Estudo de Caso Nissan
Por: cleoniceduarte51 • 23/3/2016 • Resenha • 888 Palavras (4 Páginas) • 1.207 Visualizações
FACULDADE DO PARÁ – FAP
Daianna Risuenho
Elissandra Melo
Jéssica Duarte
Karla Imbiriba
Thiago Barros
Thiago Dantas
Estudo de Caso: “NISSAN, O FORASTEIRO”
Belém/PA
2010
Daianna Risuenho
Elissandra Melo
Jéssica Duarte
Karla Imbiriba
Thiago Barros
Thiago Dantas
Estudo de Caso: “NISSAN, O FORASTEIRO”
Estudo de Caso apresentado como requisito de avaliação da Disciplina Projeto Integrado, orientado pelo Professor Loris Neves.
Belém/PA
2010
- Análise do Caso:
Segundo, o estudo de caso “Nissan: O forasteiro”, que envolve a trajetória de um brasileiro chamado Carlos Ghosn que tinha a missão de resolver problemas de prejuízo e globalizar a empresa Nissan. Percebeu-se a utilização do downsizing, que tem como objetivo reduzir custos da organização, através da otimização de níveis hierárquicos (organograma), pode-se encontrar na p.3 do estudo de caso “Fechou cinco fábricas da Nissan e iniciou um processo de ‘enxugamento’ da empresa que vai eliminar 21.000 postos de trabalho (14% do total de empregados) em três anos”.
Observou-se também, a utilização de outras técnicas, tais como: brain storm, empowerment e gestão da organização por processos. Foi dada toda liberdade para os funcionários estimulando-os a sugerir idéias à diretoria visando despertar o interesse dos colaboradores para agregar novos pensamentos em prol da melhoria contínua dos processos internos da organização.
Decretou-se o fim dos feudos e “vacas sagradas”, que eram os funcionários que se consideravam vitalícios na empresa e em contrapartida foram selecionados 1.000 executivos, os quais já faziam parte do corpo empresarial, delegando aos mesmos o poder de decisão (empowerment).
De acordo com o texto, observou-se: “1. Corte de 30% na capacidade de produção e fim do Keiretsu (teia de participações acionárias nos fornecedores); 2. Mudanças nos carros, em especial designs.” “Economia na compra de peças e componentes (que correspondem a 60% dos custos totais da empresa). Os fornecedores foram solicitados a reduzir os custos em 20% em 03 anos sem perda de qualidade.” Que caracterizam a gestão da organização por processos, que visa à redução de custos e alta lucratividade, melhorando a cadeia de processos.
Assim como Carlos Ghosn, que revolucionou a Nissan, Lee Iaccoca tem uma história parecida, nos anos sessenta, na empresa Ford, pois, Iaccoca mudou o futuro da Ford, porém usou o caminho inverso, enquanto Ghosn escolheu como principal ponto a redução de custos, Iaccoca iniciou pelo mercado, criando o Maverick, que foi a sensação do mercado americano na sua época, foi um novo conceito de carros esportivos, sucesso imediato o que alavancou as mudanças que Lee Iaccoca desenvolveu na empresa.
Os impactos criados na empresa Nissan devido à intervenção de Ghosn em termos “culturais” abalaram os empregados de maior poder, sócios mais velhos e dirigentes de certos setores da empresa que detinham o controle de decisão por consenso “nemawashi ”As decisões só eram tomadas por consenso geral.
Certa vez, para fechar uma fábrica, levaram 26 meses. “A casta mais poderosa era a dos engenheiros, que desenvolviam modelos que nunca eram produzidos.” Desta forma, houve incredulidade e desconfiança, causando certo mal estar entre os funcionários do alto escalão e que começaram a fazer corpo mole diante das decisões mais descentralizadas. Para piorar as coisas a adoção de uma língua estrangeira oficial como o inglês, causou ainda mais insatisfação na mudança cultural da empresa.
Na condição de empreendedores assim como Ghosn, mesmo tendo que enfrentar as dificuldades financeiras, problemas culturais e “caciques” da empresa como os engenheiros em que os projetos não saiam do papel, além das decisões já tomadas, adotariam:
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