Evidências de Taylor e Fayol na Administração
Por: Antonio Vinicios • 14/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.122 Palavras (5 Páginas) • 337 Visualizações
Adm. Cientifica (Taylor): Estudos de tempos e movimentos
Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
“A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários. Daí a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização” (Chiavenato, 2004, TGA, p.48).
“Com a substituição do capitalismo liberal pelos monopólios, instala-se nos Estados Unidos, entre 1880 e 1890, a produção em massa, aumentando o número de assalariados nas indústrias - torna- se necessário evitar o desperdício e economizar mão-de-obra. Surge a divisão de trabalho entre aqueles que pensam (gerentes) e os que executam (trabalhadores). Os primeiros fixam os padrões de produção, descrevem os Para isto, fez-se necessária à padronização do trabalho como maneira de otimizar a produção nas indústrias” (Chiavenato, 2004, TGA, p.49).
Apesar de a empresa estudada atuar no comercio ao invés da indústria, ainda sim e possível ver evidencia da Organização Racional do Trabalho (ORT), de Taylor.
Taylor, em Shop Management (1903), Concluiu que se o operário mais produtivo percebe que obtém a mesma remuneração que o seu colega menos produtivo, acaba se acomodando, perdendo o interesse e não produzindo de acordo com sua capacidade.
Então inserindo essa ideia no cenário da empresa, observamos esse principio nas comissões de vendedores, que é um meio de estimula-los a produzir; Funciona da seguinte forma, cada vendedor tem seu salario “base” (fixado em um salario mínimo), porem ele ganha uma porcentagem sobre tudo que ele vender no mês, mais o seu salario base.
Outro ponto dentro do Estudo de Tempos e Movimentos é a questão da fadiga humana, ainda referindo-se a vendedores (o setor que mais se assemelha a uma linha de produção em uma fabrica). Para combater a fadiga e otimizar o tempo, após uma venda, ao invés do vendedor ir separar e levar o material ao balcão de expedição, os “apoios” o fazem; Esses “apoios” são funcionários do setor estoque que recebem treinamento para dar suporte aos vendedores no ato de suas vendas, separando material, levando-o ao balcão de expedição, etc.
Adm. Cientifica (Taylor): Padronização
Padrão é uma unidade de medida adotada e aceita comumente como critério.
“Taylor foi mais além e passou a se preocupar também com a padronização dos métodos e processos de trabalho, com a padronização das máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias- primas e componentes, no intuito de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e, daí, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.” (Chiavenato, TGA, 2004, p. 82).
Pode-se citar como um dos principais exemplos de padronização da empresa o software de vendas (que gera informações de disponibilidade de estoque, valor do produto, etc.), ele e o mesmo em todas as “máquinas” (computadores), para que assim o funcionário que for realizar alguma tarefa não tenha dificuldade por existir mais de um tipo de software que ele tenha que aprender a operar. Outro ponto é que esse mesmo “sistema” abrange o setor vendas, logística, caixa, financeiro, R.H, onde o acesso é restrito por logins permitindo a cada usuário acesso apenas ao que se refere ao seu setor, à vantagem disso é que a maioria dos comandos do sistema é os mesmo em todos os setores, então caso o funcionário seja transferido de setor, ele já estará habituado ao “sistema”, e logo, o tempo para aprendizado de uma nova tarefa e o custo de treinamento, é reduzido.
Adm. Clássica (Fayol): departamentalização.
Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
"Em uma organização, o agrupamento de atividades se processa em dois sentidos contrários: um, em que as linhas divisórias são verticais, indicando tipos ou variedades de atividades, e outro no qual as linhas delimitadoras são horizontais, indicando níveis de autoridade.” (Chiavenato, TGA, 2004, p.85).
A ideia era a de que as organizações com maior divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas desse, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades etc. Para a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções, a saber:
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