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Espectro Atômico e Série de Balmer

Por:   •  14/4/2019  •  Seminário  •  1.636 Palavras (7 Páginas)  •  247 Visualizações

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[pic 1]

Instituto Federal da Bahia - IFBA

Diego Souza Galvão

Mateus Santos Nascimento

Rafael Brandão Lima

Robson Santos de Jesus

 

 

 

EXPERIMENTO 05

Espectro Atômico e Série de Balmer

 

 



Salvador-BA

2019

Diego Souza Galvão

Mateus Santos Nascimento

Rafael Brandão Lima

Robson Santos de Jesus

        


EXPERIMENTO 05

Espectro Atômico e Série de Balmer

 



                                                                         Relatório apresentado ao Instituto Federal da Bahia como requisito de avaliação parcial da disciplina FIS214 - Física Geral e Experimental IV, sob orientação do professor Ronaldo Naziazeno, turma P01.



Salvador

2019

SUMÁRIO

1.OBJETIVOS        4

2.INTRODUÇÃO        4

3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        5

4.MATERIAIS UTILIZADOS        7

5.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL          8

6. RESULTADOS OBTIDOS        10

6.CONCLUSÃO        15

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        16











  1. OBJETIVOS

  •  Observar o espectro de emissão de diversas lâmpadas de gases;
  • Verificar a série de Balmer para o átomo de hidrogênio e determinar a constante de Rydberg.
  1. INTRODUÇÃO

Johann Balmer, em sua análise sobre as linhas do espectro de emissão visível do hidrogênio, em 1885, conseguiu chegar a uma equação de forma empírica que associa um número inteiro a um determinado comprimento de onda observado o espectro de emissão. Essa equação pode ser vista abaixo:

[pic 2] 

Este n para a equação de Balmer varia em números inteiros positivos superiores a 2 (3,4…) e o λ é o comprimento de onda limite da série quando n tende a infinito.

 

Posteriormente foi também observado que essa equação serviria para o espectro não visível, bastando apenas trocar o termo 2² por outro termo ao quadrado. Com isso, Lyman, em 1906, descreveu a equação para região ultravioleta, substituindo o termo 2² por 1² e com os n com números superiores a 2.

[pic 3]

Uma forma mais geral dessas equações podem ser expressa da seguinte forma:

Em que,  R = 1,097x10^-7

           m = 1, 2, 3, ...,

               n = m + 1, m + 2, m + 3

Niels Bohr, por sua vez, em 193l, propôs um modelo atômico capaz de explicar o espectro de emissão discreto de átomos monoatômicos. O físico sugere que as energias de cada estado do átomo estariam quantizadas, assim como os raios das órbitas. Esses átomos emitem radiação apenas quando o elétron transita de um nível de maior energia para um nível de menor energia. Nessa configuração o elétron emitiria radiação na forma de fóton, com uma frequência definida por:

[pic 4]

Sendo, h = 6,63x10^-34 J.s.  Assim para cada “salto” de níveis de energia, corresponde a uma frequência bem definida.

As energias de cada uma destas órbitas é dada por:

[pic 5]

A frequência emitida na transição entre dois níveis é dada por:

[pic 6]

Em função de λ:

[pic 7]

Na qual, calculando-se as constantes das equações acima, obtém-se:

[pic 8]

O modelo de Bohr é bastante completo para modelos monoatômicos, entretanto, falha em espectros mais complexos. Na tabela abaixo pode ser visto às raias dos espectros visíveis da série de Balmer, m = 2)

Tabela 1. Linhas de Emissão no visível do hidrogênio

[pic 9]

  1. MATERIAIS UTILIZADOS

  • Lâmpadas espectrais (Hidrogênio e Hélio);
  • Fonte para lâmpadas espectrais;
  • Redes de Difração de 600 fendas/mm;
  • Fenda ajustável;
  • Suporte para rede de difração;
  • 2 réguas de madeira de 1m;
  • Haste + prendedor para régua + base para hast;
  • Marcadores de posição para régua;
  • Lâmpada de filamento + fonte.
  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Neste experimento foi utilizado uma lâmpada de hidrogênio para determinar a constante de Rydberg. O esquemático do circuito montado pode ser visto na figura abaixo.

[pic 10]

Figura 1. Esquemático para determinação do comprimento de onda de uma lâmpada espectral.

Ou seja, será observado o processo físico da difração da luz ao passar pela rede, em que o observador terá a sensação dessa radiação difratada percorre uma trajetória retilínea devido à presença da régua (Distância Ym em relação à régua).

Pela representação do esquemático da figura 1, pode se dizer que o seno do ângulo de de incidência da refração pode ser expressa da seguinte forma:

[pic 11]        

Pelos conteúdos adquiridos de difração, sabemos que a distância (d) da fenda pode ser obtida por: d.sen0 = mλ.

No espectro do hidrogênio, há quatro faixas emitidas que estão no espectro da luz visível, no entanto, o mesmo emite outras que não são visíveis aos olhos. Pode-se entender melhor o espectro do hidrogênio visualizando a figura abaixo:

...

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