Estudo de caso Schin
Por: João Antonio Matiolli • 25/7/2015 • Trabalho acadêmico • 404 Palavras (2 Páginas) • 622 Visualizações
Estudo de caso- Grupo Schincariol
- O fator preponderante foi o fato de que as tradicionais fabricantes de cerveja não vinham dando conta de suprir toda demanda nacional pela bebida no país, dessa maneira, a empresa viu que havia um espaço a ser explorado no mercado, e criou um produto mais barato para assim, elevar sua lucratividade.
- A concentração das decisões na mão de uma única pessoa fazia com que os processos se tornassem lentos e burocráticos, além do fato de que o empresário era contra a presença de capital estrangeiro na empresa, o que pode ter acarretado uma perda de oportunidades de crescimento. Após o falecimento de Nélson, a empresa sofreu uma desaceleração das vendas e um consequente aumento das dificuldades já existentes. Contudo, a resposta foi rápida e um mês após o ocorrido, a empresa lançou a cerveja Nova Schin.
- A marca Primus foi criada com o intuito de competir com as líderes do segmento, além de superar o preconceito que a empresa carregava pelas imagens negativas da cerveja Schincariol. Tal decisão não foi programada, pois encontrou vários empecilhos e escancarou erros estratégicos básicos, como o não investimento em publicidade. Quanto à eficácia, pode-se dizer que também não foi, pois o objetivo inicial era concorrer com as cervejas de renome o que no início ocorreu, contudo, o método empregado não foi eficiente e apresentou inúmeras falhas, o que fez com que o produto não caísse no gosto do consumidor.
Atualização de caso
Após a retomada do fôlego da empresa com o lançamento da Nova Schin, houve um processo de acomodação do mercado e juntamente com a reação das concorrentes, a empresa viu sua participação no mercado nacional decrescer novamente.
Em virtude desses altos e baixos, no ano de 2011, 50,45% do Grupo Schincariol foi adquirido pela Kirin Holdings, do Japão, por R$ 3,95 bilhões, sendo que no final do mesmo ano foi aprovada a compra de 100% da empresa pela Kirin, passando o conglomerado a se chamar Brasil Kirin em 2012.
Nos dez primeiros meses de 2012, a Brasil Kirin teve crescimento de 12% no faturamento, alcançando participação de mercado de 16,6% em cervejas e de 6,83% em refrigerantes, segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal.
Atualmente, apesar da crise que o país enfrenta, a Brasil Kirin vem apresentando crescimentos sucessivos, o que reforça o fato de que a mudança no modo de gestão fez muito bem a antiga Schincariol.
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