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Estudo de Caso Schincariol

Por:   •  18/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  913 Palavras (4 Páginas)  •  1.537 Visualizações

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Estudo de Caso 1 - Analise e discuta o caso: A Schincariol e a guerra das cervejas com informações iniciais disponíveis no Capítulo 4 do Livro de Sobral e PECI, constante da Bibliografia Básica.

  • Introdução

Fundada por Primo Schincariol em 1939, na cidade de Itu, interior de São Paulo, a empresa iniciou sua atividade com a produção de refrigerantes. Somente cinco décadas mais tarde, o grupo ingressaria no mercado de cervejas, com o lançamento da cerveja Schincariol em 1989. A entrada nesse novo negócio deu-se em um momento oportuno, quando as tradicionais fabricantes não vinham dando conta de suprir a demanda nacional pela bebida.

  • Panorama e Cenários

A cerveja Schincariol tornou-se o principal produto da empresa, contribuindo para a consolidação do grupo. Durante toda a década de 1990, sua participação no mercado saltou de 0,2% em 1989, para 9,9% em 2002. Esse avanço foi resultado da uma estratégia baseada na diferenciação do produto pelo preço, que chegava a ser, média, 30% menor que da concorrência.

  • Situação Atual e Apresentação do Problema

Em setembro de 2003, apenas um mês após a morte do seu presidente, José Nelson, o Grupo Schincariol surpreendeu o mercado com o lançamento de uma nova marca de cerveja. Era necessário adotar estratégias que “desarmassem” o preconceito do consumidor, alterando a percepção de qualidade da antiga cerveja, agregando valor à marca e criando, enfim, uma razão para pedir Schincariol.

  • Questões para a Problematização
  1. Analise e discuta as principais decisões relatadas no caso – criar a marca Primus, lançar a Nova Schin e adquirir a Devassa. Você classificaria essas decisões como programas ou não programas. Como você avalia a eficácia dessas decisões?

Podemos dizer que essas decisões foram não programadas, foram resultantes das condições do mercado em um dado momento. A empresa foi seguindo uma “evolução” de racionalidade, começando com a Primus que foi uma decisão de racionalidade limitada, já que dentre diversas alternativas eles escolheram a que parecia resolver o problema no momento. Foi eficiente, mas não eficaz. Depois de já se ter experiência em lançar um novo produto no mercado, o lançamento da Nova Schin foi uma decisão racional. A partir daí a empresa foi conhecendo o perfil de seus consumidores e percebeu uma oportunidade em comprar a Devassa, que atenderia ao público de elite carioca e paulistana. Em minha opinião, essas decisões foram eficazes no curto prazo, mas no longo prazo não, pois os números mostraram que a empresa foi ultrapassada pelo Grupo Petrópolis ficando assim no terceiro lugar no ranking do mercado de cervejas.

  1. Compare a decisão de lançar a Primus, a Nova Schin e a Devassa Bem Loura com base conceito de racionalidade limitada de Simon.

O conceito de Racionalidade Limitada de Simon diz que a racionalidade nunca será completa porque nunca se terá controle completo de todas as variáveis. No lançamento da Nova Schin foram levadas em conta fatores aprendidas no processo de criação da Primus. O planejamento do lançamento da Nova Schin foi feito com mais calma, tempo e recursos.

  1. Os lançamentos da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais ou intuitivas? Que medidas foram tomadas para reduzir a imprevisibilidade das decisões? Em que armadilhas cognitivas poderão os gestores de Schincariol ter caído ao tomar essas decisões?

O lançamento da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais, pois com a experiência da Primus e Glacial a empresa já tinha definido quais eram suas metas. Dessa maneira, para reduzir à imprevisibilidade das decisões a empresa baseou-se em ferramentas administrativas que permitiram avaliar os problemas e conhecer seu público como: pesquisas com clientes, mudança de embalagem, investimento em propaganda, ou seja, usou ferramentas de marketing que pudessem trazer respostas concretas. Ao tomar essas decisões, os gestores podem ter caído nas armadilhas cognitivas no sentido de achar que a situação da empresa estava resolvida de vez e que estas eram soluções 100% eficazes, porque provavelmente eles levaram em consideração os primeiros impactos e não pensaram no futuro.

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