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ANÁLISE DO ARTIGO “FATORES DE RISCO PARA SÍFILIS EM MULHERES: ESTUDO CASO-CONTROLE”

Por:   •  13/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  620 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA

DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA

JOSÉ MURAKAMI JÚNIOR

MARIANA SPANOL DE CAMARGO PEREIRA

MAURÍLIO FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR

RAQUEL GOMIDE PENNA FERNANDES PEREIRA

THAÍS FRANÇA DA ROCHA

ANÁLISE DO ARTIGO “FATORES DE RISCO PARA SÍFILIS EM MULHERES: ESTUDO CASO-CONTROLE”

                                                                SÃO PAULO

2018

ANÁLISE DO ARTIGO “FATORES DE RISCO PARA SÍFILIS EM MULHERES: ESTUDO CASO-CONTROLE”

nota descritiva contendo: dados, objetivo do trabalho e nome do professor.

professor:

SÃO PAULO

2018

RESUMO

Através do resumo é possível ter um real entendimento do artigo, sendo salientado que a proposta dos autores é análise da sífilis em mulheres atendidas em maternidades públicas e o estudo dos fatores sociodemográficos, comportamentais e de assistência. Portanto, temos uma síntese informativa, além de uma apresentação importante dos pontos principais do texto, suas propostas e ações preventivas e relacionadas à profilaxia pós exposição da sífilis.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………..…………………..……………………………..5

TÍTULO……………......……………....………..……………………………………………..6

RESUMO……………………........……………....………..…………………………………..7

OBJETIVOS….…………………..........……………....………..……………………………..8

MÉTODOS…………………………………………………………………………………….9

AMOSTRAGEM……………………………………………………………………………..10

VARIÁVEIS…………………………………………………………………………………..11

RESULTADO…………………………………………………………………………………13

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES……………………………………………………………..13

REFERÊNCIAS………………………………………………………………………………14

INTRODUÇÃO

A introdução, informando que a sífilis provoca diversos desfechos adversos na gravidez e que aproximadamente dois milhões de gestantes apresentam a infecção na forma ativa, contribui para que entendamos as razões pelas quais o estudo foi feito. A doença constitui-se como um grande problema de saúde pública, além de ter transmissão vertical, portanto, é necessário estudar os fatores de risco para buscar melhor qualidade de vida para os suscetíveis. Somado a isso, a introdução permite que o leitor queira continuar explorando o texto e usa de diversas fontes para basear as ideias que expõe, não colocando em questão a credibilidade.

TÍTULO

O título “Fatores de risco para sífilis em mulheres: estudo caso-controle”, não é claro sobre os objetivos do trabalho. Ele destaca que o tema é a sífilis, além de salientar que análise desse caso-controle sãos os fatores de risco para mulheres. Contudo, não informa que o texto em questão avalia, principalmente, a assistência à saúde relacionadas à ocorrência de sífilis mulheres atendidas em maternidades públicas.

Nesse sentido, podemos afirmar que é um título objetivo, mas não traz o principal do conteúdo para o leitor. Além disso, apesar de ser interessante e bem escrito, o trabalho é pouco original, já que outros autores já se debruçaram no estudo dessa doença e seus indicadores.

RESUMO

Através do resumo é possível ter um real entendimento do artigo, sendo salientado que a proposta dos autores é análise da sífilis em mulheres atendidas em maternidades públicas e o estudo dos fatores sociodemográficos, comportamentais e de assistência. Portanto, temos uma síntese informativa, além de uma apresentação importante dos pontos principais do texto.

OBJETIVOS

Os objetivos do texto são colocados de forma clara e sucinta, afirmando que o artigo se debruça em determinar os fatores sociodemográficos, comportamentais e de assistência relacionados à ocorrência da sífilis em mulheres com o atendimento nas maternidades públicas. Esses objetivos poderiam ter sido melhor explorados, mas não perdeu em clareza.

MÉTODOS
O autor exibe com clareza que o delineamento desse estudo é caso-controle, sendo que as informações foram recolhidas através da análise das entrevistas e regressão logísticas após a seleção dos casos e controles considerando a sorologia por ELISA. Sendo assim, os dados são primários.
O desfecho desta análise identificou como fatores determinantes para a sífilis gestacional: nível de escolaridade fundamental incompleto ou analfabeta, ausência de acesso a telefone, ausência de acesso a telefone, religião católica, quatro ou mais gestações, uso de drogas ilícitas antes dos 18 anos, três ou mais parceiros sexuais em um anos, caso anterior de infecção sexualmente transmissível, ocorrência de apenas uma a três consultas ao pré-natal.

AMOSTRAGEM

A partir de um método de amostragem não probabilística, a amostra foi constituída de mulheres admitidas em sete maternidades do município do Recife, no período de julho de 2013 a julho de 2014, sendo 586 mulheres potencialmente elegíveis, um tamanho adequado para o estudo em questão. Dessa forma, formou-se 239 casos, 322 controles e 25 perdas devido a inadequações sorológicas do VDRL, não interferindo na validade.

