ESTUDO DE CASO SCHINCARIOL BRASIL KIRIN
Por: Rodrigo Torquato • 26/6/2019 • Artigo • 558 Palavras (3 Páginas) • 1.493 Visualizações
FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO - FECAP
SCHINCARIOL – BRASIL KIRIN
RODRIGO DOS SANTOS TORQUATO RA: 19030406
SÃO PAULO
2019
FECAP
Unidade Pinheiros
Pós-Graduação - Controladoria
[pic 1]
SUMÁRIO
INTRODUÇAO..........................................................................................................................4
1 ESTUDO DE CASO SCHINCARIOL BRASIL KIRIN 5
2 CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA 12
INTRODUÇÃO
No início de agosto de 2011, diversos órgãos da imprensa noticiaram a venda do controle da holding das empresas Schincariol denominada Aleadri-Schin, ou seja 50,45%, pela quantia de R$ 3,95 bilhões, para o grupo japonês Kirin.
Segundo a revista especializada Isto é Dinheiro, o valor de quase R$ 4 bilhões desembolsados pelos ágeis japoneses, foi considerado um preço bastante elevado quando se leva em conta a capacidade de geração de caixa da empresa. No caso da Schincariol, esse índice ficou em 17 vezes o lucro antes do pagamento de impostos, juros e depreciação (Ebitda). Não é regra, mas é praxe do mercado de fusões e aquisições fixar o preço em nove ou dez vezes o Ebitda. A média razoável, à época giraria em torno da 12 vezes.
O valor de R$ 2,5 bilhões, correspondente ao restante das quotas (49,44%), foi adquirido pela Kirin após três meses de disputados judiciais, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo caçou liminar dos minoritários, que suspendia a venda anterior do controle.
Após um conturbado período de tempo sob a gestão e controle da Kirin (5 anos), com perdas financeiras e de market-share, a nova organização denominada Brasil Kirin anunciou, em fevereiro de 2017, a negociação e venda do total das empresas para o grupo holandês Heineken, pela importância de R$ 2,2 bilhões.
Nota-se que realmente houve grande redução dos valores negociados pelo total da empresa, quando comparados com a importância inicialmente negociada, em 2011.
- ESTUDO DE CASO SCHINCARIOL – BRASIL KIRIN
A controladoria bem como a área de finanças em geral da Schincariol tem sobre ela uma sombra no tocante a quantidade de informações geradas no momento da compra da empresa pela KIRIN, por que logo após a aquisição onde foi desembolsado uma valor significativo a empresa contrata consultorias para saber ao certo qual a real situação econômica financeira da Schincariol deixando claro que os gestores e a alta cúpula não possuem os números da empresa de forma clara. Casos assim nos fazem pensar se os executivos da empresa ou não possuem áreas estratégicas estruturadas ou não fazem questão que os números apareçam de forma clara aos olhos de todos.
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