externo, principalmente o europeu.
4- Quais os principais problemas com que Agnelli se deparou após a privatização da CVRD?
Havia muitas empresas alocadas a Vale, empresas de papel, Celulose, Navegação, sendo todas estas vendidas. Havia muitos gestores (executivos) que não atendia o mínimo de padrão profissional para a instituição. A empresa estava com muitas dividas, sem alocação de recursos para os principais setores da empresa, o de mineração, sendo estas minimizadas com as vendas das empresas supracitadas anteriormente. Ele arrecadou com a venda 2,1 bilhões de dolares.
5- Roger Agnelli já planejava o futuro da CRVD antes mesmo de assumir sua presidência. Você concorda com essa afirmação?
Sim. Ele conhecia bem os problemas por ela vivenciados, mesmo não tendo formação na área de mineração, de acordo com texto, ela tinha contatos e formas de reconstruir a empresa, torná-la produtiva e competitiva era apenas uma conseqüência de trabalho, o que era mal feito na época. Não havia liderança do grupo, e tão pouca seriedade da equipe de gestão. Por esse motivo, ele substituiu várias lideranças, gestores que não se enquadravam na nova visão estratégica da organização.
6- Quais os papéis que, segundo Mintzberg, Agnelli representou como administrador da CVRD? Dê exemplos de cada um deles.
Papéis interpessoais: Ele soube cultivar uma rede de relacionamento interpessoal, aproximando-se de pessoas poderosas, ganhando admiração e confiança, com o seu poder de persuasão. Papéis informais: Discutiu com os acionistas da companhia um pano estratégico de longo prazo que focasse na área de mineração e logística. Papéis decisórios: Estabeleceu metas a serem seguidas em busca dos objetivos estabelecidos, reuniu toda a diretoria em uma única sala da companhia a fim de agilizar a comunicação, vendeu negócios sem ligação com mineração e investiu na compra de empresas relacionadas com a área.
Dentro do contexto, Agnelli conhecia bem como fazer a empresa prosperar suas atividades, bastava apenas colocar as peças no seu devido lugar, avançar onde tinha que avançar, e recuar quando necessário.
7- Você consideraria Roger Agnelli um típico administrador brasileiro? Que traços do sistema cultural brasileiro são evidentes em sua administração da CVRD?
Ele possui alguns traços de um típico administrador brasileiro, mas não se encaixa nesse perfil. É evidente o personalismo, no qual é demonstrado na capacidade de liderança e influencia sobre os demais. Postura de espectador, pois conquistou o respeito e admiração dos grupos, e também a responsabilidade de conduzir a companhia. Paternalismo, devido às responsabilidades adotadas por ele e o comando das relações interpessoais e tomada de decisões. Flexibilidade ao vender negócios sem ligação com a empresa e investir o lucro em negócios relacionados à área.
8- Você acredita que a CVRD esteja preparada para enfrentar os desafios que se adivinham em seu futuro? De que forma Roger Agnelli contribuiu (ou não) para isso?
Acreditamos que a companhia esteja preparada para enfrentar futuros desafios, pois busca melhorar e superar seus padrões de excelência. Demonstra ser uma companhia comprometida com sua equipe profissional e com o impacto ambiental. E principalmente devido a sua administração, tendo como principal integrante Roger Agnelli, que contribuiu com a excelente gestão, no planejamento de medidas à longo prazo e expansão da companhia. Isso quer dizer que as medidas são tomadas pensando no futuro da CVRD, que se mantém focada as exigências, necessidades e mudanças do mercado.
...