As características buscadas na amostra eram sociodemográficas, comportamentais e antecedentes clínicos e obstétricos, além da assistência à saúde no pré-natal e na maternidade.

Após a seleção foram aplicados critérios para exclusão, sendo que não foram recrutadas mulheres internadas em unidade de terapia intensiva (UTI) e as que não demonstravam condições clínicas ou cognitivas de responder a entrevista.

 

VARIÁVEIS

A variável dependente foi estabelecida após a realização do diagnóstico sorológico pelo método ELISA. As variáveis independentes foram agrupadas em três grupos, as sociodemográficas  sendo idade, estado conjugal, raça/cor, renda familiar per capita com base no salário mínimo, classe econômica, escolaridade, trabalho remunerado, inserção no mercado de trabalho, acesso à internet e telefone. Outro grupo formado foi de acordo com as características comportamental (religião, idade da primeira relação sexual e primeira gestação, número de gestações anteriores e parceiros sexuais, frequência de uso de preservativo, idade em que iniciou o cigarro, uso de bebida alcoólica ou drogas ilícitas; uso de drogas ilícitas pelo atual companheiro; sentimento de discriminação (raça, gênero, situação financeira); frequência com que utiliza a televisão e o rádio, auto avaliação sobre acesso à informação e situação de conflito ( familiar, trabalhista ou criminal) Por fim foi formado um grupo levando em consideração as antecedentes clínicos, obstétricos e assistência à saúde no pré-natal e na maternidade (história de aborto, infecção sexualmente transmissível anterior, número de consultas no pré-natal, idade gestacional e local em que realizou o maior número de consultas, disponibilidade do cartão de pré-natal desde a primeira consulta e resultados das solicitações dos exames laboratoriais; participação em grupo de gestantes, cadastro em unidade de saúde da família e resultado da sorologia para HIV na maternidade).

Os pesquisadores utilizou o software EpiInfo, versão 6.04 para processar e codificar os dados, como não temos acesso as software não temos a capacidade de avaliar o mesmo. Foi avaliado como melhor opção a inclusão das variáveis idade em que iniciou o uso do fumo, álcool e drogas ilícitas pelo maior poder explicativo no modelo e foram excluídas as que avaliaram o seu uso na gestação.

A estimativa do tamanho da amostra foi realizada no programa Stalcalc do pacote estatístico EpiInfo, versão 6.04, baseando-se no estudo de Melo et al.15 Considerou-se o nível de confiança de 95% e poder de 80%; odds ratio (OR) estimado de aproximadamente 2,8 para a pior situação, segundo os indicadores socioeconômicos, biológicos e de assistência pré-natal no município de Recife (2004/2006). A razão foi de um caso para dois controles e ponderou-se a possibilidade de 10% de perdas ou recusas. A distribuição amostral considerou o porte do estabelecimento de saúde e a proporção do número de leitos disponíveis em obstetrícia.

 O autor da pesquisa utilizou o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 13 para realizar as análises bivariadas entre os fatores associados e o desfecho para as estimativas de odds ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). As variáveis que apresentaram valor de p ≤ 0,20 foram incluídas no modelo de análise multivariada. Nessa etapa, adotou-se como estratégia para introdução das variáveis o processo de modelagem hierarquizada por blocos, considerando os possíveis fatores de risco para sífilis gestacional. Com isso tentou diminuir o fator de confusão.

 

RESULTADO

Esta pesquisa, de natureza exploratória, utilizou o estudo de caso-controle para o levantamento de dados. Para a colheita de dados utilizou a regressão logística multivariada de fatores, sendo que foi analisado a história anterior de infecção sexualmente transmissível e foi contatado pelo trabalho que  apenas uma a três consultas durante o pré-natal foram os fatores associados ao maior risco para sífilis. As mulheres que tiveram três ou mais parceiros sexuais no último ano apresentaram três vezes mais risco para infecção. Resultado similar foi encontrado entre as que iniciaram o uso de drogas antes dos 18 anos . A ausência de acesso ao telefone associou-se com a. Entre as que apresentaram menor nível de escolaridade, a ocorrência de sífilis teve. Verificou-se maior risco da ocorrência de sífilis entre as multíparas e entre as que relataram que o atual companheiro é usuário de drogas ilícitas. A religião, embora sugestivo de proteção, evidenciou associação para o risco. Com o autor conseguiu ajustar e analisar todos os indicadores propostos.

 

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

 

Neste estudo o autor identificou através do delineamento de dados que a pobreza e suas decorrentes condições vulnerabilizantes – sejam comportamentais ou de acesso e qualidade da assistência pré-natal ofertada nos serviços de saúde – encontram-se significativamente associadas à sífilis em gestantes.

O autor enfatiza que o resultado da pesquisa pode ser utilizado como base para a importância de realizar mais pesquisas sobre a epidemiologia da sífilis  e sinaliza que o controle da transmissão permanece como desafio não superado, em conformidade com o observado em outras investigações. .


REFERÊNCIAS

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