Estudo de Caso: Global Face

Estudo de Caso: Global Face

        No caso apresentado encontramos uma organização aberta ao mercado que vem tomando iniciativas para se adequar e ganhar um espaço razoavelmente considerável numa economia cada dia mais globalizada que integra mercados estrangeiros e acirra os mercados internos. Porém, segundo o relato de Waldomiro tais medidas não vem surtindo um efeito plenamente satisfatório.

        A empresa continuar firme, conforme citado no texto, pode não ser um sinal positivo, dado o atual contexto de rápida absolvição e obsolescência de ideias. Creio que o modelo de organização que dita tendências e não tão somente as seguem, seja um corpo fluído e dinâmico para acompanhar o atual período. Enxergo a Global Face dado o relato em um estado homeostático unidirecional, isto é, dado um ambiente extremamente competitivo ganha-se espaço através de diferenciais, uma possível solução para tal unidirecionalidade seja uma abertura no sentido de expansão do portfólio é uma forma de cravar a marca da empresa pra diferentes públicos perpetuando a imagem da organização.

        É preciso ter claro em mente que as instituições assim como órgãos do corpo humano são, em partes, dependentes do bom funcionamento de outros órgãos, nesse caso dos seus stakeholders. Ansoff e Mcdonnell (1993) definem Stakeholders como grupos de interesses sociais que afetam e são afetados diretamente pelo comportamento da empresa. Rayson e Hodges (2003) em sua tese reforçam a ideia que influenciam diretamente no sucesso da organização, ou seja, para a Global Face não basta apenas atender as exigências dos seus stakeholders, faz-se necessário antecipar-se   a essas exigências enquanto ainda são réles desejos. Um plano de ¹administração estratégica com uma visão de futuro bem definida e uma otimização ou criação de um setor de Pesquisa e Desenvolvimento para prever e ganhar espaço perante as tendências e demandas de mercado em um nível macro ambiental.

        

¹MAXIMINIANO, Amaru. Teoria Geral da Adminstração. Atlas, 2012.