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Economia

Por:   •  27/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  528 Visualizações

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  1. Explicite as causas e as principais características do chamado “milagre econômico brasileiro”. Em particular, identifique o papel desempenhado pelas reformas institucionais efetuadas entre 1964 e 1967.

          Entre os anos de 1969 e 1973, o Brasil ficou conhecido pelo seu “milagre econômico”, por ter alcançado níveis excepcionais em seu crescimento econômico.

          Os governos liderados por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek investiram na infraestrutura do País, realizando vários empréstimos. JK buscava em países estrangeiros investimentos para equipar as industrias no Brasil, e adotava medidas para privilegiar estes empréstimos enviando lucros ao exterior. Porém ainda em seu governo, o déficit na balança comercial se tornou um motivo preocupante para JK, com o aumento da dívida externa, o que fez o FMI interferir na economia.

        Os anos seguintes foram marcados pela crise econômica e política. No governo de João Goulart houve uma entrada em grande escala de empresas multinacionais. Em 1964 com a saída de Goulart, o Marechal Castello Branco assume a presidência, que cria o primeiro programa de ação econômica do governo, o PAEG.

       O PAEG era composto por dois objetivos básicos: combater a inflação e realizar reformas estruturais, e o que foi requerido então era a expansão da indústria de base (siderurgia, petroquímica e energia). Em 1967 com a economia dando sinais de recessão, o então encarregado pela economia brasileira, Delfim Netto, passou as investir nas estatais.

       Em 1969 o milagre econômico acontecia com Emilio Médici no poder. Nos anos seguintes as famílias de classe média tiveram um aumento em suas rendas, porem com isso houve um aumento na desigualdade social, e as dívidas externas se tornou a grande herança do milagre econômico brasileiro.

  1. Discuta os efeitos da crise do endividamento externo do início da década de 1980 sobre a economia brasileira e faça uma análise crítica da postura do governo diante daquela crise.

      Em 1980 começou uma nova crise na economia Brasileira. O Brasil sofreu severos ajustes econômicos que resultaram em uma taxa de crescimento negativa, o que reduziu sua capacidade de investir.

      A dívida externa contribuiu para o aumento da inflação e afetou as finanças públicas.  O que colaborou para esta fase difícil na economia foi dada pelo choque dos preços do petróleo e o aumento dos juros, que dificultou as exportações brasileiras. A política militar adotada para a nação agravou ainda mais.

     Com o endividamento externo a pressão pela subida dos preços internos e os aumentos da vulnerabilidade externa fez a inflação acelerar cada vez mais. Com o salto da dívida o Brasil não conseguia pagar a conta produzida com a exportação do petróleo.

     A postura do governo diante a crise foi de suspender os pagamentos dos juros da dívida externa até que fosse alcançada uma negociação com os credores.

  1. Estabeleça a relação entre a chamada estratégia de 1974 (crescimento com endividamentos) e o desempenho da economia na primeira metade da década de 1980.

      Em 1974, o Brasil já estava em crise e mesmo assim o governo decidiu em acelerar o crescimento através do financiamento externo. Em meio a este desenvolvimento as taxas de juros dispararam e o brasil entrou em uma dívida externa impossível de pagar. Em 1980 o governo decidiu pedir ajuda ao FMI, com isto o País foi obrigado a reduzir os gastos públicos. A década de 80 gerou tensões sociais o que dificultou a relação do Regime e a sociedade. E em 1985 foi dado o fim da ditadura. A volta da democracia foi um dos ganhos políticos da década.

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