Economia
Por: borcan • 1/4/2016 • Trabalho acadêmico • 3.140 Palavras (13 Páginas) • 192 Visualizações
- INTRODUÇÃO
Esse trabalho fala sobre o setor externo, que nos dias atuais, do ponto de vista
econômico, o mundo se apresenta interligado por fluxos comerciais ou financeiros. O presente trabalho apresenta também sobre as teorias das vantagens comparativas; princípios das vantagens competitivas; determinação da taxa de câmbio; inflação. Nele será composto por Políticas externas que é composta por política cambial (taxas fixas); política cambial (taxas flutuantes) e Política comercial (exportações e importações). Para complemento do trabalho, um pouco sobre tratar da estrutura do balanço de pagamentos, organismos internacionais. Finalizando com Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio (OMC).
Nos dias atuais, do ponto de vista econômico, o mundo se apresenta interligado por fluxos comerciais ou financeiros. As relações econômicas internacionais são de fundamental importância para os países.
O estudo do Setor externo pode ser dividido em aspectos microeconômicos (teoria do comercio internacional, que justifica os benefícios para todos os pais advindos das relações entre os países) e aspectos macroeconômicos (que tem relação com a taxa de cambio e o balanço de pagamentos).
- O SETOR EXTERNO
Fundamentos do comércio internacional: A teoria das vantagens comparativas
O princípio das vantagens comparativas fornecidas pelos economistas clássicos sugere que cada país se especialize na produção da mercadoria que é mais eficiente, sendo essa portanto, a mercadoria a ser exportada. Esse mesmo país deverá importar bens cuja produção implica um custo relativamente maior. Esses benefícios podem ser observados ao se comparar a situação sem e com comércio internacional. Chegamos a conclusão que dada certa quantidade de recursos, um país poderá obter ganhos com o comércio internacional, produzido aqueles bens que gerarem comparativamente mais vantagens relativas. Uma limitação das teorias das vantagens comparativas é que é relativamente estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e da demanda, bem como as relações de preços entre produtos negociados no mercado, a medida que as economias se desenvolvem e seu nível de renda cresce.
2.1 Determinação da taxa de cambio
A taxa de cambio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países, isso é quando dois países mantêm relações econômicas entre si, entram necessariamente em jogo duas moedas, exigindo que se fixe a relação de troca entre ambos. Pode ser definida como preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional. Assim, um dólar pode custar 1,90 reais, 1 libra pode custar 2,70 reais.
Sua determinação pode ocorrer de modo institucional, com a determinação pelas autoridades de taxas de câmbio fixas, ou pelo funcionamento do mercado, onde as taxas flutuam em função das pressões da oferta e demanda (taxas flutuantes ou flexíveis).
Uma taxa de cambio elevada significa que o preço da divisa estrangeira esta alta, ou que a moeda nacional está desvalorizada. Sendo assim, a expressão desvalorização ou depreciação cambial indica um aumento na taxa de cambio. Já a valorização ou apreciação cambial significa uma moeda nacional mais forte e resulta numa queda na taxa de cambio.
A taxa de cambio tem relação direta com os preços dos serviços importados e exportados, e também com o resultado da balança comercial dos pais.
Valorização cambial e inflação: com uma valorização cambial, a moeda nacional (real) fica mais forte relativamente as moedas estrangeiras os brasileiros passam a importa mais, e aumenta a competição do produto importados dos produtos nacionais. Os empresários brasileiros são contudo a política de valorização cambial pode apresentar algumas desvantagens.
Taxa de Cambio e Inflação, com a apreciação cambial, a moeda nacional fica mais forte em relação às estrangeiras. A população passa a importar mais, aumentando a competição entre os produtos importados e nacionais. Com isso, os fabricantes dos produtos nacionais são desestimulados a aumentarem seus preços, se obrigado a mantê-los em níveis competitivos, reduzindo a taxa de inflação, havendo efeito chamado Ancora Cambial.
No Brasil, desde 1994, o Plano Real foi um instrumento bem sucedido de controlar a inflação. Vantagens como elevação dos índices de produtividade devido a modernização do parque produtivo nacional, redução dos custos de produção e também dos preços foram geradas por esse plano.
Porém a política de valorização cambial pode apresentar desvantagens, como queda de vendas de setores nacionais despreparados para a competição externa, o que pode gerar um aumento no desemprego; Os países exportadores também perdem, pois com o aumento da moeda nacional, os produtos os produtos ficam mais caros para que os outros países comprem. Como haverá mais importações do que importações podem ocorrer um déficit na balança comercial.
Uma desvalorização cambial aumentaria o preço dos produtos importados, o que faria diminuir as compras. Entretanto, produtos essenciais teriam seu preço aumentado, provocando aumento dos custos de produção, que seriam repassados ao produto final e ao consumidor, gerando inflação ou inflação de custos.
A elevação da taxa de inflação interna em relação a externa, encarece os produtos nacionais em relação aos estrangeiros, piorando o saldo comercial do país com o resto do mundo. Para inibir as importações e aumentar as exportações, o governo desvaloriza o câmbio nominal.
3. POLÍTICA EXTERNA
- POLÍTICA CAMBIAL – TAXAS FIXAS
Diz respeito às alterações na taxa de cambio, e dependem do tipo de regime cambial adotado num país.
A taxa de cambio com a qual um mercado deve operar é fixada antecipadamente pelo Banco Central, sendo o país obrigado a disponibilizar as reservas quando requisitado. Isto também conta como desvantagem, tendo em vista que as reservas cambiais ficam mais vulneráveis as elevações da demanda por moedas estrangeiras que podem ser ocasionadas por ataques especulativos ou pagamentos elevados de dividas externam.
Nestes casos, para evitar a saída de suas reservas, o país se vê obrigado a manter suas taxas de juros elevadas. Nesse caso, a política monetária fica amarrada a questão cambial. Dentro desse regime, existe o sistema de bandas cambiais, onde o Banco Central fixa os limites superiores e inferiores dentro dos quais a taxa de cambio pode flutuar. Nesse sistema, é o Banco Central que é obrigado a disponibilizar suas reservas, quando solicitado.
- POLÍTICA CAMBIAL – TAXAS FLUTUANTES
Sua grande vantagem é a defesa das reservas cambiais. O mercado fixa a taxa de cambio que deseja pelo movimento da oferta e demanda das divisas, e o Banco Central não s obriga a mexer nas suas reservas. Com isso, as autoridades podem direcionar os instrumentos de política monetária, para estimular o nível de atividades e do emprego.
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