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Estudo de Caso : Gestão de Riscos Financeiro

Por:   •  13/5/2018  •  Resenha  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  408 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Natália Léa Ferreira de Menezes        

Trabalho da disciplina Gestão de Riscos Financeiros

                         Tutor: Prof. Marcelo Brum Braggio

Fortaleza / CE

2018


Estudo de Caso : Gestão de Riscos Financeiro

Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de capital

REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel. Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital. Harvard Business School, 413 – P02, 2009.

Blaine Kitchenware é uma empresa de médio porte, funda em 1927 produzia pequenos eletrodomésticos, usados principalmente em cozinhas residenciais, tais como ferros de passar e desnatadeiras. Detinha pouco menos de 10 % do mercado dos EUA, mas apresentava um crescimento gradativo durante os anos, apesar de este crescimento ser inferior ao do mercado. Decidiu expandir para o mercado externo suas vendas, o que resultou em 2006 suas vendas refletirem em 65% no mercado dos EUA e 35% divididos em Canadá, Europa, América Cental e América do Sul. Com os preços baixos praticados no mercado por seus concorrentes, os quais se valiam de produtos importados baratos. Decidiu incluir em seu portfólio eletrodoméstico com mais tecnologia e estilo mais elegante, com a intenção de concorrer em faixas de preços mais altas e tendo como alvos consumidores da classe alta. As vendas atingiam um pico sazonal de acordo com datas comemorativas como Natal e dia das mães.

A Blaine era uma empresa de capital aberto, conservadora, onde 62% de suas ações pertenciam a familiar de fundadores. Era proprietária e operava em a pequena fábrica em Minnesota que produzia peças de ferros para alguns de seus utensílios para cozinha. Visando a expansão da empresa e redução dos custos, transferiu gradativamente sua produção para o México a partir de 1990, valendo se do Acordo de Livre Comercio da América do Norte (NAFTA).

A Blaine com sua política financeira conservadora, só necessitou pegar empréstimos duas vezes ao longo de sua história e os quitou o mais breve possível. Seu maior uso de caixa era para pagamento de dividendos aos acionistas e compromissos com seus fornecedores, sua marguem EBITIDA era de quase 22% em 2006 estando entre as mais fortes entre seus concorrentes. Apesar da lucratividade o retorno sobre o patrimônio líquido ( ROE) era baixo.

O índice payout das ações preocupava seu principal gestor, Victor Dubinski, bisneto de um dos fundadores, engenheiro, foi eleito pelo conselho de administração em 1988 e se tornou CEO em 1992. Dubinski resolveu reavaliar a politica financeira já que a liquidez não era o problema pensava em recompra de ações para aumentar a alavancagem financeira da empresa.

 Tais atos só seriam possíveis após uma analise da estrutura de capital, estrutura societária, politica de dividendos e planos de aquisição. Aplicou uma estratégia com foco no aumento da oferta de produtos através da aquisição de pequenos fabricantes independentes e linhas de utensílios de cozinha de grandes fabricantes, feitas com o caixa ou ações da empresa. A política de recompra de ações por um lado daria mais flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, os membros da família manteriam suas ações como antes e mexeria no payout.  Por outro lado essa recompra trazia uma preocupação com relação a endividamento, descontinuidade de aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa.

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