Estratégias Positivas e Negativas
Por: DayaneRobbiati • 9/11/2020 • Relatório de pesquisa • 535 Palavras (3 Páginas) • 316 Visualizações
Estratégias adotadas em alguns lugares do mundo que deram certo.
Alemanha: População 81.494.356 - Casos 359.802 – Recuperados 289.027 – Mortes 9.773.
Uma das chaves para a baixa taxa de mortalidade foi à identificação precoce de portadores do vírus, o que retardou a propagação da doença.
Vêneto (Itália): População 4.911.121 - Casos 34.277 – Recuperados 19.295 – Mortes 2.244.
Como é uma cidadezinha pequena foi possível diagnosticar todas os habitantes, detectaram o vírus em 89 pessoas. As autoridades ordenaram isolamento imediato em suas casas por 14 dias. Um fato interessante é que 50% a 60% dentre os infectados apresentaram poucos sintomas ou mesmo nenhum.
Coreia do Sul: População 48.332.820 - Casos 25.108 – Recuperados 23.258 – Mortes 443.
A Coreia do Sul é um exemplo, à taxa de mortalidade está bem baixa. Segundo o governo sul-coreano, cerca de 10 mil exames foram realizados diariamente, o que possibilitou o isolamento da população assintomática, que é um dos principais problemas na disseminação da infecção. Além disso, a implementação de medidas rigorosas de isolamento por região.
Singapura: População 5.616.220 - Casos 57.904 – Recuperados 57.798 – Mortes 28.
Os exames e o isolamento social foram as principais medidas para conter o número de infecções por covid-19. Mas Singapura foi além: usou detetives de doenças para descobrir onde o vírus estava no país. E assim conseguiu cortar a cadeia de contágio dos focos de infecção, através de um sofisticado e extenso programa de rastreamento de contatos capaz de seguir a cadeia de vírus de uma pessoa para outra.
Islândia: População 364.134 - Casos 3.998 – Recuperados 2.745 – Mortes 10.
A estratégia da Islândia foi simples, basicamente adotaram um tripé, aplicação massiva de testes, isolamento dos infectados e agilidade no monitoramento dos contatos dos doentes para garantir que eles se mantivessem em quarentena.
Principalmente no início da pandemia, algumas estratégias foram fracassadas.
Os primeiros casos no Brasil foram detectados no fim de fevereiro. Tínhamos, assim, uma “vantagem do atraso”. Conseguimos assistir à forma como a epidemia atingiu China, Itália e Espanha e aprender com seus erros e acertos. Outra vantagem do Brasil é sua ampla rede de saúde pública, com informações detalhadas da propagação do vírus, o que nos permitiria planejar uma estratégia nacional de enfrentamento. Infelizmente isso não aconteceu, não fizemos um plano nacional estratégico para combater o vírus. Demoramos muito para começarmos as medidas de restrições e na verdade elas nunca foram severas. Poderíamos estar entre os países com a menor taxa de mortalidade e de contágio, mas o governo federal não investiu na saúde. Além do Brasil, Itália e Suécia no inicio erraram nas medidas adotados, principalmente na restrição tardia da circulação da população nas ruas.
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